Para Luiz Lima, padrinho da competição, o resultado já era esperado pelo trabalho que foi desenvolvido.
Pamella M Lima
AJEsportes – A natação brasileira encerrou sua participação nos Jogos Mundiais Militares com 30 medalhas conquistadas: dez de ouro, 12 de prata e oito de bronze. Antes, o melhor desempenho do país tinha sido em Zagreb, Croácia, em 1999, quando conseguiu um ouro, quatro pratas e três bronzes. O primeiro lugar geral da natação ficou com a China, com 18 medalhas de ouro. Ao todo, o país conquistou 37 medalhas, incluindo oito de prata e 11 de bronze.
Destaque da equipe brasileira, o sargento Gabriel Mangabeira foi o recordista da competição com seis medalhas: cinco de ouro (100m borboleta, 100m costas, 4x100m medley, 50m borboleta e 50m costas) e uma de prata (4x100m livre).
"Foi um campeonato excelente, acima das minhas expectativas. Eu consegui melhorar o meu tempo e atingir novas marcas. Participar dos Jogos Militares me deu ânimo para o Pan-Americano e os Jogos Olímpicos”, disse Mangabeira.
Destaque também para os sargentos Tales Cerdeira, Fernando Silva e Diogo Yabe, cada um com dois ouros e uma prata. No feminino, Fabíola Molina foi a melhor nos 100m costas, e prata nos 200m costa, nos 50m costas e 50m borboleta, além de prata no revezamento 4x100m livre. Outro bom resultado foi de Dandara Antônio, bronze nos 100m borboleta com o tempo 59s65, um recorde pessoal da nadadora.
Padrinho da competição, o ex-nadador Luiz Lima disse não estar surpreso com o desempenho dos atletas brasileiros na piscina do Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca.
"O desempenho está sendo muito bom em razão da ótima escolha dos atletas, do projeto de seleção que foi feito e dos próprios atletas acreditarem no evento. O nível está muito forte. A China sempre teve uma tradição militar muito forte de pegar grandes esportistas. Se não fosse o mundial de Xangai, a força seria ainda maior. A natação brasileira é uma das melhores do mundo, então para mim não é uma surpresa esse resultado".
A partir da experiência dos Jogos Militares, Luiz Lima também se diz otimista com a capacidade da realização de eventos de grande porte do Brasil.
"O Brasil hoje é um dos melhores países em crescimento econômico e esportivo. É o primeiro evento que envolve todas as nações, é maior do que o Pan-Americano e o que foi feito até agora está sendo sensacional. É claro que a gente sempre tem que melhorar, mas temos mais cinco anos para nos preparar para a Olimpíada", diz o ex-atleta.
Acesse as fotos no site da AJEsportes: http://www.ajesportes.uerj.br/.
Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)
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