sábado, 28 de dezembro de 2013

Fim de Ano… hora de recarregar as energias e curtir a família!

Fim de Ano… hora de recarregar as energias e curtir a família!
Mais um ano acabando… Hora de comemorar e descansar! Período que para muitos é sinônimo de férias!
Um ano se passou e com ele, trabalhos, estudos, passeios, conhecimentos, aprendizados, alegrias, tristezas, encontros, mudanças e também muitas realizações, conquistas de alguns sonhos, de novos amigos, de bens materiais e imateriais, enfim, conquistas que nem imaginávamos ou não esperávamos que viessem tão rapidamente.

Análise das variações climáticas como instrumento de decisões para a gestão pública: um estudo em Alcântara-MA

Análise das variações climáticas como instrumento de decisões para a gestão pública: um estudo em Alcântara-MA
http://www.partes.com.br/2013/12/28/analise-das-variacoes-climaticas-como-instrumento-de-decisoes-para-a-gestao-publica-um-estudo-em-alcantara-ma-2/
Estudos sobre variações climáticas são imprescindíveis para a administração pública pois apresentam informações fundamentais para decisões estratégicas e planejamento de políticas públicas. O objetivo deste trabalho é apresentar uma avaliação estatística da temperatura do ar referente aos meses de janeiro e julho de 2010, 2011 e 2012 do município de Alcântara, estado do Maranhão. Pode-se concluir que no período analisado não houve uma variação significativa de temperaturas. Entretanto a análise apresenta indícios de que os meses ficaram, em média, mais quentes ao longo do tempo, sendo, portanto necessário um maior acompanhamento e estudos das possíveis causas.
Palavras-chave: Gestão pública. Variação climática. Decisões. Análise estatística.
ABSTRACTStudies about climate changes are essential to public administration as they present key information for strategic decisions and public policy planning. The objective of this paper is to present a statistical evaluation of air temperature for the months of January and July of 2010, 2011 and 2012 of the city of Alcântara, Maranhão state. It can be concluded that the analyzed period there was no significant variation of temperatures. However the analysis presents evidence that the months were on average warmer over time, and is therefore a need for further monitoring and study the possible causes.
Keywords: Public management. Climate Change. Decisions. Statistical analysis.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Educação rural frente os desafios do colorido urbano: Incitando o êxodo dos talentos

Educação rural frente os desafios do colorido urbano: Incitando o êxodo dos talentos
Partindo do fato de que o meio rural apresenta os mais baixos índices de escolaridade, sendo o seu povo visto historicamente como um grupo social portador de toda uma gama de déficits culturais, intelectuais e linguísticos, realidade esta construída empiricamente e de inegáveis consequências para formação de uma parcela significativa de nosso povo, objetivou-se através deste trabalho volver os olhos para essa realidade e colocar a educação do campesino na pauta das discussões daqueles que fazem da reflexão sobre os problemas que nos envolve uma constante

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Educação Infantil: direito não atendido


*Célia Regina Batista Serrão
A discussão sobre a Educação Infantil no Brasil tem se intensificado nas últimas décadas e provocado interessantes debates acerca de sua função social, educacional e sobre a ação do poder público na proposição de políticas para o atendimento à primeira infância.
Dados estatísticos nos auxiliam a analisar esse cenário e a identificar tendências no processo de expansão da oferta de vagas na primeira etapa da educação básica brasileira. A situação atual traduz a complexidade da área, marcada por avanços significativos, bem como ameaças de retrocessos. Segundo dados do SEADE - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados, caminhamos a passos largos para a universalização do atendimento às crianças de 4 e 5 anos, em dez anos registramos um crescimento de 28 pontos porcentuais, atingindo, no estado de São Paulo , em 2011, 86,5% de frequência na pré-escola. No entanto, a situação do atendimento aos menores de 3 anos é bastante distinta, atualmente o índice de frequência no estado é de apenas 31,9%.
O aumento da participação da mulher na composição da população economicamente ativa, a redução da taxa de fecundidade, estudos que indicam as contribuições da educação infantil no desenvolvimento e educação das crianças pequenas são elementos significativos para compreensão desse contexto. Porém, quando enfocamos a educação infantil, oferecida em creches e pré-escolas, como um direito das crianças à educação e um direito social de homens e mulheres trabalhadores, temos condições de realizar tal discussão sob outro patamar: trata-se de uma questão pública, vinculada aos direitos humanos, com enormes implicações na formulação de políticas sociais e educacionais.
A Constituição Federal, no art.208, inciso IV, estabelece que o dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade. Em consonância com a Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional define que a Educação Infantil, como primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (art. 29).
Nesta perspectiva, Direito à Educação significa acesso às creches e pré-escolas para que seja propiciado o desenvolvimento integral das crianças como ação complementar à família e sociedade. “A educação infantil tem a sua justificação nas próprias crianças, no seu desenvolvimento integral e na plenitude dos seus direitos de proteção da identidade e prevenção de qualquer tipo de risco, de provisão das necessidades básicas e de satisfação das condições de crescimento saudável e com plena inclusão social, de participação na vida em comunidade” (SARMENTO, 2013, p. 8-9)
Constituir-se como a primeira etapa da Educação Básica confere à Educação Infantil um lugar no sistema educacional brasileiro, portanto legitimidade como espaço de educação das crianças pequenas, que deve ser regulado e supervisionado por órgãos do sistema de ensino, ofertada em locais apropriados e por profissionais habilitados para o exercício da docência. Consta na Resolução nº 5/2009, do Conselho Nacional da Educação, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, que creches e pré-escolas “se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social”.
Assim, asseverar a Educação Infantil como um Direito à Educação, instituído pela Constituição Federal e regulamentado por legislações específicas, é rejeitar propostas de políticas públicas de Educação Infantil que priorizam o atendimento às crianças de 4 e 5 anos e/ou focalizam o atendimento das crianças de 0 a 3 anos nos grupos de maior vulnerabilidade social, ou, ainda, propostas alternativas de atendimento – como bolsa creche, creche domiciliar e afins.

*Célia Regina Batista Serrão é professora do curso de Pedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Doutoranda em Educação e membro do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Sociologia da Infância e Educação Infantil da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A coragem de mudar


*Padre Fabrício Andrade
Chegamos ao final de mais um ano. Dentro de poucos dias, celebraremos o Natal do Senhor. Tempo forte de reflexão e mudança de vida. Como você viveu sua fé durante todo este ano? Foi um ano muito exigente para você? Ou os meses passaram muito rápido que você nem se deu conta? Também pode ser que você esteja dando graças por acabar este ano, na esperança de que 2014 seja muito melhor.

O evangelho de Mateus (1, 18-24) mostra como a novidade do nascimento de Jesus pegou José de surpresa. Sem conseguir entender o que se passava, ele deixa que sua humanidade reaja na defensiva e toma a decisão de obedecer ao anúncio do anjo: “Quando acordou José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa”. José teve a coragem de mudar!

Muitas vezes impedimos que a vontade de Deus se realize em nossas vidas porque não aceitamos que nossos projetos sejam alterados, que nossas decisões não sejam respeitadas e até brigamos com Deus, quando Ele não nos obedece. Como se até Deus tivesse que nos consultar para saber se pode ou não mudar os projetos que tínhamos feito para a nossa vida ou para este ano que chega ao fim. José foi dócil, aceitou livremente que os rumos de sua vida fossem conduzidos por Deus.

Pode ser que na sua avaliação de vida, em 2013 tenha brigado com Deus e com todo mundo para que a sua opinião e as suas decisões fossem soberanas. Entretanto, os acontecimentos e fatos da sua história o conduziram por outros caminhos. Contra aquilo que não podemos mudar, resta-nos acolher! Veja que não estou convidando-o a um conformismo passivo. Porém, existem muitas situações que são maiores do que nós! São José não poderia ser obstáculo para o nascimento de Cristo, então acolheu aquela realidade e foi feliz.

A maturidade humana e cristã não reside no fato de atingirmos certo nível de crescimento onde jamais precisaremos reavaliar a vida e abraçar as novidades que nos visitam (algumas muito boas, outras não tão agradáveis). São José está no evangelho nos ensinando que ser capaz de ponderar, de pensar duas vezes antes de agir é virtude e não fraqueza. Agir no calor dos problemas sempre gera mais problema. Pensar, meditar e ouvir Deus cria o espaço necessário para uma resposta nova aos desafios que a vida nos traz.

Ajudados pela intercessão de São José, façamos nestes dias do último mês de 2013 uma reavaliação da nossa vida e das decisões que planejamos tomar e deixemos que a luz do Cristo que nasce revele os melhores caminhos. Você não está sozinho (a), Ele está com você: Emanuel – Deus conosco! Feliz Natal!!

*Padre Fabrício Andrade é missionário da comunidade católica Canção Nova, em Cachoeira Paulista/SP. É autor do livro “Fortes na Tribulação” pela Editora Canção Nova.

twitter:pefabriciocn
blog.cancaonova.com/padrefabricio

sábado, 21 de dezembro de 2013

Sem violência, por favor!


(*) Por Keiko Ota
É fato e não representa motivo algum de orgulho. Em pleno século XXI, a violência contra a mulher brasileira é assustadora. Ocupamos, infelizmente, a sétima colocação no ranking internacional de homicídios cometidos contra a população feminina. Para se ter uma ideia, ficamos atrás somente de El Salvador, Trinidad e Tobago, Guatemala, Rússia, Colômbia e Belize, segundo o Mapa da Violência elaborado pelo Instituto Sangari.
Nos últimos 30 anos, mais de 92 mil mulheres foram assassinadas no Brasil, sendo cerca de 44 mil somente na última década. O número de mortes, no período analisado, passou de 1.353 para 4.465 – um salto de 230%! Diariamente, mais de 2 mil mulheres registram queixa de violência doméstica praticada pelo marido, namorado ou companheiro.
É preciso dar um basta a esse quadro lamentável. Ainda mais no mês em que celebramos o Dia Internacional de Luta contra a Violência à Mulher. Não podemos mais continuar a ser vítimas contumazes. Até porque contamos com uma das mais avançadas legislações do mundo no que se refere à proteção das mulheres. Falo da Lei Maria da Penha, que enfrenta dificuldades de ser colocada em prática pelo poder público.
Fui vice-presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência contra a Mulher. Ao longo de 2012, estive em diversos Estados brasileiros para verificar a qualidade dos serviços públicos destinados ao atendimento das mulheres vítimas. Conversei com entidades, ONGs, gestores públicos, especialistas e movimentos sobre a situação da população feminina. Em conjunto com os demais integrantes da Comissão, realizamos audiências públicas, onde pudemos ouvir diretamente a sociedade.
O resultado desse trabalho mostrou que temos muito a avançar. Entre outras medidas, os serviços de atendimento às vítimas precisam ser aperfeiçoados e ampliados. Além disso, defendo leis mais duras para os crimes contra a vida, especialmente os que são cometidos contra nós, e a aplicação efetiva da Lei Maria da Penha. Definitivamente, a velha imagem da mulher como símbolo de sexo frágil precisa ser abandonada, ainda mais quando vivemos uma situação em que a violência, infelizmente, persiste com muita força no nosso dia a dia.


(*) A autora é deputada federal. Contatos: dep.keikoota@camara.leg.br / www.keikoota.com.br / (61) 3215-5523

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

DECOLANDO PARA 2014!

                                                                    2014 ESTA AÍ!

        DECOLAMOS AO NOVO ANO PARA REALIZARMOS ALGUNS SONHOS OU  
 CONCLUIRMOS PROJETOS. EM FRENTE, DISPOSTOS, MOVIDOS PELA FÉ EM BOAS NOVAS, A NOSSA ALEGRIA É A CERTEZA DA VITÓRIA EM TODAS AS REALIZAÇÕES!
                                                                    FELIZ 2014!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Fascismo: a grande novidade política do século XX



Por Alcides Leite*

O termo fascismo tem origem na palavra italiana fascio, que significa feixe. O símbolo do fascismo italiano era um machado envolto por um feixe de varas. Este símbolo vinha do Império Romano e representava a autoridade e coesão do Estado.

O Fascismo foi a grande novidade política do século vinte. Outras correntes políticas, como aquelas baseadas no conservadorismo, liberalismo e socialismo, já atuavam, de forma consolidada, nas últimas décadas do século dezenove. Nesta época, a grande maioria dos analistas políticos sequer imaginava que um movimento como o fascismo poderia surgir e ganhar corpo em um momento em que a democracia se fortalecia na maior parte dos países europeus. Friedrich Engels, companheiro de Marx, no prefácio da edição de 1895 do livro “A Luta de Classes na França”, afirmara: “no final do século dezenove nós conquistaremos a maior parte da classe média, dos pequenos governos e dos operários, e aumentaremos o poder no campo (....) não há outro caminho para os conservadores senão romper a ordem democrática.”

Além de inesperado, o fascismo teve outra característica surpreendente: uma data de nascimento bem definida. No dia 23 de março de 1919, no salão da Aliança Comercial e Industrial, na Praça do Santo Sepulcro em Milão, sob o comando de Benito Mussolini, uma centena de pessoas se reuniu para fundar o movimento. Faziam parte do grupo veteranos da primeira Guerra Mundial, sindicalistas e intelectuais nacionalistas.

O programa fascista apresentava pontos considerados avançados para a época, como a defesa do voto feminino e do voto aos dezoito anos, o fim da monarquia, a jornada diária de oito horas de trabalho, a participação dos trabalhadores na gestão das empresas, a parcial expropriação de toda espécie de riqueza por meio de uma pesada taxação sobre o capital e a limitação das propriedades da Igreja.

A ascensão política do fascismo foi meteórica. Pouco mais de três anos após sua fundação, o partido já conquistara o poder central na Itália. Na Alemanha, o fascismo, comandado pelos nazistas, chegou ao poder onze anos depois. Em ambos os países contou como forte apoio popular e com financiamento dos maiores empresários locais. Sem o apoio da maioria da população e, sobretudo, das lideranças políticas, sociais e da burocracia do estado, o fascismo não teria conseguido se estabelecer por tanto tempo no poder. A situação de descrédito nas instituições liberais, a crise econômica do pós-guerra e a decadência dos partidos políticos tradicionais contribuíram para o fortalecimento dessa corrente.

Ao contrário dos socialistas e liberais, os fascistas jamais se colocaram como defensores de uma ideologia definida. Eles contavam com a liderança e voluntarismo de seus expoentes. Robert Paxton, um dos principais historiadores do tema, em seu livro “A Anatomia do Fascismo” diz: “O fascismo estava mais ligado a mobilizar as paixões que moldassem a sua ação, do que a uma bem articulada filosofia. Na base estava o apaixonado nacionalismo, aliado à conspiratória e maniqueísta visão da história como uma batalha entre o bem e o mal, entre o puro e o impuro, na qual a própria comunidade ou nação é a vítima. O fascismo no poder é um composto, um poderoso amálgama de diferentes, mas misturáveis, ingredientes conservadores, nacional-socialistas e radical-direitistas, unidos pelos inimigos e paixões comuns com a finalidade de regenerar, energizar e purificar a nação, ao custo das instituições livres e do estado de direito”.

Mesmo não contando com uma ideologia definida, o fascismo apresentava características que foram estudadas anteriormente por importantes pensadores. Nietzche havia atacado o moralismo complacente e conformista dos burgueses em nome de uma forte e pura independência de espírito. Ele idealizara um super-homem de espírito livre, libertador, independente das crenças. Gustave Le Bon tinha escrito o famoso livro “A Psicologia das Massas”, que mostrava que o coletivo poderia ter comportamento diferente dos seus componentes, tomados individualmente. A massa, portanto, poderia ser facilmente manipulada. Freud descobrira o poder do subconsciente no processo de pensamento humano, enfraquecendo o pensamento liberal sobre a independência racional das pessoas. A teoria da evolução de Darwin contribuiu para justificar a existência de raças privilegiadas, tese grata aos nazistas. Francis Galton, primo de Darwin, havia desenvolvido a eugenia, que propagava a seleção dos melhores indivíduos como reprodutores. Durkheim verificara ser a sociedade moderna uma massa sem laços sociais que trocou a solidariedade orgânica (laços formados dentro das comunidades, da família e da igreja), pela solidariedade mecânica (laços formados pela comunicação moderna da propaganda e da mídia).

No livro citado acima, Robert Paxton define algumas característica importantes do fascismo. Diz ele: “O fascismo pode ser definido como uma forma de comportamento político marcado pela preocupação obsessiva com o declínio, a humilhação e o vitimismo da comunidade e pela compensatória cultura da unidade, energia, e pureza, na qual um partido popular, formado de comprometidos militantes nacionalistas trabalhando em efetiva colaboração com as elites tradicionais, abandona as liberdades democráticas e persegue com violência redentora e sem ética ou restrição legal, objetivos de limpeza interna e expansão externa”.

Embora tenha deixado tristes e profundas marcas na primeira metade do século vinte, o fascismo não pode ser considerado um fenômeno isolado. Esta forma de autoritarismo encontra-se inoculada no organismo social. Sem uma contínua vigilância, o enfraquecimento da democracia, motivado por crises econômicas e morais, pode criar as condições para que o vírus do fascismo volte a se manifestar e a se fortalecer sob uma nova roupagem. A lição da história deve nos manter alertas para que nunca mais se repita as terríveis experiências fascistas, sobretudo sob a forma repudiável do nazismo.


* Alcides Leite é economista e professor da Trevisan Escola de Negócios

O mundo dos Smartphones

Que os smartphones dominaram o mundo da telefonia celular não é novidade para ninguém. Até por que, atualmente, ter um celular significa muito mais do que fazer e receber chamadas, ou mandar e receber sms. O celular é o meio por onde as pessoas passam a maior parte do tempo conectadas ao mundo através de várias redes sociais e aplicativos. Deste modo, quanto maior a velocidade e a memória do dispositivo, maior a procura por ele. Todos os dias aparecem modelos novos, de várias marcas e sistemas operacionais, que brigam pela preferência do público. E junto com os IOS, Androids e Windows Phones, os acessórios para os aparelhos fazem a cabeça da galera! Desde os cases e películas protetoras aos fones de ouvido, os acessórios representam a possibilidade de personalizar e até otimizar o aparelho. Independente de a intenção ser trocar o modelo por um mais moderno, ou só quer deixar o smartphone melhor e com sua cara, as opções do mercado são infinitas!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Por uma escola mais democrática e participativa

 
 

(*) Gilmar Silvério

 

A escola deve ser o espaço privilegiado para o exercício da cidadania. Isso significa preparar as pessoas para que elas saibam encarar o seu papel na sociedade. Para tanto, é preciso construir um processo participativo e democrático, que começa por transformar o ambiente escolar em um cenário que reproduza o que ocorre no dia a dia.

Daí que se não tivermos o devido cuidado com nossas crianças e adolescentes, não alcançaremos o objetivo maior da educação, que é formar cidadãos capacitados a entender e enfrentar os desafios do mundo. A construção desse olhar passa, necessariamente, pelo fortalecimento dos conselhos de escola, que não podem ser encarados como algo burocrático.

Os tempos são outros. Pais, professores e funcionários devem ter uma participação ativa nesse processo, auxiliando inclusive na sua organização. Em Santo André, na região do ABC paulista, em um universo de 32 mil alunos da rede municipal de educação, mais de 11 mil pessoas votaram na criação desses conselhos em cada um dos estabelecimentos de ensino.

O desafio, permanente, é que os conselhos sejam ouvidos e tenham uma atuação significativa para criar uma escola aberta à participação de toda a comunidade. Mas é preciso ir além e avançar mais para consolidarmos um ambiente escolar efetivamente democrático. Por isso, nossa decisão de engajar os próprios estudantes, por meio de representantes escolhidos por eles, nas reuniões dos conselhos.

A ideia é que os alunos possam pensar em propostas para a cidade de seus sonhos. Ou seja, é o cidadão ultrapassando, de fato, os limites do muro da escola. Para incentivar isso, há, inclusive, o Plano Plurianual Estudantil, ocasião em que a "cidade do futuro" é discutida por quem irá viver nela.

Esse esforço todo resultou na criação dos conselhos mirins. Alunos de até dez anos se organizam para construir um ambiente educacional mais interessante, significativo e autônomo. Com isso, estamos incentivando nossos pequenos cidadãos a participar da construção de uma cidade mais humana, alegre e feliz.

 

(*) O autor é professor da rede estadual de ensino e secretário de Educação de Santo André. 
E-mail: gsilverio@santoandre.sp.gov.br.

 

 

 

 

 

O MEDO DA MORTE NA IDADE MÉDIA: UMA VISÃO COLETIVA DO OCIDENTE

 
 

 O MEDO DA MORTE NA IDADE MÉDIA: UMA VISÃO COLETIVA DO OCIDENTE

Dhiogo Caetano no livro: O MEDO DA MORTE NA IDADE MÉDIA: UMA VISÃO COLETIVA DO OCIDENTE propõe uma discussão sobre o imaginário relacionado ao medo da morte na Idade Média. O autor ressalta que o homem pode conseguir refrear todos os sentidos e paixões do mundo material, no entanto não poderá fugir da experiência de morrer seja ele um homem religioso ou pagão. É o medo dessa experiência um dos focos principais do livro.

O livro traz uma investigação e análise de uma discussão bibliográfica sobre o tema morte em um recorte temporal de vários séculos.

A obra se divide em dois capítulos visando uma maior compreensão do tema proposto. No primeiro capítulo, Caetano trabalha a teoria e historiografia visando descrever como o medo de morrer se comportava dentro da historiografia. Podendo ser visto que a formação do medo coletivo traz várias consequências para o Ocidente e possibilita uma análise mais profunda com relação aos conceitos de cultura, civilização, memória coletiva e religiosidade de forma homogênea.

A morte como fenômeno físico, já foi evidentemente estudada, sendo um objeto de pesquisa de muitos pesquisadores, porém ainda permanece como um mistério. "Quando aventuramos no terreno do psiquismo, a morte nos auxilia na investigação da mentalidade humana, colocando em destaque o medo do homem de que um dia a vida chegará ao fim". (DELUMEAU,1989,pp.90-8)

Dentro da Nova História ampliaram-se os objetos de estudo, se fazendo possível analisar até mesmo termos subjetivos como o medo o qual envolve a História das Idéias, História das Mentalidades e História das Religiões.

Caetano nos deixa claro que trabalhar essa questão (a da memória) é fundamental para a compreensão e análise do medo em um período que nos retrocede cronologicamente. A construção de uma memória coletiva do Ocidente Medieval é essencial para responder os inúmeros questionamentos levantados pelo próprio processo investigativo. Portanto essa é pretensão desse capítulo.

Já o segundo capítulo Caetano trabalhado o medo de morrer e a concepção de religião e mentalidade na Idade Média. Foi analisada a visão coletiva do homem medieval diante do medo de morrer e o domínio abstrato dos símbolos, o qual revelava um mundo que se estende além do aqui e do agora, aflorando a concepção de uma decisiva consciência que vislumbra que o medo da morte não é somente considerado um aspecto que fascina, mas ao mesmo tempo, aterroriza a humanidade, historicamente sucede de fontes de inspiração para doutrinas filosóficas e religiosas bem como uma inesgotável fonte de temores, angústia e ansiedade para os seres humanos.

Juntamente com a configuração da sociedade, não podemos deixar de lado o processo de configuração de uma mentalidade coletivamente religiosa, dotada de objetivos e métodos próprios. Estruturando como disciplina a etnologia conseguindo ganhar reforços poderosos de discussão positivista e evolucionista para a análise do sistema religioso.

O estudo dos comportamentos sociais na Idade Média mostra que as crenças e práticas beneficiaram a constituição de um novo campo do conhecimento, tornando-se uma disciplina autônoma, na medida em que categoria social e sociedade tornavam papel privilegiado do estudo, entre eles à religião que passava a merecer maior atenção, com um estudo mais objetivo e sistemático. O termo religião se estruturou num contexto de lentas e definitivas laicizações, conhecendo vários significados, de diversos autores, que promoveram o método comparativo entre sagrado e profano, sociologia e antropologia, abrindo caminhos importantes para uma proposta, mas adequados à abordagem historiográfica; conjugando o desenvolvimento e a vivência de crenças religiosas, um estudo rico e complexo, passando pela produção no campo da mentalidade, demonstrando ser um campo fértil para a contínua reflexão metodológica e historiográfica.

No entanto, o homem na Idade Média se encontrava submisso aos dogmas e práticas religiosas, que tornavam severos os sistemas em geral; ideia transferida graças à memória. Tais fatores deixavam o homem medieval conformado com a miséria vivida, com a peste que assolava, pois somente com a dor, a renúncia e a purificação da morte que o homem garantia a salvação e o paraíso. Tornando possível abordar a relação do homem com a morte em vários aspectos: o biológico, o jurídico, o econômico, o social etc. Na obra, o homem diante da morte, de Philippe Áries (1990) podemos perceber o processo de domesticação da morte; ou seja, uma forma de viver com tal fenômeno como algo natural; nascido por ocasiões do trauma primitivo diante do fato inelutável da morte até a incorporação desta na vida humana.

Caetano nos apresenta uma investigação sobre o medo de morrer não deixando de destacar o controle sobre o corpo na Idade Média. O homem para ter uma boa morte segundo Caetano deveria controlar e disciplinar os desejos do corpo.

Assim, ao analisar o medo da morte na Idade Média, deparamo-nos com regras e comportamentos que favoreciam para uma boa morte, ou seja, uma preparação para o pós-morte que requeria práticas diárias para eliminar os desejos da carne.

Em suma podemos concluir que Caetano descrever o medo de morrer, afirmando que o tema é difuso e que envolve o mistério, o fascínio do além como algo desconhecido e temido ao longo dos séculos. Na Idade Média tal medo se expandiu com um grande temor que espreitava os indivíduos, o medo foi a ameaça; transbordando do imaginário do homem medieval, e penetrando na vida real e cotidiana, e isso ficou denotado e demonstrado na arte, na escrita, nas práticas e nos ritos de uma coletividade cristã ocidental, que se designava sitiada, desmobilizada diante do medo de morrer.

A morte foi e sempre será o principal medo que assola a humanidade.

 Dhiogo Caetano - Professor, historiador, poeta, cronista e colunista.

Uruana -Go 

dhiogocaetano@hotmail.com

COMENTÁRIO DE LIVRO

 
 

O SUCESSO
 
NÃO OCORRE POR ACASO...
 

nair lúcia de britto


Alguns leitores manifestaram agrado pela matéria que escrevi sobre uma reportagem que eu fiz, no ano de 1991, com a atriz Eva Wilma. Por conta disso, uma leitora fez-me uma surpresa muito agradável. Deu-me de presente o livro O Sucesso não Ocorre por Acaso, de Lair Ribeiro, da Editora Rosa dos Tempos.

Entre sorrisos decorrentes desse gesto tão gentil eu abri o livro, já com a intenção de ler e escrever um comentário. A edição é do ano de 1992, mas as mensagens contidas no livro continuam e continuarão positivas. Porque o tempo nunca apaga o que realmente vale!

-- Olha --, digo e agradeço à essa minha querida leitora -– li o livro num só dia e não só reconheci algumas verdades, como também me diverti muito!
 
Isto porque, embora a obra contenha muita propriedade e seriedade, o autor desenvolve seu trabalho com muito bom-humor... o que torna a leitura fácil e agradável.

Eu acho que esse livro deveria ser como um "livro-de-bolso", para aquelas pessoas que desanimam facilmente diante dos obstáculos que surgem diante daquilo que se propõe a fazer. Bem, devo confessar, que isso às vezes também acontece comigo. E, se acontecer de novo, vou dar uma olhada nesse livro! "É simples, mas não é fácil...", ele vai logo avisando.

Uma das citações que eu gostei muito foi esta:

O passarinho não canta porque está feliz. Ele está feliz porque canta!

Lair Ribeiro explica que o cérebro de uma pessoa capta a mensagem que ela lhe envia. Com uma mensagem pessimista, a pessoa vai ficar ainda pior. Mas, se a pessoa demonstar uma atitude feliz, mesmo que não esteja, ela acabará por se sentir feliz. Daí vem o ânimo para realizar o projeto desejado, o que já é um passo positivo para ser bem-sucedido.

Deixe as experiências e mensagens positivas irem substituindo as negativas, em sua auto-estima, recomenda o médico.
 
São muitos os detalhes para conquistar o sucesso. Mas mesmo os menores detalhes fazem a grande diferença.

"Qualquer dia desses", "Algum dia" -- ele avisa: Esse dia não existe no calendário. Quem tem uma boa proposta de trabalho não deixe para "algum dia", comece hoje, agora, já... já... já!

Bem, penso eu, ler esse livro já é um bom começo!


EdUFSCar lança livro sobre arquitetura e urbanismo moderno brasileiro

 
Autora aborda a preservação e a gestão do patrimônio arquitetônico do Brasil, a partir de análises de projetos realizados em Salvador

A Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) lança livro da arquiteta e urbanista Ana Lúcia Cerávolo, "Interpretações do patrimônio: arquitetura e urbanismo moderno na constituição de uma cultura de intervenção no Brasil, 1930-1960". O livro fala sobre a questão das políticas públicas de preservação e gestão do patrimônio cultural, dialogando com narrativas existentes sobre o patrimônio no Brasil, inserindo-se no questionamento da construção e reconstrução da cultura arquitetônica no País após o movimento moderno.
No livro, foram analisados dois projetos realizados em Salvador, na Bahia: a restauração e conversão do Convento de Santa Teresa no Museu de Arte Sacra da Bahia e a restauração e adequação do Solar do Unhão para abrigar o Museu de Arte Moderna da Bahia; para isso a autora ainda faz uma ampla revisão historiográfica sobre a política de preservação no país e a prática de intervenções realizadas por vários agentes desde a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), há 70 anos.
Ana Lúcia é arquiteta, possuindo doutorado na área de Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo Moderno pela USP, com ênfase em intervenções e restauração sobre o patrimônio cultural. Também coordenou ações patrimoniais em São Carlos por mais de dez anos, atuando desde 1994 como pesquisadora do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), com projetos sobre arquitetura e urbanismo moderno. O livro foi lançado neste sábado, 9 de novembro, e já se encontra disponível para venda na Livraria da EdUFSCar, localizada na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar, próximo à Biblioteca Comunitária (BCo), ou pelo site www.editora.ufscar.br. Mais informações pelo telefone (16) 3351-9622.

https://filosofiaemtransito.wordpress.com/2013/12/16/o-transito-a-transformou-ou-teria-sido-a-vida/

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Natal Iluminado 2013: programação no Ipiranga terá o grupo Barbatuques - Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo

Natal Iluminado 2013: programação no Ipiranga terá o grupo Barbatuques - Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo


Natal Iluminado 2013: programação no Ipiranga terá o grupo Barbatuques


Coral da Gente e artistas locais fazem apresentações gratuitas no Parque da Independência





A grande novidade desta edição do Natal Iluminado acontecerá no bairro: o Parque da Independência vai ganhar uma “Praça de Natal”, com uma árvore de cinco metros de altura, além de um fim de semana com evento natalino que inclui apresentação do Coral da Gente, do Instituto Baccarelli, composto por 25 vozes e um regente, e ainda uma programação local em palco especialmente decorado e a presença de Papai Noel. Durante todo o mês, haverá também árvores naturais iluminadas para decorar o entorno, transformando o local em ponto de visitação para a população.



A Subprefeitura de Ipiranga recebe, neste sábado, dia 14, o grupo Barbatuques, atração inédita neste Natal. Referência internacional em percussão corporal, o grupo Barbatuques produz música utilizando apenas o próprio corpo como instrumento musical, a partir de efeitos de voz, palmas, estalos, batidas, mãos e pés em sintonia.



Serviço:

Natal Iluminado na Praça – 14 e 15 de dezembro







IPIRANGA

Local: Parque da Independência



14/12 -

14h – 20h - Papai Noel



14h-15h - Barbatuques

15h-15h40 - Abertura Ecumênica

15h40-16h20 - Cantata de Natal "Que haja paz na terra nesta noite", criada por Randy Vader e Jay Verde. Regente Quinzinho Oliveira

16h20-17h - Venny (cantora)

17h-18h - Coral do Centro de Convivência da Terceira idade

18h-19h - Larissa Cavalcanti (cantora)



15/12

15h – 20h - Papai Noel



14h-14h40 - Banda da Guarda Civil Metropolitana

15h-15h40 - Coral da Gente – Instituto Baccarelli

16h-16h40 -

17h20-17h30 - Larissa Lima

18h-19h - Venny (cantora)

19h-20h - Tatá Brasilina e Malandragem Patuá



Programação local - informações com a Subprefeitura pelo tel.: 2808-3613.





A programação completa do Natal Iluminado 2013 na cidade de São Paulo pode ser conferida no site oficial: www.cidadedesaopaulo.com/natal.





quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Natal Iluminado no Parque da Independência

Natal Iluminado 2013: programação no Ipiranga terá o grupo Barbatuques

Coral da Gente e artistas locais fazem apresentações gratuitas no Parque da Independência

A grande novidade desta edição do Natal Iluminado acontecerá no bairro: o Parque da Independência vai ganhar uma "Praça de Natal", com uma árvore de cinco metros de altura, além de um fim de semana com evento natalino que inclui apresentação do Coral da Gente, do Instituto Baccarelli, composto por 25 vozes e um regente, e ainda uma programação local em palco especialmente decorado e a presença de Papai Noel. Durante todo o mês, haverá também árvores naturais iluminadas para decorar o entorno, transformando o local em ponto de visitação para a população.

A Subprefeitura de Ipiranga recebe, neste sábado, dia 14, o grupo Barbatuques, atração inédita neste Natal. Referência internacional em percussão corporal, o grupo Barbatuques produz música utilizando apenas o próprio corpo como instrumento musical, a partir de efeitos de voz, palmas, estalos, batidas, mãos e pés em sintonia.

Serviço: 
Natal Iluminado na Praça – 14 e 15 de dezembro



IPIRANGA
Local: Parque da Independência

14/12 - 
14h – 20h - Papai Noel

14h-15h - Barbatuques 
15h-15h40 - Abertura Ecumênica
15h40-16h20 - Cantata de Natal "Que haja paz na terra nesta noite", criada por Randy Vader e Jay Verde. Regente Quinzinho Oliveira
16h20-17h - Venny (cantora) 
17h-18h - Coral do Centro de Convivência da Terceira idade
18h-19h - Larissa Cavalcanti (cantora)

15/12
15h – 20h - Papai Noel

14h-14h40 - Banda da Guarda Civil Metropolitana
15h-15h40 - Coral da Gente – Instituto Baccarelli
16h-16h40 - 
17h20-17h30 - Larissa Lima
18h-19h - Venny (cantora)
19h-20h - Tatá Brasilina e Malandragem Patuá

Programação local - informações com a Subprefeitura pelo tel.: 2808-3613.
 

A programação completa do Natal Iluminado 2013 na cidade de São Paulo pode ser conferida no site oficial: www.cidadedesaopaulo.com/natal.