segunda-feira, 9 de setembro de 2013

VIVA A VIDA, VIVA!




Recentemente estávamos reunidos para a celebração de um aniversário infantil: “Um dia de estrelas”, e falávamos dos dons do caricaturista que animava a festa, da coragem em se deixar desenhar e dos toques de beleza dos traços no papel. Enquanto isso também surgiu o comentário sobre a queda das Muralhas de Jericó, pois alguém que dificilmente levantaria do sofá para caricaturizar, com iniciativa inusitada veio mostrando o seu retrato também. Eis que de modo direto, uma tia perguntou:

- Você já viu enterro de rico?

Olhei com reflexão, mas a minha memória, ainda bem, não teve tempo de relembrar algum enterro. Nisso, ela começou a explicar:

Enterro de rico é assim: Este que fomos foi num crematório. Os convidados ficam em um salão preparado como para uma apresentação teatral, e em certo momento começa uma homenagem de despedida com imagens e dizeres compondo uma espécie de filme sobre o tempo de vida da pessoa que faleceu. Há efeitos com luzes coloridas e o derrame de pétalas de rosas sobre o caixão. É neste momento que ocorre a despedida para os amigos, já que os parentes mais próximos ainda se dirigem à outra sala para o ritual da cremação.

Quando terminou a explicação sobre o enterro, realmente tudo bonito, ressalvado o sentimento fúnebre pela triste perda de alguém, como era dia de festa, o assunto logo mudou para outro e já estávamos a mostrar as caricaturas entre os familiares, percebendo os detalhes que chamam atenção em cada um: sorriso, formato dos dentes, penteado, formato dos olhos, alguns com detalhes das roupas ou brincos, desenhos em duplas e até um com a família reunida. Que lembrança bacana! E o aniversário todo foi maravilhoso, pois muito bem preparado pelos anfitriões. Parabéns!

Bem mais tarde, refleti novamente sobre o enterro de rico, e foi claramente que meu pensamento cresceu no sentido de colocar-me no lugar da pessoa falecida: apresentariam um filme verdadeiro sobre mim? Imediatamente a sensação de desconforto bateu em minha consciência e ali estava uma grande possibilidade para que a minha vida girasse em volta por cima de tudo o que fui até hoje... para que eu começasse a ser uma pessoa melhor. Lembrei-me de inúmeras vezes em que mais chorei do que sorri; dos momentos de discórdia, da preguiça dos dias cinzentos só para mim, em que de modo egoísta não fui com a minha família nos shows de rock, no futebol, no shopping ou no parque. E teve um tempo em que ainda emburrava se não tivesse alguém para ir comigo na Igreja. Meu Deus! Hoje vejo que levei tudo muito seriamente. Quem gostaria de sair ou sentir saudade de alguém chato? Só que eu não gostaria que fosse assim... Em meus planos retilíneos, ao morrer, o meu filme de estrelas anunciaria uma mulher realizada, sorridente, confiante e de alma livre. Alguém que verdadeiramente despertasse saudade. Agora, conversando com o leitor, digo que estava longe de ser esta pessoa tão querida, pois meu filme retrataria 70% ou mais do meu ser implicante... Com implicações diversas no sentido de fazer alguém largar o cigarro, pois o tabagismo é muito prejudicial à saúde de quem fuma e das pessoas que inalam a fumaça fedorenta... mas, descobri que insistir, atormentar, é implicar e isso talvez não seja a melhor maneira de ajudar! Implicância com o quarto bagunçado... e, com a ausência de orações. Finalmente também seria preciso acabar com o excesso de sentimentalismo resultante de um amor piegas do tipo que requer atenção exclusiva... 24horas. Nossa... que bom que a festa das estrelas foi em dois salões: um para as brincadeiras das crianças e um para os adultos, pois pude assimilar um conteúdo que estava em falta na minha vida.

Se há importância correlacional entre os temas daquele dia? Sim, há! Aniversário é celebração de ano de vida e morte é celebração de entrada na vida eterna.

Algumas pessoas tem a possibilidade de comemorar o aniversário com um bolo, com vela, com uma festa de parabéns, e então organizam o evento para que fique bem alegre e bem bonito. Outras, mesmo não podendo sequer comprar um bolo, estando vivas passam o dia de aniversário, pois ganham mais um ano na terra.

Tem gente que não gosta de falar da morte, mas a verdade é que para morrer basta estar vivo. Todos nós morreremos em algum momento... Para aqueles que já são capazes de conduzir as suas vidas, digo que é preciso preparo! A vida que levamos nos levará ao nosso destino final! Quem cuida da sua vida, dos seus atos, segue em bom comportamento de acordo com os mandamentos de DEUS, caso não se desvie estará em salvação, que á a vida eterna.

- Quem disse que é fácil convencer alguém a fazer o que não quer?

No início do texto foi escrito sobre a queda das Muralhas de Jericó, pois bem, explico: o conceito de uma passagem bíblica foi utilizado como um comparativo, pois a história da queda das Muralhas de Jericó nos ensina um meio poderoso para vencer dificuldades e problemas tidos como insolúveis.

A composição geográfica situa Jericó à aproximadamente 8 Km da costa setentrional da parte seca do Mar Morto, 27 Km de Jerusalém, ao lado ocidental do rio Jordão, diante de região montanhosa que leva à Serra de Judá. Os primeiros habitantes, próximos às margens do rio Jordão, pensando em proteção contra a invasão de outros povos, construíram a grande muralha com cerca de 10m de altura e 4m de largura, dispostos em dois muros, com cerca de 3m de espaçamento entre ambos.

Jericó, descrita como Cidade das Palmeiras, abrigava abundantes campos, fator de atrativo para a habitação dos povos. Historicamente as muralhas existiram e eram amontoados de pedras, que Josué e o povo de Israel se dispuseram a derrubar para a libertação de divisas. Eles caminharam circundando as muralhas, e após sete voltas, bradando e ao toque das trombetas, as muralhas foram derrubadas.

Esta é a passagem bíblica sobre as Muralhas de Jericó, e um avanço neste sentido, nos permite explicar que o parágrafo ilustra uma barreira de pedra: a existência de uma muralha. Em contrapartida, quando iniciamos o texto, falávamos em outra espécie de barreira: aquelas situadas no interior das pessoas e que muitas vezes são impeditivos de realizações. Estigmas são barreiras! A vergonha, o medo e a insegurança são barreiras.  

Com mais de 10.000 anos, Jericó é considerada a cidade mais antiga existente. Digamos que muitos aniversários de vida ou de morte já se passaram e que a mensagem de JESUS CRISTO ainda é propagada, pois as muralhas que derruba são diferentes: Ele liberta o homem de todas as barreiras feitas dentro de seu próprio coração, mente ou alma. Contudo, para vencer tais barreiras e ultrapassar as nossas dificultosas muralhas é preciso fé e confiança em Deus, em Jesus, na santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, as verdadeiras estrelas que criaram e guiam nossas vidas, aguardando-nos para o sempre!

BÍBLIA. Fonte bíblica para o estudo da palavra de Deus sobre a queda das Muralhas de Jericó: Josué, 6: 1-27.









segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Quando a beleza é forjada

Quando a beleza é forjada
Dizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo… Sim, ele poderá convencer os outros de sua angelitude – mas que trabalheira! Mario Quintana  

domingo, 1 de setembro de 2013

Neve em pote

Neve em pote
Férias de julho. Os filhos, cansados de enfrentar o frio, pedem ao pai uma viagem para um lugar de calor escaldante. Para eles, o período de férias não combina com o rigor do inverno. A esposa e os filhos partem para uma cidade litorânea, de clima mais aprazível. O homem, devido ao trabalho, permanece na cidade em companhia de seus cães.