terça-feira, 27 de junho de 2017

Textos da edição 41 - Janeiro de 2004


::comportamento::

Foto: Sérgio Luis Antério

Acontecimentos
Q
ue acontecimentos nos esperam para este novo ano de 2004? Para as projeções econômicas, políticas ou sentimentais, há especialistas suficientes, mas seguramente este ano que se inicia será magnífico para aqueles que assim o desejarem.  Por que? Porque tudo de bom acontece para os que fazem e querem o melhor.  Leia artigo de Madalena Carvalho



::educação::


Começar de novo por Sandra Kezen
Vamos distribuir carinho e atenção (é de graça), vamos brincar como crianças, deixemos o mau humor de lado, vejamos o lado bom das pessoas e das coisas. Façamos novos amigos e compartilhemos nossos segredos com eles. Vamos conversar mais com os idosos e ouvir suas histórias.




::cotidiano::

Foto: Jaqueline Novaes






::outros artigos::
Com a disseminação da informática, internet e pontos de acesso gratuitos, o turismo virtual passa a ser uma possibilidade para quem não tem tempo e/ou dinheiro. Leia: A Opinião Pública: uma construção a partir da aliança entre o turismo e a internet
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por Washington Sorio



Reflexão: As tecnologias do terceiro milênio


domingo, 4 de junho de 2017

Turismo 2.0: novos hábitos dos viajantes redefinem identidade dos destinos

Orlando, nos Estados Unidos, é um exemplo dessa tendência; cidade já é identificada como muito mais que parques temáticos 

 

São Paulo, junho de 2017 – Antes da internet, o entendimento das necessidades e interesses dos viajantes era um processo bem mais lento. Isso só era possível por meio de enquetes e pesquisas, depois que a viagem já tivesse sido concluída. Para o turista, restava adaptar-se às condições do destino e da viagem. Por isso, era mais difícil mensurar os resultados das reclamações, sugestões ou críticas.

Na era da comunicação digital e da internet, o turismo 2.0 chegou para facilitar esse entendimento. E não só isso, os novos hábitos de consumo dos turistas modelam um novo formato de viagem e destinos.

A presença das agências de viagem online, como o Decolar.com – que tem 18 anos de história –, gerou uma mudança em relação à interpretação dos interesses e hábitos dos viajantes. Com o uso de questionários, feedbacks, fotos e comentários em redes sociais ou contato na central de atendimento ao cliente, o turista começa a ser ouvido e ganha voz. Com isso, as agências, atentas a essas considerações, começam a oferecer melhores ofertas de produtos, de acordo com a demanda do usuário.

 

Entre muitas tendências que podem ser destacadas, dois comportamentos diferentes costumam determinar a identidade do destino:

 

1.                  Viagem personalizada: o usuário que utiliza a internet para montar seu próprio pacote de viagem, de acordo com suas necessidades (podendo escolher destino, hotel, horário de voo de sua preferência, além de combinar diversos produtos em uma única compra). A oferta tradicional, de um pacote de viagem fechado, não interessa mais. O usuário quer escolher cada detalhe da sua viagem, sem a intervenção de terceiros.

 

2.                  Viagem por recomendação: o viajante que, a partir de sugestões e comentários da escolha de seu produto e viagem, modela a identidade do destino. Isso faz com que os fornecedores, atentos às novas tendências, também mudem a sua estratégia. Ex.: um usuário deixa de comprar um tour tradicional para fazer um passeio diferente no destino – de acordo com sugestões e indicações de outros viajantes.

 

"Para entender exatamente os interesses dos viajantes, é preciso um grande número de informações para serem avaliadas corretamente. Nós observamos as mudanças de comportamento constante dos nossos usuários. Um exemplo de destino que foi remodelado recentemente é Santiago do Chile, que se tornou um destino de compra, um valor importante e surpreendente para uma cidade que não tinha essas características. Mas, talvez, o melhor exemplo seja Orlando, que já não é mais sinônimo de parques temáticos. Hoje, é um destino procurado para compras, praias e passeios turísticos combinados com parques", afirma André Alves, Country Manager do Decolar.com.

Quando falamos da "Cidade Bela", como é conhecida Orlando, a primeira coisa que vem à cabeça são os parques mais famosos do mundo. Mas o destino tem muito mais! Hoje, além dos parques, Orlando é procurada pelos seus famosos restaurantes, outlets, shoppings, praias encantadoras, museus e excelentes opções de hospedagem.

 

 

FECOMÉRCIO RJ LANÇA PESQUISA NACIONAL DE CONSUMO CONSCENTE NA SEMANA DO MEIO AMBIENTE

 

 

Consumo Consciente: parcela de brasileiros que afirma ter hábitos que levam em conta a preservação do meio ambiente é recorde em 2017

 

72% dos consumidores informam ter hábitos que levam em consideração a preservação do meio ambiente, diz pesquisa nacional da Fecomércio RJ/Ipsos. Nove em cada dez brasileiros buscam economizar água e energia

 

O brasileiro reconhece a importância de atitudes cotidianas ligadas ao consumo e busca manter práticas melhores em relação ao meio ambiente. Uma preocupação que abrange medidas diversificadas segundo pesquisa nacional sobre Consumo Consciente, realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos desde 2007. A maior adesão dos brasileiros verificada é para itens relacionados à economia de energia e de água: são eles "Apagar as luzes ao sair de um recinto" e "Fechar a torneira ao escovar os dentes", ambos informados como hábitos por 9 em cada 10. Chama atenção também a prática de hábitos como "Adquirir eletrodomésticos que funcionem com menor consumo de energia" (63%), "Utilizar o transporte público ou bicicleta ao invés de carro" (53%), "Reduzir o uso de papel e produtos descartáveis" (42%) e "Separar óleo de cozinha para reciclagem" (41%).

 

Quando questionados em relação ao uso de sacolas plásticas, 16% dos brasileiros informaram que utilizam sacolas consideradas mais ecológicas (como as de pano), praticamente estável em relação ao ano de 2016. No entanto, quando perguntados se estariam dispostos a pagar por uma sacola ecológica, 58% dos brasileiros disseram que sim.

 

Reciclagem de lixo

 

Menos da metade da população brasileira (48%) separa o lixo para reciclagem, o que representa uma leve piora na comparação com o ano passado, quando 51% dos entrevistados afirmaram que faziam a separação. A pesquisa mostra que cresceu em 4 pontos percentuais a falta de confiança quanto à reciclagem efetiva – na ponta, após a coleta pelos responsáveis pelo serviço, em geral, de competência municipal. Na opinião de 67% dos brasileiros, o lixo reciclado acaba sendo misturado na coleta pública, sem a devida separação, o que acaba desestimulando a prática.

 

Cresce consumo de alimentos orgânicos

 

O mercado brasileiro de alimentos orgânicos segue em alta. O consumo destes produtos cresceu 4 pontos percentuais, chegando a 28% da população, na comparação com o ano anterior. Em relação à aquisição de produtos em geral, 79% dos brasileiros informaram que "Verificam armários e geladeira antes de efetuar compras", 63% "Solicitam nota fiscal ao comprar um produto ou contratar um serviço" e 79% "Utilizam sobra de refeições para fazer uma nova refeição", atitudes conscientes e ainda mais comuns em períodos de contração no mercado de trabalho.

 

A pesquisa nacional sobre Consumo Consciente foi realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos, no período de 1 a 15 de março de 2017, com amostra de 1200 entrevistados no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 64 cidades brasileiras.