domingo, 31 de agosto de 2008

POR QUE ELES PREFEREM OS CARROS E ELAS A CASA?

POR QUE ELES PREFEREM OS CARROS E ELAS A CASA?
(Autor: Antonio Brás Constante)

Por que os homens gostam tanto de carros enquanto as mulheres preferem o conforto de um lar? Muitos dizem que isto acontece devido à maneira como ambos (homem e mulher) são geralmente criados. Enquanto a casa é uma espécie de porto seguro para elas, o carro fornece toda liberdade de que eles precisam, e ainda pode sempre ser trocado por outro modelo mais moderno. De preferência novo. Virgem.

O automóvel é o companheiro de aventuras e desventuras do sexo masculino. O homem sente-se como um cowboy do asfalto. Já a casa é o castelo onde vive a rainha do lar. Sendo em muitos casos, também sua masmorra. Uma caixinha de jóias onde o marido guarda sua preciosa amada, como se ela fosse um objeto de porcelana. Uma porcelana frágil que lava, passa, varre, cozinha etc.

A casa é um bebezão para a mulher, um gigantesco bebê que deve ser arrumado, limpo e decorado. É sua obra-prima, um mosaico artístico em forma de lar. Uma grande parte das coisas que estão ali, foram presentes recebidos ou peças arrumadas por ela. Os eletrodomésticos, a posição dos móveis, quadros, alimentos, panos de chão, material de limpeza, etêcetera e tal. A casa é uma extensão de seu ser, onde o marido é um organismo estranho, que deve ser suportado (porque em alguns raros momentos consegue ser útil, como, por exemplo, para cuidar do pátio e ajudar na recolocação dos móveis mais pesados, ou para pendurar as cortinas). Porém, ele tem que entender que o seu cantinho deve se limitar ao sofá da sala, e de preferência sem colocar os pés na mesinha de centro.

Para o homem, o carro é um tipo de máquina dos sonhos, cheia de curvas, bastando inserir a chave e pronto, ela já estará prontinha para acompanha-lo aonde ele for, fazendo tudo que mandar, sem necessidade de discutir a relação ou perguntando a ele se está gorda. Quando passeia com sua máquina sobre rodas, muitos ficam olhando-o cheios de inveja, acompanhando com os olhos vocês passarem, deixando-o cheio de orgulho de sua maravilha mecânica.

Claro que as mulheres tem atributos que um carro não dispõe. Porém, se ao menos elas fossem tão simples de lidar como um automóvel, o mundo se transformaria em uma auto-estrada sem engarrafamentos e sem pardais. Onde a vida do homem seria algo bem mais fácil e feliz.

Para uma boa parte das mulheres o homem ideal deveria ser como um liquidificador, que agiria no nível de eficiência (e potência) que elas quisessem, estando sempre pronto e limpinho na hora que elas precisassem, e quando não ele não fosse mais necessário bastaria desligá-lo e guardá-lo, sem maiores transtornos, e sem necessidade de ouvir roncos, ou recolher suas roupas espalhadas pelo chão, entre outras tantas “falhas” masculinas.

Talvez no futuro os homens possam ser trocados por práticos “robôs serviçais”, e as mulheres sejam substituídas por delirantes veículos, com acessórios para suprir todas (eu disse TODAS) as necessidades do sexo masculino. Tudo feito de forma fria e eficiente. A partir desse momento, talvez ambos enfim descubram o quanto eram felizes e não sabiam, quando partilhavam de suas imperfeições com as suas caras metades, que seriam taxadas de obsoletas em um futurístico e solitário mundo moderno.

E-mail: abrasc@terra.com.br

Site: www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc

NOTA DO AUTOR: Divulgue este texto para seus amigos. (Caso não tenha gostado do texto, divulgue-o então para seus inimigos).

NOVA NOTA DO AUTOR (agora com muito mais conteúdo na nota): Caso queira receber os textos do escritor Antonio Brás Constante via e-mail, basta enviar uma mensagem para: abrasc@terra.com.br pedindo para incluí-lo na lista do autor. Caso você já os receba e não queira mais recebe-los, basta enviar uma mensagem pedindo sua retirada da lista. E por último, caso você receba os textos e queira continuar recebendo, só posso lhe dizer: "Também amo você! Valeu pela preferência".

ULTIMA NOVA NOTA DO AUTOR: Agora disponho também de ORKUT, basta procurar por "Antonio Brás Constante".


sábado, 23 de agosto de 2008

A IDADE QUE POSSUIMOS E A QUE NOS POSSUI

A IDADE QUE POSSUIMOS E A QUE NOS POSSUI
(Autor: Antonio Brás Constante)

Gosto de dizer aos jovens de todas as idades, que a idade é uma ferramenta criada para que possamos nos reinventar a cada 365 dias, sempre com um modelo novo, somando acessórios definidos como experiência em nossa bagagem existencial. Porém, para muitos a idade serve apenas de desculpa, colocando nela toda culpa pela infelicidade de não se tentar novamente viver. E assim a realidade vai nos puxando pelo braço e em seu abraço nos acomodamos, nos deixamos padecer.

O que é a velhice forjada pelo tecido dos anos, frente a uma alma eterna? Se não existe uma idade certa para se morrer quanto mais para nos restringir de viver. O maior problema do ser humano é não conseguir aceitar que foi criado com uma essência imortal, alojada dentro de uma embalagem perecível.

Quando somos fisicamente jovens nossos hormônios nos gritam loucuras, instigando uma mente ainda meio criança aos seus devaneios obedecer. Não somos trens de carga, obrigados a seguir os caprichos das linhas do destino, mas podemos transformar estas linhas em um belo bordado. Eu, por exemplo, sou viciado em viver, se me privarem deste vício fatalmente irei morrer.

Dizer que temos um destino já traçado só é válido para quem se conformou. Pois, quem não quer seguir pela única estrada existente em uma montanha, sairá da estrada e escalará a rocha, experimentando a intensidade de cada instante, sem olhar para o que já passou, por saber que o que realmente importa é o momento presente e não aquilo que ficou para trás. Mas as pessoas costumam gastar mais tempo reclamando dos sofrimentos de um único passado, do que buscar a chance de tentarem melhorar inúmeras possibilidades de futuro.

Preconceitos e sentimentos de inveja, mesquinharias, egoísmo, são drogas mentais que costumam parasitar em indivíduos que deixaram a juventude morrer em seus corações, agindo como se não tivessem mais nada de bom pelo que viver. Somos crianças convivendo com outras crianças, interpretando papéis escritos em moldes pré-fabricados como corretamente adultos.

Vivemos aglutinados em montinhos de gente, que se intitulam como pretensas sociedades, impondo limites de fronteira (fictícios pedaços de terra) para seus próprios irmãos de carne. Crescemos obedecendo a condutas que estabelecem quando devemos nos sentir crianças, jovens, adultos ou velhos, com base apenas em nossa idade física, sem levar em conta a essência de nosso ser. E assim a sociedade (alimentada por nossa torpe moralidade) vai ditando comportamentos e destruindo a eterna juventude que repousa dentro de cada um de nós, esquecendo que nossa vida é tão breve que não temos tempo de envelhecer.

Não devemos ficar parados nas encruzilhadas da existência, como quem veste uma roupa sem nunca mais querer tirá-la. A arte da eterna juventude consiste em rejuvenescer a cada ano que passa, a cada novo dia. Para que assim possamos chegar ao fim de nossas vidas, com a alma tão jovem quanto no dia em que nascemos.

E-mail: abrasc@terra.com.br

Site: www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc

NOTA DO AUTOR: Divulgue este texto para seus amigos. (Caso não tenha gostado do texto, divulgue-o então para seus inimigos).

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ULTIMA NOVA NOTA DO AUTOR: Agora disponho também de ORKUT, basta procurar por "Antonio Brás Constante".

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Feliz Dias dos Pais

Pai,
você é o melhor
Pai do mundo!

Quanto tempo...
Papai!
Hoje eu escrevi
pensando em você!

O meu Pai
É o melhor Pai do mundo
porque ele me ensinou
a enxergar.

Enxergar a vida!
Até mesmo na
sua ausência!

Nem tudo foi
muito fácil, porém,
sem este “guia”...
eu não estaria
aqui!
Oh, meu Pai...

Meu Pai é o melhor
Pai do mundo, pois
nunca se preocupou
em ser o melhor!

Agiu conforme seus
instintos paternos,
somado ao nada da
experiência de Pai!

Pai, desculpe
os meus erros!

Como Pai,
você é, foi e será
perfeito!

Eu é que sigo
aprendendo
sempre!

Eu sempre te amei!
Feliz Dia dos Pais!

Partes Mirim

Relatoria Nacional para o Direito Humano à Educação

RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO NO COMPLEXO DO ALEMÃO SERÁ LANÇADO NA PRÓXIMA SEMANA


Documento a ser encaminhado às instâncias da ONU será entregue às autoridades do Rio de Janeiro na sexta-feira (8) e lançado em evento sobre educação no sábado (9). Lançamento no Complexo do Alemão ocorrerá no dia 30.



A Relatora Nacional para o Direito Humano à Educação, Denise Carreira, entregará na próxima sexta-feira às autoridades do Rio de Janeiro documento contendo análise da situação educacional do Complexo do Alemão e um conjunto de recomendações destinadas à melhoria da situação educacional da área. O relatório será lançado publicamente no dia 9 (sábado), no Seminário Nacional de Educação da organização Ação da Cidadania, que ocorrerá no Centro Cultura Ação da Cidadania (av. Barão de Tefé, 75, Saúde, RJ). No dia 30, acontecerá o lançamento no Complexo do Alemão.

Os lançamentos do relatório contam com apoio do Unicef e da Unesco e de um conjunto de organizações cariocas, entre elas, Comitê de Desenvolvimento da Serra da Misericórdia, Fase, Ibase, Observatório de Favelas, Raízes em Movimento, Justiça Global, Ação da Cidadania, Centro Bento Rubião/MNDH, Criola, Pastoral das Favelas, Sepe, AfroReggae.

O que é a Relatoria Nacional para o Direito Humano à Educação?

Experiência inédita no mundo inspirada nos Relatores Especiais da ONU, o Brasil possui seis relatores nacionais vinculados à Plataforma DHESCA Brasil, uma articulação de quarenta e três organizações e redes nacionais de direitos humanos. Além da educação, a plataforma conta com mais cinco Relatorias nacionais (saúde, alimentação e terra rural, meio ambiente, moradia adequada e trabalho). Para o desenvolvimento das investigações e acompanhamento de casos paradigmáticos de violação dos direitos humanos no Brasil, as Relatorias contam com o apoio da Procuradoria Federal do Cidadão e do Programa de Voluntários das Organizações das Nações Unidas.

Eleita em junho de 2007, Denise Carreira é a atual Relatora Nacional para o Direito Humano à Educação. Denise é coordenadora do programa de pesquisa e monitoramento de políticas educacionais da organização Ação Educativa e ex-coordenadora da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. A assessoria da Relatoria é exercida por Suelaine Carneiro, educadora e integrante da organização não-governamental Geledés Instituto da Mulher Negra.