sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

UNS ERRAM E OUTROS PERDEM
(Autor: Antonio Brás Constante)

Há algum tempo atrás escrevi uma frase que dizia: “ninguém cometeu maior erro do que aquele que errou ao fazer tudo errado”. Frase estranha, com palavras esquisitas, que não soou legal, coisa mesmo de biruta. Nestes últimos dias, porém, a tal frase voltou as minhas lembranças, trazida por minha eterna professora, que certamente também dá aulas para você, sendo conhecida como VIDA.

Dona vida, educadora severa, que puxa as orelhas de quem quiser. Castiga e põe de joelhos, faz até marmanjo chorar. Com ela não tem rebeldia. Se alguém tentar matar aula, morre no mesmo dia. Mas ela, em sua essência, não pode ser taxada com alcunha de malvada, pois antes de reprovar qualquer vivente, ainda lhes dá a chance de fazerem um exame... De consciência (e é exatamente aí que tantos desperdiçam suas oportunidades de acertar aquilo que está errado).

Ela se reflete em ações, frutos de nossas próprias avaliações, onde até mesmo uma frase citada no início do primeiro parágrafo, ganha um sentido mais adequado. Uma frase, renascida talvez de um fato. Algo que em um mundo nada perfeito seria perfeitamente normal, mas que em nosso universo ainda gera decepção. Vou lhes dar como exemplo uma premiação.

Imagine que você possui um dom. Algo que lhe permite transformar tinta através do pincel em desenhos no papel. Agora imagine este seu talento levando-o a participar de um concurso em forma de salão, voltado para este tipo de exposição. Você envia suas obras e é agraciado com a notícia de que um de seus trabalhos foi contemplado, teve menção honrosa, bastando ir ao evento cultural para receber a recompensa por este ato de proeza.

Você então chega ao local da premiação, que ficaria algumas dezenas de quilômetros de sua morada, mas que poderia ser em outro estado, quem sabe outro País. O fato é que você vai até lá prestigiar o evento. Participa da cerimônia de entrega das premiações, recebendo do próprio patrono da imprensa da cidade (onde tudo foi organizado), o seu troféu e um certificado.

O artista, não cabe em si de tão maravilhado, mostra o troféu aos amigos, abre um espaço de honra em sua estante para coloca-lo. Sente-se, sobretudo, valorizado por esta conquista. Então toca o telefone, a voz do outro lado da linha, inicia a conversa se identificando e tecendo elogios ao artista, para enfim informar-lhe que terá de devolver o troféu recebido. Foi tudo um engano. Aceite um pedido de desculpas, por telefone, e assim que puder volte até nossa cidade trazendo aquilo que há poucas noites recebeu, para que possamos entregar a outro artista algo que você achava ser seu. Tudo muito discreto e informal. Por favor, não nos leve a mal, ainda é seu o certificado. Apenas iremos alterar sua foto* em nosso site, para sumir com os vestígios deste erro brutal...

Erros acontecem, e são como dominós em fila que caem. Está é uma das lições que aprendemos nesta vida. Afinal, quem nunca errou, cometendo um erro ainda maior ao fazer tudo errado? (Texto dedicado ao amigo Zé Gadis).

(*) NOTA SOBRE O TEXTO: Para quem ficou na dúvida se este é um texto de ficção baseado em fatos reais, ou um texto real baseado em acontecimentos fictícios, convido a todos para olharem a foto citada no penúltimo parágrafo, disponível no meu blog: http://abrasc.blogspot.com/ ou no site pessoal: www.abrasc.pop.com.br, pretendo também coloca-la no ORKUT.

E-mail: abrasc@terra.com.br

(Site: www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc)

NOTA DO AUTOR: Divulgue este texto para seus amigos. (Caso não tenha gostado do texto, divulgue-o então para seus inimigos).

NOVA NOTA DO AUTOR (agora com muito mais conteúdo na nota): Caso queira receber os textos do escritor Antonio Brás Constante via e-mail, basta enviar uma mensagem para: abrasc@terra.com.br pedindo para incluí-lo na lista do autor. Caso você já os receba e não queira mais recebe-los, basta enviar uma mensagem pedindo sua retirada da lista. E por último, caso você receba os textos e queira continuar recebendo, só posso lhe dizer: "Também amo você! Obrigado pela preferência".

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domingo, 23 de dezembro de 2007

OBJETOS PERDIDOS E BEM ESQUECIDOS - (AUTOR: Antonio Brás Constante)

OBJETOS PERDIDOS E BEM ESQUECIDOS
(AUTOR: Antonio Brás Constante)

Geralmente as coisas perdidas pelas pessoas causam-lhes verdadeiro pânico. Perder um relógio, um anel ou mesmo uma carteira traz transtornos e sofrimentos aos seus donos, que por um azar do destino, ficam sem seus utensílios que, ou eram muito úteis, ou muito importantes ou muito caros.

Existem todos os tipos de acontecimentos que nos levam a perder algo. Um esbarrão, ou mesmo um bolso folgado, um furo na calça ou bolsa. Há quem consiga perder as chaves da casa (dentro de casa), os óculos ou mesmo o endereço anotado com todo cuidado.

Outros chegam ao extremo de esquecerem onde colocaram os lembretes que deveriam informar-lhes exatamente das coisas que não poderiam esquecer. Porém, nem tudo que é perdido se deseja reencontrar, um bom exemplo são as famigeradas balas perdidas, que vivem soltas e voando pelo ar a procura de alguma parede, árvore ou corpo para se alojar (existem até campanhas sobre o assunto, tais como: “adote uma bala perdida em seu coração”, para saber mais acesse www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc).

Essas balas em geral, nunca acham o caminho de volta para comungarem com o “indivíduo” que as disparou, ao contrário, se afastam dele o máximo possível, encontrando idosos e crianças entre outras vítimas inocentes, que acabam se transformando em moradia temporária para elas. Ainda assim, tem gente que insiste em dizer que não quer falar sobre o assunto, para eles esta história de balas perdidas entra por um ouvido e sai pelo outro. Esse é um tipo de atração realmente fatal (e sem a cruzada de pernas da Sharon Stone), para quem por acidente encontra estes minúsculos projéteis perdidos e mortais.

Uma das causas mais freqüentes para a perda de pertences é a bebedeira. Através dela as pessoas perdem a noção do ridículo, o caminho de casa, o casamento, ou algumas vezes o celular. Por exemplo, fulano acorda às onze horas da manhã, com uma bruta dor de cabeça. A última coisa de que se recorda é que pediu o quinto uísque em um bar perto do serviço, não lembrando mais o que lhe motivou a ir beber, mas ao verificar seus pertences descobre que seu celular sumiu. Imediatamente liga para o número de seu telefone:

- Alô? Aqui é o Clovis. Olha este celular aí é meu. Onde posso pegá-lo?

- Sim, claro. Aqui é da boate super alegre “pepino feliz”, realmente estávamos atrás do dono deste aparelho, que entre outras coisas, fez um belíssimo strip-tease em cima do balcão de bebidas, antes de sair acompanhado de dois belos rapazes vestidos de marinheiros. Era o senhor?

- Err... Não... Desculpe, foi engano.

Realmente, existem coisas que devem permanecer perdidas, e as lembranças de uma bebedeira, são um bom exemplo...


E-mail: abrasc@terra.com.br

(Site: www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc)
BLOG (me rendi a este tal de blog) : http://abrasc.blogspot.com/
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domingo, 16 de dezembro de 2007

MANUAL BÁSICO DE INSTRUÇÕES DO SER HUMANO

MANUAL BÁSICO DE INSTRUÇÕES DO SER HUMANO
(Antonio Brás Constante)

Como seria bom se os seres humanos viessem com algum tipo de manual de instruções, ou pelo menos uma etiqueta que pudesse identificar do que são feitos e as precauções para com eles. Mas, provavelmente apareceria na etiqueta a frase: “material 100% inexplicável”. As instruções diriam que a tristeza pode causar-lhes vazamentos pelos olhos e a alegria ocasionar ruídos estranhos através de suas bocas. Haveria informações descrevendo como eles se ofendem com meras palavras, ou mesmo matam por meros trocados. Seria avisado que sofrimentos, decepções, amarguras e ressentimentos, machucariam seus corações e poderiam servir de estopim para desencadear muitos gestos irracionais, irresponsáveis e até fatais.

Logo na primeira página apareceria impressa a palavra “IMPORTANTE”, destacada em vermelho, e seguida de uma mensagem alertando ser expressamente proibido o contato da raça humana com serpentes falantes, maçãs proibidas, fogo, pólvora e, principalmente, PLUTÔNIO. Também diria que não é aconselhável agitá-los em hipótese alguma (no máximo umas palmadas ao nascer), porque quando agitados, entram facilmente em guerra (você não deixou eles perto do plutônio, deixou?), transformando suas ações em algo muito pior do que qualquer lixo radioativo.

Seria descrito que, mesmo acreditando que são os únicos no universo com capacidade criativa, a grande maioria dos humanos duvida de suas próprias aptidões, apegando-se a utópicos ícones, procurando encontrar neles, aquilo que estaria disponível dentro de si mesmos. Nas folhas do manual, estaria escrito que as pessoas possuem algo chamado de “inteligência”, e que esta propriedade altamente desenvolvida, causa-lhes rompantes (muitas vezes permanentes) de burrice, realizando atitudes imbecis contra tudo e contra todos. Falaria dos abusos cometidos contra outros seres vivos, utilizados como meros objetos. Ou daqueles que julgam a sua nação melhor do que as outras, tentando a todo custo subjugar e dominar os demais povos do planeta. Boa parte do texto preveniria sobre a ignorância dos que acham que sua cor de pele, opção sexual ou mesmo que suas crenças são superiores, e que por isso podem escravizar, humilhar, ou assassinar os que se mostram diferentes deles. Tantos seres mergulhados no mais puro egoísmo e estupidez.

Ainda assim, o manual teria páginas repletas de esperança, lembrando que muitos são os que superam suas origens animais e animalescas, tornando-se algo considerado adequado para os novos padrões ISO 2008 de qualidade em prol da vida. Pois, o ser humano também consegue ser humano, dispondo de capacidade para rir das próprias desgraças, superar limites, sorrir e sonhar.

Enfim, a energia que impulsiona a humanidade, provém do pior e do melhor material de toda existência. Algo que nos torna aptos a amar e a odiar. Doar ou roubar. Salvar ou matar. Construir ou destruir. Entre tantas outras coisas que iniciam através de um simples gesto que move nossas vidas: O ato de pensar.


TOCANDO O INALCANÇÁVEL
(Autor: Antonio Brás Constante)

O meu dedo apontou para o horizonte,
mas sua pele nada ali tocou;

Mesmo meus olhos que enxergam tão longe,
fitaram apenas paisagens sem valor;

Tentei com a mente, tão criativa,
mas a coitada me decepcionou;

Somente então tentei com a alma,
que alcançou enfim o que eu buscava
E nunca mais pra mim voltou.

E-mail: abrasc@terra.com.br

(Site: www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc)
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sábado, 15 de dezembro de 2007

Viva Oscar!



Brasília - O Congresso Nacional, uma das obras do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, que completa 100 anos hoje Foto: José Cruz/ABr

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Haicais em Setembro

Haicais em Setembro
Lançamento

Dia 19/12/2007, às 16:00h, na Biblioteca Municipal Dr. Fritz Müller
Alameda Duque de Caxias, Blumenau SC


Mais uma realização do Projeto Palavras Azuis !

Co-autores

Ana Marina Godoy
Benedita Azevedo
Isnelda Weise
Lorreine Beatrice
Luiz Eduardo Caminha
Maria de Lourdes Scottini Heiden
Tchello d' Barros
Terezinha Manczak
Débora Novaes de Castro
Rosane Zanini
Marlene Hüskes
Clevane Pessoa:Haruko

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Disco solo de Fernanda Takai é eleito melhor disco do ano de 2007 pela APCA

Em assembléia realizada na noite desta terça-feira, 11 de dezembro, no Sindicato dos Jornalistas do Estado de S. Paulo, a APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) escolheu os melhores de 2007. Na categoria música popular, Fernanda Takai ganhou com o melhor disco “Onde Brilhem os Olhos Seus”. Votaram: Inês Correia, Pedro Alexandre Sanches e José Norberto Flesch.

Seis razões para diminuir o lixo no mundo


Livro propõe o gerenciamento do próprio lixo, acompanhando tendência internacional de conscientização ambiental



Por ano, 30 bilhões de toneladas de lixo são jogadas no nosso planeta. 88% do lixo doméstico é descarregado em aterros sanitários. Em países mais desenvolvidos, a produção de lixo diária, por habitante, é de cerca de 3,2 Kg. Produzimos cerca de 80 milhões de toneladas de plástico por ano. Só no Brasil, 100 milhões de pneus estão espalhados nos aterros, rios, terrenos baldios e em mais de 3 mil lixões distribuídos pelo País.Com o aumento gradativo do buraco na camada de ozônio e do aquecimento global provocados pela emissão de gases poluentes, cresceu a consciência mundial, chamando a atenção da humanidade para a questão da geração e do destino do lixo. É natural, portanto, que se trabalhe essa consciência ambiental especialmente com as novas gerações.Trilhando este caminho, a Escrituras Editora publica Seis razões para diminuir o lixo no mundo, terceiro livro da série, iniciada pelo Seis razões para amar a natureza e Seis razões para cuidar bem da água, todos de autoria do professor Nílson Machado, da Faculdade de Educação da USP, e da pedagoga Silmara Casadei, com ilustrações de Vera Andrade.Escrito em linguagem poética extremamente lúdica, o jovem leitor descobre a origem da palavra lixo e seus diferentes tipos; a história do lixo na Pré-História, na Mesopotâmia, na Roma Antiga, na Idade Média; a criação do primeiro depósito de lixo do mundo; os primeiros serviços de coleta; as transformações surgidas com a Revolução Industrial, o surgimento das primeiras incineradoras; os 3Rs -- reduzir, reutilizar e reciclar
-- na prática: a exploração de recursos naturais, o consumo de energia, a poluição do solo, da água e do ar, os aterros sanitários, o desperdício de produtos reutilizáveis e alimentos, os gastos com a limpeza urbana, a geração de emprego e renda pela comercialização dos produtos recicláveis.
O livro mostra também os sucateiros como verdadeiros agentes ambientais e, finalmente, propõe a consciência do gerenciamento do próprio lixo.No final da obra, os autores apresentam projetos que obtiveram sucesso na revitalização de cidades que cuidam do meio ambiente, como Florianópolis, no reaproveitamento de brinquedos e outros objetos e o Banco de alimentos criado pela Ceagesp (São Paulo), indicando receitas culinárias com sobras. Propõem o teste (individual) da Pegada Ecológica, para analisar o impacto humano na Terra, e apresentam sugestões bibliográficas, além de abrir espaço para a criança planejar ações e projetos de reciclagem.Sobre os autores e a ilustradora:Nílson José Machado nasceu em Olinda, Pernambuco, mas vive em São Paulo desde 1969. É professor de cursos de graduação e pós-graduação na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Escreveu diversos livros, frutos de seu trabalho acadêmico, como Matemática e Língua Materna, Epistemologia e Didática, Cidadania e Educação, Educação: projetos e valores e Conhecimento e Valor. Também é autor de mais de uma dezena de livros infantis, todos escritos em linguagem poética -- Bichionário, Lua e Sol, Cidadania é Quando..., Anão e Gigante -- e a coleção Histórias de contar, quejá abriga seis títulos: Contando de um a dez, Contando com o relógio, Amigos para ler e contar, Contando com o espelho, O pirulito do pato e A peteca do pinto.Silmara Rascalha Casadei nasceu em São Paulo (SP), é pedagoga e MBA em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mestranda em Educação na PUC-SP, trabalha com crianças e jovens há 25 anos. Membro da Academia de Letras da Grande São Paulo. É autora de projetos de Educação Familiar eEducação para a Paz, dentre eles: Programa Convivendo em Família e Qualidade de vida para as crianças. É co-autora do projeto Voluntários da Paz e Leia -- Aprendendo a ler o mundo. Autora de livros para a infância e poetisa, sua paixão é escrever para ajudar o planeta. Orvalhinho - O médico de corações, Leia para crianças, Solidariedade na escola cidadã, O mundo encantado, Poemas dos Campos e Poemas do Mar são alguns de seus livros.Vera Andrade nasceu em São Paulo (SP) e formou-se em Comunicação Visual pela FAAP. É professora de Artes Plásticas, diagramadora, designer gráfica, diretora de arte, ilustradora e autora de histórias infantis. Já ilustrou mais de dez livros, sendo que de um deles -- Shortestórias -- é também autora.Consultoria: Michele Rascalha, bióloga e especialista em Educação Ambiental - USP.
Título: Seis razões para diminuir o lixo do mundo
texto: Nílson José Machado e Silmara Rascalha Casadei
Ilustrações: Vera Andrade
Coleção: Escritinha
Gênero: Literatura infantil
ISBN: 978-85-7531-276-6
Formato: brochura, impresso em papel Reciclato, 20,5 X 20,5 cm
Páginas: 56
Peso: 200 g
Preço: R$ 18,00
Escritinha - selo infanto-juvenil da Escrituras Editora

Os benefícios do bilingüismo

* Maria Cecília Materon Botelho


Ser bilíngüe é ter a capacidade de usar duas línguas com fluência. Uma proposta escolar adequada à nossa época é formar indivíduos bilíngües, que se expressem tanto em português quanto em inglês com a mesma desenvoltura. Português, porque é sua língua materna; inglês, porque o mundo globalizado demanda uma língua universal.
Os benefícios da educação bilíngüe são vários:
Benefícios na comunicação:
Um bilíngüe pode se comunicar com maior número de pessoas do que um monolíngüe, e assim poderá conhecer e se relacionar com pessoas de diferentes culturas.
Quando expostos a novas situações de aprendizagem como visitas a museus, viagens, ver filmes etc. eles percebem e entendem mais do que os seus olhos vêem. (Ex: uma criança na parada da Disney verá os bonecos dançando e gesticulando, mas o bilíngüe poderá entender o que eles dizem e os gestos que eles fazem, porque muitas vezes são gestos próprios da cultura.)
Um bilíngüe lê e escreve em dois idiomas, podendo ouvir músicas e ler livros na língua original; e também compreende mais profundamente as diferentes idéias e maneiras de pensar neles descritos.

Benefícios culturais:
Um bilíngüe tem acesso a duas ou mais culturas, o que pode significar dois mundos e experiências muito diferentes. Junto com a língua vêm expressões idiomáticas, histórias folclóricas ou reais, rituais, jeitos de demonstrar carinho etc.
Devido à compreensão de culturas diferentes, um bilíngüe desenvolve uma tolerância maior frente às dificuldades e diferenças, pois entende que existem diversas maneiras de pensar e agir.

Benefícios cognitivos:
Pesquisas mostram que bilíngües desenvolvem melhor suas habilidades nas áreas cognitivas: testes de QI feitos em diversos países demonstram maior rendimento dos bilíngües, se comparados aos monolíngües.
Pensamento criativoà Os bilíngües trabalham sempre com duas ou mais palavras para cada objeto e idéia. Existem muitas diferenças entre o significado das palavras em duas línguas e os bilíngües têm esse amplo vocabulário para descreverem o que querem e como pensam. Exemplo: eu escolhi a expressão benefícios do bilingüismo ao invés de vantagens, pois vantagem pode ter uma conotação de “levar vantagem” (a chamada lei de Gerson).
Sensibilidade no pensarà Ser capaz de mudar de uma língua para a outra constantemente pode levar a uma maior sensibilidade na comunicação. Já que um bilíngüe está constantemente monitorando qual língua usar em cada situação, eles se tornam mais sensíveis às necessidades do ouvinte em comparação a um monolíngüe.
Outros benefícios:
Um bilíngüe tem maiores opções de trabalho. E também maior facilidade para aprender uma terceira ou quarta línguas, aumentando assim sua capacidade de comunicação com outros povos e outras culturas.

* Diretora pedagógica da See-Saw/Panamby (cica@see-saw.com.br)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

12º PRÊMIO FORD MOTOR COMPANY DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL

FORD E CI-BRASIL REALIZAM A ENTREGA DO 12º PRÊMIO FORD MOTOR COMPANY DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL
A Ford e a organização não-governamental Conservação Internacional (CI-Brasil) promoveram no, dia 6 de dezembro, a entrega da 12ª edição do Prêmio Ford Motor Company de Conservação Ambiental. O evento, que ocorre na planta da montadora em São Bernardo do Campo, tem a presença do presidente da Ford Brasil e Mercosul, Marcos S. de Oliveira, do vice-presidente para América do Sul da CI-Brasil, José Maria Cardoso da Silva, de autoridades do governo e executivos da empresa, além de personalidades da área ambiental e jornalistas especializados.
Os vencedores são: Philip Fearnside, na categoria Conquista Individual; o projeto de Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado (RECA), na categoria Negócios em Conservação e a Associação Mico Leão Dourado (AMLD), na categoria Ciência e Formação de Recursos Humanos. Eles receberão um prêmio no valor de R$23.000,00 além de um troféu criado especialmente para a cerimômia.
Este ano, o corpo de jurados foi composto por Angelo Machado, da Universidade Federal de Minas Gerais, Cristiane Fontes, da Embaixada Britânica, Guarino Colli, da Universidade de Brasília, João Meirelles, do Instituto Peabiru e Vera Diegoli, da TV Cultura. Os membros do júri analisaram todas as propostas seguindo os critérios de replicabilidade, inovação, criatividade, consistência dos resultados obtidos e repercussão tanto para a conservação do meio ambiente, como para a melhoria da qualidade de vida das populações atingidas.
"Os 12 anos do Prêmio Ford são motivo de orgulho, pois pudemos incentivar e reconhecer pessoas que trabalham para criar novas formas de desenvolvimento sustentável, em harmonia com a natureza. O meio ambiente é uma das prioridades nas ações de Responsabilidade Socioambiental da Ford, juntamente com a educação e com o trabalho voluntário, pois acreditamos que este seja o melhor caminho para garantir a qualidade de vida das futuras gerações”, diz Marcos S. de Oliveira, Presidente da Ford Brasil e Mercosul.
PASSADO E PRESENTE

O Prêmio Ford Motor Company de Conservação Ambiental, realizado desde 1996 pela Ford em parceria com a Conservação Internacional, é considerado hoje um dos reconhecimentos mais importantes na área ambiental do Brasil. “Os projetos premiados representam inúmeras pessoas e instituições que têm trabalhado com dedicação e profissionalismo pela conservação da biodiversidade. Nada mais justo do que reconhecer essas iniciativas”, comenta José Maria Cardoso, vice-presidente para América do Sul da CI-Brasil. A premiação ganhou prestígio crescente não só pelo alto nível do corpo de jurados e transparência no processo de seleção como também pela credibilidade das instituições que a coordenam.
A CI-Brasil atua no país desde 1988, buscando estratégias que promovam o desenvolvimento de alternativas econômicas sustentáveis, compatíveis com a proteção dos ecossistemas naturais, levando em consideração as realidades locais e as necessidades particulares das comunidades. Está presente em mais de 40 países, em quatro continentes e seus diferentes projetos têm sido desenvolvidos na Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia, Pantanal e Ecossistemas Marinhos. A organização destaca-se pela colaboração com ONGs locais e regionais, instituições de pesquisa, órgãos do governo e iniciativa privada na condução de seus trabalhos.
Ao longo destes doze anos, a parceria entre Ford e CI-Brasil já premiou 55 personalidades e entidades dedicadas às causas ambientais, somando mais de 1.500 projetos inscritos, vindos de todas as regiões do Brasil. Em 2007, as inscrições triplicaram nas três categorias existentes.
Vencedores da 12ª edição do Prêmio Ford Motor Company de Conservação Ambiental
Conquista Individual
Na categoria Conquista Individual, o ecólogo Philip Fearnside venceu o 12º Prêmio Ford de Conservação Ambiental pelo valioso serviço ambiental que presta para a Floresta Amazônica e por todo o conjunto de sua obra. Pesquisador titular do Departamento de Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia (INPA), Philip desvendou a influência no efeito estufa da emissão de gases causada pelo desmatamento da Amazônia e propôs uma maneira original de calcular o custo da destruição da Floresta.
Ele estuda os impactos ambientais e as mudanças globais decorrentes de desmatamento nos trópicos, incluindo as conseqüências ao efeito estufa. Seus trabalhos englobam diversos estudos sobre projetos de desenvolvimento na Amazônia, com destaque para o planejamento de assentamentos de colonos, hidrelétricas, silvicultura, colonização privada, pecuária, cultivação contínua, sistemas agroflorestais e manejo florestal. Fez análises da sustentabilidade e dos impactos ambientais e sociais de grandes projetos públicos e privados e foi um dos primeiros cientistas a colaborar na argumentação a favor da criação de reservas extrativistas. Ele divulga os resultados de seus trabalhos e descobertas em palestras e amplia sua disseminação e alcance por meio da imprensa.
Desde 1979, Fearnside já produziu inúmeros títulos de relevância nacional e internacional e seu portfolio atual contabiliza 361 publicações, entre livros, artigos, trabalhos completos em anais, capítulos de livros, resumos publicados, uma tese e volumes organizados, além de um número incontável de apresentações em eventos, como seminários e congressos.
Várias razões definiram a escolha de Philip Fearnside como vencedor da categoria. Ele traduz a linguagem científica para o popular, disseminando conhecimento técnico por meio de suas publicações. Consegue trazer à tona a importância dos serviços ambientais advindos da manutenção da Floresta para mitigar o efeito estufa, substituindo a destruição, que serve como base da economia atual, e propondo uma nova alternativa de sustento para a população rural na Amazônia. Atesta sobre a importância do papel da Floresta para a regulação do clima e busca quantificar a relação entre o desmatamento e o efeito estufa na Terra. A densidade de seus trabalhos científicos com foco na Amazônia e o alerta para o tema da mudança climática já lhe renderam diversos prêmios importantes. Muitos de seus esforços repercutiram na conservação da biodiversidade amazônica brasileira.
Negócios em Conservação
O vencedor da categoria Negócios em Conservação foi o projeto de Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado (RECA), que transformou a realidade de assentados de Nova Califórnia, em Rondônia. Graças à iniciativa, a difícil tarefa de viver e conviver com as diferenças em meio à Floresta Amazônica foi convertida em uma experiência compartilhada por uma comunidade solidária, unida e produtiva.
A grande inovação do RECA foi utilizar o sistema agroflorestal (SAF) - uma forma de uso da terra na qual se combinam espécies arbóreas lenhosas (frutíferas e/ou madeireiras) com cultivos agrícolas e/ou animais, de maneira simultânea ou em seqüência temporal e que interagem econômica e ecologicamente – para cultivar espécies típicas da região. Ao longo do processo, a comunidade, que inicialmente passava por problemas de convivência devido à união de culturas e modos de produção diferentes, combinou saberes e somou esforços para o desenvolvimento da região. Criaram a Associação dos Pequenos Agrossilvicultores, formada por migrantes com conhecimentos sobre a lavoura, vindos de várias partes do país, e seringueiros locais, que possuem experiência extrativista.
O SAF ocupa uma área de 1.800 hectares, tendo como culturas-base espécies como o cupuaçu, a castanheira, a pupunheira e o mogno. A extração segue os padrões locais e o transporte, o beneficiamento e a comercialização são realizados de forma coletiva. A remuneração dos associados é obtida pela venda de produtos e seu valor agregado, como a polpa, a semente de pupunha selecionada, a manteiga do cupuaçu, licores, doces e geléias. O projeto RECA investe também na educação, com a implantação da Escola Família Agrícola, e na saúde, com a capacitação de agentes para o combate à malária.
O projeto foi premiado por sua trajetória de sucesso e, sobretudo, pela capacidade de replicabilidade, dada a quantidade de assentamentos que existem no país. O RECA permite que a comunidade gerencie toda a administração do programa, desde plantio, colheita, beneficiamento local dos produtos, armazenamento e comercialização, até a recuperação de áreas destruídas.
Hoje, mais de 95% das áreas de plantio são de SAF`s, abandonando a monocultura e trazendo benefícios para as famílias e para o ecossistema da região. Sua excelente capacidade de organização comunitária beneficia diretamente 364 famílias, movimentando anualmente cerca de R$ 2 milhões. Eles contam com quatro agroindústrias de beneficiamento de produtos em funcionamento, onde cada estrutura possui 12 grupos, envolvendo a família dos agricultores, um líder e um coordenador para representar o RECA.
A comercialização dos produtos é realizada localmente e por meio de vendas diretas no atacado e varejo. Além das vendas no Brasil, também exportam o palmito da pupunheira para a França, pelo sistema de comércio justo e solidário. Outra importante realização do programa é a certificação Florestal, trabalhada pelo IMAFLORA, que certificou 30 famílias e a Certificação Sócia Participativa, um selo para produtos orgânicos que conta com 20 famílias certificadas. O prêmio é o reconhecimento de uma comunidade que trabalha pela melhoria da qualidade de vida, geração de renda das famílias de agricultores da região e recuperação do meio ambiente.
Ciência e Formação de Recursos Humanos
Denise Rambaldi, vencedora da 12ª edição do Prêmio Ford Motor Company de Conservação Ambiental, na categoria Ciência e Formação de Recursos Humanos, foi agraciada pelo trabalho desenvolvido na Associação Mico Leão Dourado (AMLD), organização não-governamental sem fins lucrativos, fundada em 1992 da qual é secretária geral desde 1994.
Sob a direção executiva de Denise, a AMLD transformou o mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) em um símbolo da defesa ecológica no Brasil, revertendo o declínio populacional da espécie. De uma população inicial de 250 indivíduos, estimada na década de 1960, hoje há cerca de 1.400 desses primatas vivendo livres na floresta de baixada costeira do litoral fluminense.
Em 2003, o mico-leão-dourado passou da categoria de espécie “criticamente ameaçada” para “ameaçada” na lista vermelha dos animais em extinção da União Mundial para a Natureza (IUCN). Denise também contribuiu para a implementação do Parque Estadual do Ibitipoca, MG; implantação do Parque Municipal Eurico Figueiredo, MG; participou ativamente na criação da Reserva Biológica União/IBAMA e da APA da bacia do rio São João/Mico-Leão-Dourado/IBAMA. Para multiplicar o trabalho da associação, treinou mais de 250 estudantes e profissionais em biologia da conservação.
Sua produção intelectual conta com uma extensa lista de publicações, profere palestras em diversas universidades brasileiras e estrangeiras, embaixadas e consulados brasileiros em vários países.
Os membros do júri elegeram-na vencedora nesta categoria pela consistência dos resultados alcançados e, sobretudo, devido ao êxito do programa de conservação do mico-leão-dourado. É reconhecida nacional e internacionalmente pelo trabalho desenvolvido na AMLD, que inclui projetos de educação ambiental, utilização dos instrumentos de políticas públicas em prol da preservação da biodiversidade da Mata Atlântica e difusão de estratégias de conservação para as comunidades de entorno. Destaca-se por conseguir aplicar princípios da biologia da conservação em situações concretas para a proteção das espécies, pela excelência na formação de biólogos, sendo muitos deles premiados, e pelo fato de que seu trabalho serve de exemplo e inspiração para outras ONGs e profissionais.

Charges!!!!


Aumento do IDH sem mais saneamento é mera retórica

"Enquanto o Brasil mantiver os atuais índices de saneamento e continuar matando crianças todo dia por falta de água tratada e coleta e tratamento de esgotos, ninguém pode se orgulhar de resultados sociais e de aumento do IDH, já que também não avançamos, segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), nos quesitos educação e saúde."
A declaração é do presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), José Aurélio Boranga, ao analisar o anúncio feito ontem no Palácio do Planalto, indicando um aumento no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, em relação ao ano passado, que permitiu que o país entrasse pela primeira vez no grupo dos países de Alto Desenvolvimento Humano. De acordo com o relatório do PNUD, em termos absolutos, o país ultrapassou a barreira de 0,800 (linha de corte) no índice — que varia de 0 a 1 —, considerada o marco de alto desenvolvimento humano. Em termos relativos, o Brasil caiu uma posição no ranking de 177 países e territórios: de 69º, em 2006, para 70º este ano.

Dados que envergonham
O presidente da ABES classificou como "vergonhosos" os dados sobre saneamento no Brasil, lembrando os dados divulgados no mesmo dia pelo Instituto Trata Brasil, do qual a ABES faz parte, dando conta de que mais de 50% da população não têm esgotos coletados e dos cerca de 47% que contam com esses serviços, apenas cerca de 31% são tratados (dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental - SNSA), o que agrava a situação do saneamento e compromete o abastecimento de água.
"O Brasil ainda tem 7,5 milhões de pessoas que sequer tem banheiro com vaso sanitário em casa. Além disso, o Brasil gera, diariamente, mais de 162 mil toneladas de lixo urbano. Desse total, apenas 40% recebem tratamento adequado, em aterros sanitários. Mas, o destino final de 60% da coleta dos resíduos sólidos (domiciliares e comerciais) produzidos em todo o país ainda é o lixão. Pelo menos 10% (quase 19 milhões de pessoas) não são atendidas com serviços de coleta e disposição final de resíduos sólidos – o famoso lixo doméstico e urbano", lembrou Boranga.
O presidente da ABES cobrou do governo brasileiro o compromisso assumido de cumprir as Metas do Milênio traçadas pela ONU, que prevêem a redução à metade o número de pessoas sem acesso a serviços água e de esgoto, até 2015. Mas lembrou que isso significa que, em oito anos, para atender as Metas, o Brasil precisaria investir R$ 100 bilhões para conseguir dar saneamento à metade da população, ou seja, nove milhões de pessoas com água tratada e mais de 40 milhões de pessoas com esgotamento sanitário, tomando por base a própria estimativa de necessidade de recursos definida pelo governo Lula, de R$ 178 bilhões em 20 anos, a partir de 2004.
Mas com os atuais níveis de investimentos, segundo estudo recente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), o Brasil só conseguirá a universalização dos serviços de abastecimento de água em 2034 e de esgoto, segundo os dados mais pessimistas divulgados pelo Instituto Trata Brasil, no próximo século.
José Aurélio Boranga disse ainda que o anúncio do PAC, que acena com R$ 40 bilhões nos próximos quatro anos para o saneamento, poderia atenuar esse problema, desde que as liberações de recursos sejam transformadas em desembolsos efetivos. Mas de acordo com dados da própria Caixa Econômica Federal (CEF), principal agente financeiro do saneeamento, entre 2002 e 2007, foram feitos 754 contratos, que representam R$ 5,5 bilhões, dos quais apenas R$ 1,9 bilhão foi efetivamente desembolsado. Pelos dados do Ministério das Cidades, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) teria comprometido mais R$ 2,55 bilhões, o próprio Ministério mais R$ 1,92 bilhão, o BNDES outros R$ 1,07 bilhão e o Ministério da Integração Nacional R$ 720 milhões.

Morte anunciada
A falta de coleta e tratamento de esgoto – e a conseqüente contaminação da água por coliformes fecais – é a principal causa da mortalidade de crianças de zero a cinco anos de idade por diarréia e doenças parasitárias, enfermidades que proliferam em áreas sem saneamento básico. Sete crianças morrem todo dia no País, em decorrência de diarréia. Por ano, são mais de 2.500 crianças menores de cinco anos vítimas da doença que prolifera em áreas sem saneamento básico, segundo a pesquisa do Instituto Trata Brasil.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Curitibocas - dálogos urbanos

Curitiba é...
É o que? Diga aí. Você consegue definir a cidade? Urbanismo, ecologia, frio, gente fechada, ar europeu... O mesmo de sempre. Quanto disso é mito e quanto é verdade? Mais um teste: quem você elegeria como ícone de Curitiba?
"Curitibocas - Diálogos Urbanos" se lança numa tentativa de dar uma (ou várias) respostas a todas estas questões. A coletânea de 17 entrevistas com os principais ícones da cidade dará uma visão integral da essência da capital com diferentes olhares sobre arte, esporte, cultura, arquitetura, religião, política, música, entre outros. Oilman, Plá, Borboleta 13 e a Rainha do Papel de Bala são só alguns exemplos. Confira a lista completa aqui.
Atenção: as semelhanças com assuntos de outras cidades são mais que mera coincidência.
Não fique de fora! Venha ao lançamento do livro a bater um papo com os autores e com alguns dos entrevistados. Quer saber quando? Veja o vídeo: http://youtube.com/watch?v=czl8Lu7ZayY (caso contrário, leia: 7 de dezembro, 19h, livraria Saraiva do Shopping Crystal)
http://curitibocas.blogspot.com

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Aceitar as metas internacionais de redução de Co2 é uma questão de consciência

Em virtude da publicação da matéria intitulada " Brasil se manterá contra metas para CO2", publicada no dia 29 de novembro de 2007, na Folha de S. Paulo - caderno Ciência, publicamos o texto Aceitar as metas internacionais de redução de Co2 é uma questão de consciência assinado pela advogada e especialista em Direito Ambiental, Gisele Ferreira de Araújo, consultora e professora de Direito Constitucional, Ciências Políticas e Prática Jurídica na Universidade Ibirapuera, São Paulo - SP
Veja em: http://www.partes.com.br/socioambiental/giselle/metasco2.asp

sábado, 24 de novembro de 2007

GOSTOSAS GORDURAS VERSUS SAUDÁVEIS VERDURAS

GOSTOSAS GORDURAS VERSUS SAUDÁVEIS VERDURAS
(Autor: Antonio Brás Constante)

Na vida tudo é uma questão de pontos de vista, por exemplo, sempre me achei gordinho, até que descobri que na realidade eu era muito baixo para o peso que tinha. Dizem que os gordinhos são bem humorados, e isto talvez seja reflexo da alegria advinda de suas refeições, onde as calorias lhes transformam em pessoas mais calorosas.

Posso dizer de boca cheia que comer é um vício. Onde o viciado tem acesso ao seu veneno onde quer que esteja, com doses generosas de estímulo provenientes da televisão, ou da padaria da esquina. O que não falta na vida de um gordinho são conselhos de pessoas próximas e que, por serem amigas, procuram dissuadi-los a emagrecer através de palavras, mas alguns acabam se revoltando com esses conselhos, tentando negar seu pesado fardo (literalmente falando).

Ao contrário dos desvalidos sociais que nada tem, o gordinho é um eterno insatisfeito com o que ele tem dentro de si. O tormento de enfrentar esta dependência por comida ocorre durante todo tempo do dia, com seus picos nos horários das refeições. A pessoa olha para as massas, ao mesmo tempo em que encara as saladas, perguntando para si mesma se quer viver dez anos a mil ou mil anos a dez (veja bem, apenas “DEZ” calorias).

Tanto se fala em problemas de obesidade, enfatizando que a gordura causa isto e aquilo, mas esquecendo que a mente é a parte mais frágil deste processo. Pensem na depressão que muitos gordinhos sentem ao terem de comer verduras e similares, abrindo mão de habituais iguarias menos salutares. A luta que travam contra sua vontade de derrubar aquele prato cheio de coisas verdes e pedir uma ala minuta. O que era pra ser um ato prazeroso, passa a se transformar em um procedimento penoso, de ter que mastigar plantinhas indefesas que ficariam muito mais bonitas se expostas em um vaso ornamental.

Nos bufes encontramos aqueles pratos enormes, quase tão grandes quanto à própria fome, tendo de ser mal aproveitados, colocando-se neles apenas poucas colheres da comida que tanto desejávamos, passando fome para poder passar bem. Carregando em nossas bandejas algo que mais parece uma floresta de horrores, com todos aqueles vegetais saudáveis e indigestos, cujo sabor não lembra em nada uma deliciosa lasanha.

O ato de emagrecer vai se tornado deprimente, uma relação de amor e ódio entre nós e os alimentos. Ter que encarar a comida como um remédio (ingerindo doses corretas buscando obter apenas os nutrientes necessários), para não ter que tomar remédios contra diabetes, pressão alta, etc.

Por fim nos deparamos com as sobremesas, grandes parcelas de açúcar em formatos coloridos. A boca começa a salivar. Os olhos travam na travessa de pudim e se negam a olhar para qualquer outro lugar. O estômago que até então se mostrava vegetativo em todos os sentidos, revolta-se, exigindo como compensação uma boa e gigantesca taça de guloseimas. Diante de tal situação, muitos se rendem, recusando continuar com aquela benéfica tortura alimentar para abraçar a morte e todas as doenças que se escondem nos doces encantos do mundo dos doces.
SABOROSAMENTE PROVOCANTE
(Autor: Antonio Brás Constante)

Sua presença me enlouquece, inunda meus sentidos,
Provocando toda minha libido em possuir você;

Seu perfume me tortura, invade minha loucura,
Tornando-me escravo deste sonho de prazer;

Suas formas são perfeitas, confirmando-se a certeza,
De que tudo que mais espero é de ti me aproximar;

E assim eu vou vivendo, para todo sempre te querendo,
Com a boca cheia d’água, na emoção da primeira dentada,
Desejando te provar: minha pizza amada.


E-mail: abrasc@terra.com.br

(Site: www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc)
BLOG (me rendi a este tal de blog) : http://abrasc.blogspot.com/
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NOTA DO AUTOR: Divulgue este texto para seus amigos. (Caso não tenha gostado do texto, divulgue-o então para seus inimigos).

NOVA NOTA DO AUTOR (agora com muito mais conteúdo na nota): Caso queira receber os textos do escritor Antonio Brás Constante via e-mail, basta enviar uma mensagem para: abrasc@terra.com.br pedindo para incluí-lo na lista do autor. Caso você já os receba e não queira mais recebe-los, basta enviar uma mensagem pedindo sua retirada da lista. E por último, caso você receba os textos e queira continuar recebendo, só posso lhe dizer: "Também amo você! Obrigado pela preferência".

ULTIMA NOVA NOTA DO AUTOR: Agora disponho também de ORKUT, basta procurar por "Antonio Brás Constante".

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

CONSCIÊNCIA NEGRA

NEGROS OU BRANCOS
PARDOS OU VERMELHOS
A COR NÃO CONTA
A COR NÃO CANTA!
A COR NÃO ESTAMPA
A VIRTUDE DE NINGUÉM...
BRANCOS OU NEGROS
VERMELHOS OU PARDOS
A COR NÃO IMPORTA
A COR NÃO É FALTA...
E NÃO CULPA NINGUÉM!
SEJA QUAL FOR A RAÇA...
CATIVA E ENCANTA
CONQUISTA E BALANÇA
O CORAÇÃO DA GENTE
GENTE INTELIGENTE...
QUE TEM...
PUREZA DE ALMA!...
Nair Lúcia de Britto

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

VIVENDO ENTRE DUAS AMANTES

VIVENDO ENTRE DUAS AMANTES
(Autor: Antonio Brás Constante)
Tenho duas amantes. O sonho da maioria dos homens. Elas são caprichosas e cada uma possui os seus encantos. Uma delas está comigo agora, incendiando minha imaginação, enquanto a outra espera deitada ao meu lado, para que eu descubra os seus segredos.A primeira é a escrita, que revela o que há de melhor e de pior em mim. Somos ligados por seus símbolos e simbolismos, comungando uma paixão a cada novo texto. Invento os seus caminhos, deixando neles a minha marca de autor. Ela me seduz como obra, é mais uma amiga querida, do que uma amante desejada.
A escrita é uma parte de mim, a transformação de pensamentos abstratos em formas concretas, traduzindo as percepções que me cercam em realidades impressas e expostas ao mundo através de revistas, e-mails, sites e jornais. O desejo de escrever é uma luz que invade a janela onde se encontra minha alma. Por meio dela, cada pensamento pode virar uma nova frase, um novo parágrafo, uma nova narrativa, um novo começo. Somos parceiros no mais íntimo dos momentos de um ser humano: O momento da criação.
Minha outra amante é a leitura, repousando em forma de livro ao lado de minha cama, sempre cheia de conhecimentos, aflorando emoções, alterando minhas compreensões. Ela Chega até mim repleta de saborosas idéias ou de amargos dissabores. Algumas vezes me enfeitiçando com seu fascinante enredo, outras vezes me decepcionando com a cruel realidade retratada no seio de suas palavras. Quando nos encontramos, passamos a pertencer a um só momento localizado nas páginas de suas histórias.
Vamos para todos os lugares juntos. Quando me percebo já estou viajando com meus olhos por seu delicioso corpo de mistérios. Quem nos vê ao longe, não nota o gozo advindo dos momentos que ela me proporciona. A cada leitura, um novo romance se inicia, uma incrível aventura nasce do nada, com personagens que vão surgindo e dançando em irresistíveis cenas vistas apenas por mim.
Ao ler, acabo me envolvendo nos encantos de uma amante escrita por outro autor. Dá mesma forma que vejo minhas composições deleitando os olhares de outros que delas se aproximam. Orgias literárias, nas quais essas amantes textuais se tornam fontes de prazer indelével a vários leitores e escritores que a elas se entregam voraz e totalmente.
As duas são faces distintas de uma só moeda, almas gêmeas de uma mesma concepção. Filhas da mãe inspiração, que entra de forma imperceptível nos recantos da mente (frágil mente), inicialmente em busca de mãos onde possa se expressar. Mãos que vão aos poucos tecendo e nutrindo as formas desejadas por ela para suas criações. A inspiração é deusa sussurrante e maliciosa, que envolve e se desenvolve no cérebro do escritor, se desnudando em toda sua glória como singela história, fabricando para si um novo corpo que possa vestir, recheado de letras, para então seguir cumprindo seus desígnios de amante, saindo das mãos dos escritores, para enfim cair nos braços de inúmeros leitores.
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domingo, 11 de novembro de 2007

O TRABALHO SE TRANSFORMOU EM UM VÍCIO

O TRABALHO SE TRANSFORMOU EM UM VÍCIO.
(Autor: Antonio Brás Constante)

Sim, eu confesso, me viciei totalmente no trabalho. No início comecei com coisas leves. “Umas seis horas por dia no serviço já está bom”, eu pensava. Mas aos poucos fui necessitando de mais e mais tarefas. Passando a consumir dez, doze até dezesseis horas de minha vida. Não saía mais com amigos. Já não comia direito. Mal conseguia dormir, ou simplesmente dormia mal (não é fácil dormir em cima de uma mesa de escritório).

Os sintomas foram se agravando, comecei a atender ao telefone utilizando o slogan da companhia (inclusive aos domingos), me identificando e perguntando em que poderia ser útil. Depois de um tempo passei a ter mais intimidade com a secretária eletrônica do que com pessoas de carne e osso. Agendava reuniões com minha própria mãe quando queria visitá-la. Mesmo nas raras ocasiões em que saia para jogar futebol, parava no meio do jogo, deixando minha posição descoberta, dizendo que era minha hora de intervalo, e isto deixava meus companheiros de time horrorizados, pois eu era o goleiro...

Minha esposa me abandonou pouco depois que deixei de chamá-la de amorzinho (para não ser acusado de assédio), passando a me dirigir a ela utilizando seu primeiro nome, sempre precedido de “dona”. A gota d’água, porém, foi quando me recusei a deitar com ela, alegando que aquilo poderia ser interpretado como um erro de conduta moral. A coitada teve uma crise histérica. Tentei acalmá-la dizendo que ela poderia tirar o resto do dia de folga se quisesse, desde que fosse ao médico e me apresentasse um atestado de saúde. Neste episódio, Dona Er... Digo... Minha mulher foi embora de casa, levando nossos filhos de cinco e oito anos junto com ela, fiquei muito triste com aquilo, visto que eles já estavam se acostumando a usar o uniforme com o logotipo da empresa.

Só notei que realmente havia algo errado comigo quando demiti meu cachorro por não estar usando crachá. Eu queria realmente procurar ajuda, mas era tão difícil encontrar algum médico que quisesse enviar seu currículo para avaliação, e que aceitasse fazer uma entrevista prévia, para somente então assinar um contrato de prestação de serviços (registrado em cartório), e enfim me examinar.

Para minha surpresa, meus familiares me recomendaram um consultor de empresas muito competente (que eles mesmos contrataram), o doutor Leopoldo, que iria auxiliar nos meus afazeres. Ele me convenceu a ir trabalhar no mesmo prédio de seu escritório. Inicialmente estranhei a localização do lugar, pois ficava numa clinica psiquiátrica, mas ele me tranqüilizou afirmando que estava apenas sublocando uma sala ali, e que o lugar era bem localizado. O Doutor Leopoldo também insistiu para que eu passasse a utilizar um novo tipo de uniforme, que segundo ele era muito mais moderno e arrojado. Infelizmente o traje era um pouco desconfortável, já que meus braços ficavam imobilizados depois de vesti-lo. Em contrapartida ganhei uma sala muito confortável para trabalhar, toda acolchoada, apesar de não ter janelas e estar completamente vazia (me avisaram que os móveis ainda não haviam chegado da fabrica). Passei a tomar remédios que, conforme informações do bom doutor, ajudariam a aumentar o meu desempenho profissional. Estranhamente os tais medicamentos também me deixavam com muita sonolência. Depois entendi que aquilo tudo fazia parte de um tratamento para curar minha compulsão.

Hoje sou um novo homem, superei o vício de trabalhar. Agora, se você que está lendo este texto me der licença, vou encerrando estas poucas linhas, pois meus colegas do time de futebol estão gritando desesperados comigo para que eu pare de escrever e volte para o gol. E você? Qual é o seu vício?

IMPORTANTE (Eu acho): O texto acima foi criado com base em uma mensagem que deixei em uma comunidade do orkut intitulada: “Eu tenho 3 empregos”, criada por uma amiga chamada Kélen, que por sinal está de aniversário por esses dias (junto com a Aline, a Babih, o Gadis, etc, etc), aproveito então para desejar a ela e a todas as pessoas que fizeram aniversário nestes últimos 365 dias, um FELIZ ANIVERSÁRIO! Termino esta nota importante (EU ACHO), agradecendo a essa jovem, pois, se ela não tivesse criado a comunidade e me convidado, e eu não tivesse deixado lá uma mensagem, este texto provavelmente não teria existido (eu acho, acho mesmo).

E-mail: abrasc@terra.com.br

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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Nossos fihos e nossas drogas

Eu e alguns leitores da Revista Partes (como a Marina, do Rio) ficaram chocados com as notícias relacionadas ao uso de drogas por adolescentes em festas raves. No Rio de Janeiro, um menino de 17 anos morreu em uma festa rave por excesso de ecstasy. Pelo relato da família, não havia histórico de uso de drogas pelo filho.

A mídia já bateu bastante neste assunto, muito se fala, noticia-se, promovem debates, apelos e campanhas educativas, porém a orientação e a participação maior deve ser dos pais, dos responsáveis. Sim, há uma falta de diálogo. Acompanhar o dia-a-dia de seu filho é fundamental e todos sabemos o quanto é difícil encarar uma realidade cruel: meu filho usa drogas, e agora como ajudá-lo a tempo ou chorar por perde-lo?
Muitos desavisados ou eufóricos quando não morrem de overdose, ficam com sequelas irreversiveis.

Temos filhos que até os dezoito anos nunca colocou uma gotade alcool na boca, nunca bebeu uma cerveja, mas para não ser diferente do seu meio acaba entrando na onda.

Como ensinar-lhes valores morais, estabelecer limites,mesmo que sejam chamados de "chatos", "caretas"?

Todos sabemos que é muito difícil, que não dá para acompanhar um jovem, a todos lugares, vigiá-los. O jovem tem sua vida, porém, devemos "participar" mais.
conhecer seus amigos, os pais dos amigos etc.
Há formas de podermos evitar que nosso filho seja a próxima vítima das drogas. O que não podemos é é cruzar os braços e depois dizer - numa tentativa de se redimir: fiz tudo que podia.

Será que fez mesmo? Enquanto esta dúvida nos invade, outras teimam em nos rondar: será que nossos filhos estão salvos desta onda? Teriam capacidade suficiente d enfrentar seu convivência da sua geração sem sucumbir aos vícios que a destrói?

O debate está posto e as páginas da revista aberto a ele...

QUERO TOCAR NA FONTE DO SEU PRAZER

QUERO TOCAR NA FONTE DO SEU PRAZER
(Antonio Brás Constante)

O prazer dá sabor ao mundo. Pena que as pessoas busquem essa sensação como se fosse algo mágico, dispendioso, obscuro ou dificílimo de encontrar. Geralmente atribuímos o prazer ao próprio corpo. Ao toque dos amantes, aos beijos de cinema, ao sexo. Há quem busque o prazer nas extravagâncias. Tomemos, por exemplo, os sádicos, que sentem prazer justamente fazendo o contrário com seus parceiros, ou os masoquistas que buscam prazer nas formas menos prazerosas possíveis. O intitulado mundo carnal ainda conta com as chamadas “profissionais do sexo”, que prometem dar prazer (literalmente falando) aos seus clientes em troca de dinheiro.

Todo este erotismo que se vende aos quatro ventos como sendo a sétima maravilha do mundo é fruto da própria carência humana em se harmonizar consigo mesmo, em buscar a felicidade nas coisas mais singelas, como o deleite da leitura, ou o gozo de uma boa noite de sono, um abraço afetuoso de nossos entes queridos, uma ligação de alguém que amamos, dar ou receber um sorriso encorajador na hora certa. Temos cinco sentidos, cada um podendo nos prover de sensações reconfortantes, intensas ou mesmo relaxantes.

Se buscássemos o prazer na própria simplicidade que a vida tem, provavelmente aproveitaríamos muito mais cada minuto de nossos dias. Uma brisa suave no rosto pela manhã, ou uma música ao longe, daquelas que há muito tempo não ouvíamos podem ser fontes de incrível prazer. Basta que saibamos aproveitá-las. Mas, para que isso seja possível, devemos esquecer por alguns minutos o relógio e nos permitir curtir o presente (como se aquilo fosse um belo presente), desacelerando nosso ritmo enlouquecido para nos regozijarmos de cada breve instante, tornando-o algo único e inesquecível. Pois, o tempo que passa não volta jamais.

Quantas vezes nós paramos a beira de uma estrada e tiramos nossos sapatos para sentir a grama verde sob nossos pés? (se fizer isto, verifique primeiro se não existem rosetas, formigas ou aquelas esculturas feitas por cachorros, evitando pisar em cima dessas coisas desagradáveis que estragariam o momento).

Existem aqueles que talvez achem perigoso fazer o que mencionei, já que podem aparecer bandidos, ou enfermeiros de algum sanatório entendendo tal atitude como um atestado de loucura. Outros podem não ver qualquer vantagem em se pisar, olhar ou mesmo deitar sobre um gramado. Outros ainda devem pensar que andei fumando algum tipo de erva que não se vende em farmácias. Caso você se enquadre em algum dos tipos citados neste parágrafo, tente perceber se a leitura deste texto está sendo prazerosa para você. Do contrário pare imediatamente de ler e gaste seu tempo em algo que lhe faça um pouco mais feliz, pois é disto que estou falando.

Enfim, o principal é saber em qual parte do corpo o prazer se encontra, mas já vou logo informando que esta fonte de delícias está localizada e inteiramente disponível dentro de nossas mentes, basta apenas querermos usá-la.

E-mail: abrasc@terra.com.br
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LEIA-ME!

Leia-me
(Autor: Antonio Brás Constante)

Seus olhos fitam o meu semblante,
Brilhando inocentes,
Provocando em silêncio
O meu despertar;

Com seu sorriso criança,
vais descobrindo segredos,
guardados em mim
para você desvendar;

Sem poder lhe dizer nada,
fico tecendo palavras
que se revelam aqui;

Me abro aos seus doces carinhos,
Conduzindo o seu destino
A cada cantinho de mim;

Deitado em seu colo pequeno,
embalo seus pensamentos serenos
com sonhos e imaginação;

Ouço seus lábios murmurando baixinho,
frases que levo comigo
entregando em seu coração;

Por fim se eu pudesse falar só um instante,
mesmo num simples suspiro,
eu lhe chamaria de anjo
e você me chamaria de livro.

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domingo, 4 de novembro de 2007

EDUCAÇÃO SEXUAL SE FAZ NECESSÁRIA NAS ESCOLAS!

O ATO SEXUAL É UMA RELAÇÃO ÍNTIMA ENTRE DUAS PESSOAS QUE SE AMAM, SE QUEREM BEM, SE ATRAEM ENTRE SI OU, NO MÍNIMO, SE RESPEITAM. OU SEJA, ESTÁ ASSOCIADO A ALGUM TIPO DE SENTIMENTO NOBRE.

PARA ISSO, É PRECISO SER ADULTO, QUANDO O CORPO ESTÁ PREPARADO E QUANDO A MENTE ESTÁ SUFICIENTEMENTE AMADURECIDA PARA FAZER SUAS ESCOLHAS E, TAMBÉM, PARA ARCAR COM AS CONSEQUÊNCIAS DE UMA POSSÍVEL GRAVIDEZ.
E NÃO JOGAR A RESPONSABILIDADE PARA OS PAIS, COMO COMUMENTE VEM ACONTECENDO. OU, PIOR, ABANDONAR O FILHO À PRÓPRIA SORTE...

NÃO É UM ESPORTE, NÃO É UM JOGO, NÃO É UMA BRINCADEIRA OU UMA DISTRAÇÃO. FAZ PARTE DA VIDA, E NÃO UM TODO!

O PARCEIRO (A) TAMBÉM NÃO É UM BRINQUEDO, UM DIVERTIMENTO OU UMA BOLA QUE SE PEGA E DEPOIS CHUTA!
ALÉM DO SENTIMENTO, AS PESSOAS BEM-EDUCADAS E DE BOA ÍNDOLE O PRATICAM COM RESPONSABILIDADE E RACIONALIDADE.

SOB MEU PONTO DE VISTA, ISTO É O MÍNIMO QUE DEVE SER ENSINADO NAS ESCOLAS. PORQUE A FALTA DE EDUCAÇÃO SEXUAL ESTÁ CAUSANDO GRAVÍSSIMOS PROBLEMAS DE ORDEM SOCIAL.

NAIR LÚCIA DE BRITTO
POETA E JORNALISTA

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Futebol, emoção e ato sexual

UM DOS ESCRITORES MAIS LIDOS E MAIS BEM-SUCEDIDOS DECLAROU À TEVÊ QUE UMA PARTIDA DE FUTEBOL É UMA EMOÇÃO MAIS DURADOURA QUE A DE UM ATO SEXUAL. SEM COMENTÁRIOS!...
AINDA BEM QUE EU NUNCA LI NENHUM LIVRO DELE!

Nair Lúcia de Britto
Poeta e Jornalista

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Arte e Literatura são os atrativos de Porto Alegre para os feriados de novembro

O Instituto Santander Cultural abriga na capital gaúcha parte da 6ª Bienal do Mercosul e eventos da 53ª Feira do Livro de Porto Alegre


São Paulo, outubro de 2007 – A agitada vida cultural de Porto Alegre é uma bela opção de programa para o feriado prolongado de 2 de novembro. Nesse mês, a capital gaúcha promove simultaneamente dois grandes eventos: a 6ª Bienal do Mercosul e a 53ª Feira do Livro de Porto Alegre. Ambos usam a estrutura do Instituto Santander Cultural para receber parte de suas instalações.

A 6ª Bienal do Mercosul vai até o dia 18 de novembro e traz 67 artistas oriundos de 23 países. São cerca de 350 obras em seis mostras, dispostas em três exposições monográficas e as coletivas Zona Franca, Três Fronteiras e Conversas. O Santander Cultural abriga a mostra monográfica do artista argentino Jorge Macchi, um dos nomes mais relevantes da arte contemporânea da atualidade. Com 70 obras, entre filmes, instalações, fotografias, desenhos e gravuras, a mostra traz uma visão geral de sua trajetória sobre o Continente Americano.

O maior evento do tipo das Américas, a Feira do Livro de Porto Alegre chega a sua 53ª edição com 171 expositores, distribuídos em vários locais da Praça da Alfândega, em frente ao Santander Cultural. Durante o evento, que acontece de 26 de outubro a 11 de novembro, a programação de cinema do Santander Cultural apresenta filmes baseados em obras literárias. O ciclo Adaptações traz os filmes como A Hora da Estrela, de Jorge Furtado, Os Pássaros, de Alfred Hitchcock, e O Louco, de Fabiano de Souza, com sessões sempre às 19h00. A entrada é franca.

O prédio do Santander Cultural em si já é uma atração turística. Construído em estilo neoclássico, entre os anos de 1927 e 1932, o edifício foi sede dos bancos Nacional do Comércio e Sul Brasileiro. Tombado pelo patrimônio histórico, o edifício foi totalmente restaurado em 2002, adaptando a arquitetura original do prédio para novos espaços, abertos ao público. Os antigos cofres, por exemplo, se transformaram em sala de cinema e em um café, e um grande átrio foi construído, cerca de 40 metros acima do hall central, para receber apresentações musicais.



Santander Cultural

Rua Sete de Setembro, 1028 Porto Alegre – RS.

Telefone: (51) 3287.5940

www.santandercultural.com.br

Lei de cotas voltada a pessoas com deficiência é tema de programa de TV

Nesta quinta-feira, dia 25, o programa Brasil em Destaque, produzido pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e veiculado pela emissora TV Aberta, abordará a questão da inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.





Uma das questões a serem repercutidas são os 16 anos da chamada Lei de Cotas (8.213/91), cujo artigo 93 estabelece que empresas com 100 ou mais funcionários reservem uma porcentagem das suas vagas a trabalhadores que apresentem algum tipo de deficiência.



Para discutir a questão, o programa, apresentado pela jornalista Ana Paula Teixeira, receberá José Carlos do Carmo, auditor fiscal do trabalho da Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo, que é também co-autor do livro "A inserção da pessoa com deficiência no mundo do trabalho". Além dele, também estará presente o sociólogo Rogério Baptistini Mendes, doutor em Sociologia e professor da FESPSP.



O programa 'Brasil em Destaque' vai ao ar todas as quintas-feiras, das 18h30 às 19h30, pelo canal TV Aberta, transmitido pela NET (canal 9), TVA (canais 72 e 99) e pela TVA Digital (canal 186).

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

DÁ PRIMAVERA ATÉ... A PRIMAVERA.

DÁ PRIMAVERA ATÉ... A PRIMAVERA.

(Antonio Brás Constante)



Enfim chegou a primavera (sei que estamos em outubro, mas o texto foi escrito em setembro... de 2004), a estação mais bela do ano. Depois dos rigores do inverno, a primavera chega com seu clima ameno, sendo um ponto de descanso, ideal para recarregar as energias das pessoas, deixando-as devidamente descongeladas para o período de verão que se aproxima, repleto de calor, praias e muito sol.



A primavera é uma estação sempre bem-vinda, quase como se fosse uma prima de nome Vera, que vem todos os anos trazendo cores, flores e abelhas aos seres humanos. Mesmo aos alérgicos ao pólen. Na verdade, a origem da palavra primavera não tem nenhuma ligação com qualquer tipo de homenagem feita para prima de alguém. A expressão vem do latim “primo vere”, que significa: “no começo do verão”.



O clima primaveril dispõe de muitas variações que brincam com nossas sensações. Pela manhã geralmente é frio, forçando as pessoas a saírem de casa com seus casacos ou blusas. Durante o dia o tempo esquenta, incentivando qualquer indivíduo a retirar o excesso de roupas que porventura esteja usando, passando a carregá-las nos braços a procura de algum cabide onde possa deixá-las. Por fim chega o final do expediente. Um resto de sol ainda aquecendo o dia, colaborando para esquecermos nossa indumentária sobressalente no serviço e somente voltarmos a nos lembrar dela quando já estamos a caminho de casa ou do cursinho, passando a sentir novamente o frio que agora chega através do manto estrelado da noite. Uma temperatura quase tão gelada quanto uma cerveja deveria ser, porém, bastante incômoda sem nossas vestes mais quentes.



Outra peculiaridade desta estação é que os dias em sua maioria são lindos, deslumbrantes, verdadeiros espetáculos da natureza. Muito parecidos com os dias que sonhamos para acontecerem em nossas férias, nos feriados e fins de semana. O único inconveniente é que estes dias maravilhosos ocorrem durante a semana. Assim passamos as horas olhando furtivamente pelas vidraças da empresa. De um lado a beleza do dia nos convidando para desfrutarmos de todo seu esplendor, e do outro lado a figura do seu chefe, sugerindo que você volte sua atenção ao trabalho, ao invés de ficar suspirando.



A angústia vai tomando conta de seus pensamentos ao ver pela janela do escritório o sol indo embora a cada hora que passa. Quando por fim consegue sair da empresa, o sol dá seu último aceno e some no horizonte, prometendo voltar no dia seguinte, apenas para atormentá-lo no serviço novamente.



A primavera, também é a estação dos amantes, vários namoros começam durante seus meses perfumados com o desabrochar das rosas, se intensificando no calor do verão até que, com início do inverno, uns decidem partir para algo mais oficial, enquanto outros sentem em meio ao frio, que estão se metendo numa possível fria e resolvem terminar tudo. Mas não há motivos para preocupações, pois os corações partidos geralmente se curam com a chegada de uma nova primavera.


E-mail: abrasc@terra.com.br
(Site: www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc)



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NOTA DO AUTOR: Divulgue este texto para seus amigos. (Caso não tenha gostado do texto, divulgue-o então para seus inimigos).



NOVA NOTA DO AUTOR (agora com muito mais conteúdo na nota): Caso queira receber os textos do escritor Antonio Brás Constante via e-mail, basta enviar uma mensagem para: abrasc@terra.com.br pedindo para incluí-lo na lista do autor. Caso você já os receba e não queira mais recebe-los, basta enviar uma mensagem pedindo sua retirada da lista. E por último, caso você receba os textos e queira continuar recebendo, só posso lhe dizer: "Também amo você! Obrigado pela preferência".



ULTIMA NOVA NOTA DO AUTOR: Agora disponho também de ORKUT, basta procurar por "Antonio Brás Constante".

domingo, 30 de setembro de 2007

Feira do Livro de Curitiba



PROGRAMAÇÃO DO CURITIBA LITERÁRIA
(Escritor homenageado Valêncio Xavier)


Dia 04/11/07
– Abertura do evento Curitiba Literária na Ópera de Arame
Espetáculo musical a definr
Exposição sobre a obra do escritor Valêncio Xavier

Oficinas
De 05/11 a 09/11 – Oficina de Prosa com o João Silvério

Mesas

Eixo Literatura Hoje
Horário 14h00
05/11 – Literatura on line com – Sérgio Rodrigues
Edson Cruz
André Cardoso
Mediação: Paulo Krauss

06/11 – Encontro de gerações com – Ignácio de Loyola Brandão
Daniel Galera
Mediação: Ricardo Sabbag

07/11 – Literatura de Ficção Científica e Literatura Policial –
Roberto Causo
Nome a confirmar
Mediação: Nelson de Oliveira

08/11 – Oficinas de Criação Literária – José Castello
- Raymundo Carreiro

09/11 – Tema a definir – Reginaldo Ferréz
- José Carlos Fernandes
Mediação: nome a definir






Eixo Núcleo de Literatura Paranaense –
Tema Núcleo de Literatura Paranaense
Horário 16h00

05/11 – Estrela Ruiz e Carlos Machado Junior
Mediação: Glória Kirinus

06/11 – Assionara Souza e Marcelo Sandmann
Mediação: Glória Kirinus

07/11 – Lindsey Rocha e Luiz Felipe Leprevost
Mediação: Joanita Ramos

08/11 – Greta Benitez e Amarildo Anzolin
Mediação: Joanita ramos

09/11 – Adélia Woellner e Otto Winck
Mediação: Joanita Ramos


Eixo Grandes Encontros
Horário 19h00

05/11 – Tema Leitura – David Toscana (México)
Eric Nepomuceno (Brasil)

06/11 – Etno Poesia – Jerome Rothemberg (EUA)

07/11 – Mercado Editorial – Luciana Villas Boas (Editora Record)
- Júlio Silveira (Editora Casa da Palavra)
- Augusto Massi (Editora CosacNaify) Mediação: Irineu Neto

08/11 – Literatura, TV e Cinema – Marçal Aquino
- Márcio Souza
- Mediação: Paulo Camargo

091// - Tema a Definir – Efrain Medina Reyes (Colômbia/Itália)
Ignácio Padilha (México)
Mediação: Joca Terron (Brasil)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Algo a Dizer

Camaradas,
seguem alguns informes...

Algo a Dizer
Está de volta o jornal de cultura e política Algo a Dizer (www.algoadizer.com.br), que circulou entre 1987 e 2002, inicialmente no circuito universitário e, a partir de 1993, em tiragens maiores, vendido em bancas de jornal. Dirigido por Marcelo Barbosa e Kadu Machado, por suas páginas passou gente de grande valor, conforme atesta o Histórico assinado por Áurea Alves (http://www.algoadizer.com.br/historico.htm). O primeiro passo/edição desta retomada já se encontra na rede, e me orgulho de fazer parte da atual equipe, neste primeiro número colaborando com resenha do (péssimo) filme "Primo Basílio", de Daniel Filho, assinada por mim (versão Gustavo Dumas) e pela atriz e dublê de articulista nas horas pouco vagas Ana Cecília Azevedo. A resenha, intitulada Ode involuntária à estupidez ridiculariza Eça de Queiroz, pode ser acessada diretamente em http://www.algoadizer.com.br/edicao_01/cinema.htm .

Bienal do Livro
Estarei representado na XIII Bienal do Livro, que acontece até 23 de setembro, no Riocentro, mais uma vez pelo nosso queridíssimo Idade do Zero (Escrituras Editora, 2005), que poucos, muito poucos, abundantemente poucos indivíduos no universo ainda não tiveram a oportunidade de ler! Quem ainda se interessar pode encontrar um dos últimos 500 ou 600 exemplares do livro na Distribuidora Loyola, localizada no Pavilhão Azul, Estande 150/180.

Agendas 2008
Tão logo as tenha em mãos e em condições de venda, divulgarei duas agendas em que constarão poemas meus (ou trechos de). Tratam-se das agendas da Escrituras (www.escrituras.com.br), editora do Idade do Zero; e do PSTU (www.pstu.org.br), partido do qual não faço parte, mas cuja corrente sindical tem sido uma aliada leal nas lutas pelo sindicato do qual sou diretor de imprensa (até outubro), o Sindpd-RJ. Desde já as recomendo!

Minhas saudações,
Zeh Gustavo.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

A sociedade do espetáculo em debate


Conceitos a respeito da sociedade do espetáculo e seus vínculos com a teoria crítica da comunicação serão discutidos nos dias 5 e 6 de outubro durante o II Seminário Comunicação e Sociedade do Espetáculo, na Faculdade Cásper Líbero. O evento, promovido pelo Programa de Pós-Graduação – Mestrado em Comunicação da mesma faculdade, é gratuito e voltado para professores, estudantes e profissionais de comunicação.
Outros temas a serem analisados são os desdobramentos da sociedade do espetáculo na prática jornalística, nas esferas da política e da comunicação pública, na cultura de consumo e do narcisismo, e nas relações entre o sagrado e o profano.
As discussões do Grupo de Estudos da Comunicação na Sociedade do Espetáculo, coordenado pelo prof. dr. Cláudio Novaes Pinto Coelho, têm como objetivo investigar as características dos processos comunicacionais no contexto dessa sociedade – de acordo com Guy Debord, na atual fase da sociedade capitalista há um imenso acúmulo de imagens, que dá origem à sociedade do espetáculo, pois as relações sociais e econômicas são estabelecidas com a mediação das imagens. O grupo de estudos publicou em 2006 o livro Comunicação e sociedade do espetáculo, pela Editora Paulus.O seminário acontece no dia 5 de outubro, das 18h30 às 22h30, e no dia 6, das 9h às 16h15, na Faculdade Cásper Líbero, à Av. Paulista, 900, 5º andar, Sala Aloísio Byondi (São Paulo - SP). Inscrições gratuitas pelo site da faculdade. Vagas limitadas. Serão emitidos certificados para participantes de, no mínimo, três mesas.


PROGRAMA DO II SEMINÁRIO COMUNICAÇÃO E SOCIEDADE DO ESPETÁCULO
5 de outubro (sexta-feira)

18h30 – Credenciamento

19h – Abertura do evento – prof. dr. Laan Mendes de Barros, coordenador da Pós-Graduação

19h10 – Mesa-Redonda A atualidade da Teoria Crítica – Moderador: prof. dr. Cláudio Novaes Pinto Coelho•

Marcuse e a crítica do pensamento único – Fábio Cardoso Marques

• Fredric Jameson e a permanência da Teoria Crítica no pós-moderno – Gilberto da Silva

• Althusser e a atualidade da questão da hegemonia – Rodrigo de Carvalho

20h10 – Debate21h – Intervalo

21h10 – Mesa-Redonda A cultura de consumo e do narcisismo – Moderador: prof. dr. Dimas Kunsch• Consumo e narcisismo na feira da Praça Benedito Calixto – Solange Whitaker Verri• As revistas semanais de informação e a questão da subjetividade na cultura do narcisismo – Antonio Luiz Gonçalves Jr.

21h50 – Debate

22h30 – Encerramento




6 de outubro (sábado)

9h – Credenciamento

9h30 – Mesa-Redonda Perspectivas do jornalismo contemporâneo – Moderadora: profª drª. Dulcília Buitoni• Mediação e crise do paradigma do jornalismo – Carlos Sandano• Notas sobre o jornalismo contemporâneo: a pauta ferida de morte? – Gabriel Kwak• Jornalismo e ensino de jornalismo na atualidade: buscando alguns caminhos – Nancy Nuyen Ali Ramadan

10h30 – Debate

11h10 – Intervalo

11h20 – Mesa-Redonda Política e comunicação pública na sociedade do espetáculo – Moderador: prof. dr. Sérgio Amadeu

• A supremacia do mercado na política e os movimentos sociais emergentes na América Latina – Katia Saisi

• Cidadania virtual: o espetáculo do governo eletrônico – Gilda Maria Azevedo Alves dos Anjos e Vanderlei de Castro Ezequiel

• Governança pública e a mercantilização da cultura – Ethel Shiraishi Pereira12h30 – Debate

13h15 – Intervalo para almoço

14h30 – Mesa-Redonda O sagrado e o profano na sociedade do espetáculo – Moderador: prof. dr. José Eugênio de Menezes

• Cidade de Aparecida: entre o templo da fé e o novo templo de consumo – Patrícia Ma Garib•

O sagrado e o profano: do ritual religioso ao espetáculo midiático – Jaime Carlos Patias•

O ser sagrado e o estar sagrado na sociedade contemporânea – Marlene Fortuna

15h30 – Debate

16h15 – Encerramento

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Colunista da Revista Partes estará presente na Bienal do Livro do Rio de Janeiro


Escritores independentes unem forças para mostrar suas caras – e capas – na XIII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro.
Integrada ao grupo, a carioca de coração mineiro Maria Luiza Falcão (colunista de Partes) estará presente, mais uma vez falando de Minas. Em sua primeira participação numa bienal (2005), a autora levou seu primeiro romance, “Afonso – um brasileiro das Minas Gerais” –, livro responsável por sua decisão posterior de mudar-se para solo mineiro. Agora, em 2007, chega a vez de “Minas, contos Gerais 1”, que traz o conto Olívia, ambientado também no estado.


“Escritores independentes” são aqueles que acreditam no seu trabalho e se dispõem a enfrentar este tão congestionado universo literário. Mesmo sem contar com facilidades ou apoio, despojados e corajosos, eles – e elas - carregam literalmente seus livros nas costas, batendo de porta em porta, buscando um espaço nas livrarias e pontos de venda.


Solidárias a estes “mascates das letras”, a APPERJ e a OFICINA Produções Literárias, Artísticas e Culturais Ltda (oficinaeditores com sua proposta de Livro por Demanda), decidiram adquirir um estande em sistema de cooperativa e assim – só assim – viabilizar a presença destes escritores na Bienal.


Saiba mais sobre os autores, datas e horários dos lançamentos, e sobre o projeto Livro por demanda no www.oficinaeditores.com.br.

XIII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro

Data: 13 a 23 de setembro de 2007

Local: Riocentro

Avenida Salvador Allende, nº 6.555 - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ
Contatos:

oficinaeditores@oficinaeditores.com.br

apperj@apperj.com.br
(21) 3328-4863

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

A quadrilha, segundo o Correio Braziliense

Terra indígena

DSC_0346.jpg
(Aracruz (ES) - Na região conhecida como Areal, jovens índios tupinikim dançam ao lado de acampamento que estabeleceram em protesto pela retomada de suas terras tradicionais, em meio a plantação de eucaliptos da empresa Aracruz Celulose. Hoje, o Diário Oficial publicou a portaria demarcatória das terras reivindicadas Foto: Valter Campanato/ABr

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Literatura nas Escolas

Vejo com bons olhos que escolas estaduais e municipais estão estimulando os alunos à leitura e ao gosto pela literatura. Numa entrevista à tevê, fiquei bastante emocionada quando uma menina de apenas dez anos de idade, aluna de uma escola estadual do Rio de Janeiro, leu uma poesia de sua própria autoria. A poesia tem apenas dois versos, mas seria maravilhoso se a mensagem grandiosa chegasse a todos os brasileiros:"
O BOM CULTIVADORCULTIVA SEMPRE O AMOR..." Por Nair Lúcia de Britto - Poeta e Jornalista

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

MPF apresenta ações na Justiça comum contra acusados no esquema do mensalão

Wilson Dias/ABr Brasília - Entrevista dos procuradores da República Ana Carolina Resende, Michele Rangel Bastos e Francisco Guilherme Bastos, sobre as ações de improbidade administrativa contra os envolvidos no esquema do mensalão.

domingo, 19 de agosto de 2007

CRISTOVÃO TEZZA: escritor premiado lança mais um livro

Lançamento do livro: "O FILHO ETERNO",
de autoria do premiado CRISTOVÃO TEZZA, professor da UFPR.

EVENTO IMPERDÍVEL PRO
POVO "MORANTE" EM CURITIBA/PR:

21 de agosto, terça-feira, às 19 horas,

ONDE: ORIGINAL BETO BATATA
Rua Professor Brandão, 678
Alto da XV - Curitiba City
(0xx41) 3262 08 40

mais infos sobre a obra:


http://www.record.com.br/
O FILHO ETERNO, de Cristovão Tezza
O FILHO ETERNO é um corajoso relato autobiográfico, narrado em terceira pessoa onde Cristóvão Tezza expõe as dificuldades, inúmeras, e as saborosas pequenas vitórias de criar um filho com síndrome de Down. Uma história emocionante narrada com primor por um dos mais conceituados escritores brasileiros contemporâneos.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Piauí, Brasil

"Não se pode pensar que o país é um Piauí, no sentido de que tanto faz. Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado." Paulo Zottolo, presidente da Phillips e líder do "Cansei" em entrevista ao jornal "Valor Econômico" publicado ontem.

Elas cansaram (de quem???)

Estarão presentes no ato de hoje "totalmente apolítico" da campanha "Cansei", na Praça da Sé (SP), algumas personagens mulheres e as maiores comunicadoras da televisão brasileira: Hebe Carmargo e Ana Maria Braga que é casada de nova com um empresário que está em pré-campanha para vereador em São Paulo.
Elas estão "cansadas" da corrupção que assola o Brasil !!!!!!
Ah! a Regina Duarte, que participou como ativa militante das campanhas eleitorais de políticos do PMDB e do PSDB e a cantora Ivete Sangalo (que está com saudade do painho ACM).
Como é sexta-feira, eu também estou cansado.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

NORMOSE

Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o que de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo. A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?
\u003cbr\>Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros.É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros.
É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

Martha Medeiros ( 05.08.07-Jornal Zero Hora-P.Alegre-RS)

cuidando da nossa casa

20 maneiras de ajudar o planeta
Mudança de hábitos pode, sim, conter o avanço da degradação ambiental

Depois de dois relatórios apocalípticos, o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) divulgou, no início deste mês, um documento um pouquinho mais alentador. O IPCC, que reúne 2 000 cientistas de todo o mundo, foi criado pela ONU para estudar as conseqüências do aquecimento global no planeta. Se os primeiros textos produzidos neste ano falavam em extinções em massa, elevação dos oceanos e devastações generalizadas, esse último diz que as coisas ainda podem ter conserto. Tudo depende, basicamente, da disposição dos governos para abrir o cofre (para investir na redução dos níveis de poluição na atmosfera e no desenvolvimento de tecnologia limpas, por exemplo) e de uma mudança de hábitos dos consumidores. "Preservação realmente funciona se um número muito grande de pessoas estiver envolvido", afirma Frank Sherwood Rowland, professor do departamento de química da Universidade da Califórnia, em Irvine, nos Estados Unidos, e ganhador do Prêmio Nobel pela descoberta do processo de decomposição da camada de ozônio. Rowland está certo. Em relação à água, por exemplo: "se em uma cidade como São Paulo, com cerca de 10 milhões de habitantes, cada um reduzir o banho em apenas um minuto, a economia poderá atingir impressionantes 60 milhões de litros por dia", calcula Denise Hamú, secretária-geral do WWF Brasil. Nada mau para um planeta em que apenas 0,3% da água doce está disponível. Aqui, especialistas sugerem pequenas mudanças de hábito que, se podem não ser suficientes para garantir a salvação da Terra, ao menos ajudarão a fazer de seu bairro ou cidade lugares mais agradáveis para viver.
No carro
1 PENSE EM TROCAR DE CARRO: veículos pequenos são mais leves e, por isso, mais econômicos. Enquanto um modelo utilitário, tipo 4x4, emite cerca de 9 000 quilos de CO2 por ano, um sedã médio produz 5 400 quilos

2 DÊ AO SEU CARRO UMA FOLGA: se ele ficar uma vez por semana na garagem, ao fim de um ano a economia em emissão de CO2 chegará a 440 quilos - volume que uma árvore de grande porte leva vinte anos para absorver no processo de fotossíntese

3 LAVE A SECO: a economia é de 316 litros de água para cada veículo, em média

4 NÃO JOGUE FORA A BATERIA DO CARRO: ao comprar uma nova, deixe a velha na revenda autorizada e certifique-se de que ela será encaminhada ao fabricante. É possível reciclar 95% de seus componentes, incluindo o principal, o chumbo-ácido, que pode contaminar o solo
Em casa
5 RECICLE O LIXO: cada família que adere ao programa de coleta seletiva reduz em cerca de 1 tonelada por ano a emissão de dióxido de carbono na atmosfera
6 JOGUE MENOS COMIDA FORA: aproveite talos, cascas e restos em receitas nutritivas. Restos de comida representam 60% do lixo que vem dos lares brasileiros, e sua decomposição resulta na produção de gás metano, ligado ao efeito estufa
7 PREFIRA ALIMENTOS FRESCOS: comida congelada precisa de dez vezes mais energia para ser produzida

8 REGULE O TERMOSTATO DA GELADEIRA: se ela não estiver lotada, a refrigeração pode ser mínima. Manter a temperatura abaixo de 5 ou 6 graus aumenta o consumo energético em 7%

9 ENCHA A MÁQUINA: só use a máquina de lavar roupa quando ela estiver com sua capacidade máxima - cada ciclo consome 150 litros de água. Utilize a lavagem a frio sempre que possível. Ela economiza 92% de energia
10 TAMPE AS PANELAS: reduz o tempo de preparo e economiza 30% de energia
11 REJEITE PROPAGANDA INDESEJADA: nos Estados Unidos, já existe uma associação - a Direct Marketing Association - que registra os pedidos de quem não quer mais receber correspondência inútil, como ofertas de cartões de crédito, catálogos e propagandas em geral. Essa lista é repassada às empresas e reduz em até 75% a quantidade de cartas recebidas. No Brasil, não há serviço semelhante. A saída é ligar para o SAC da empresa responsável pela correspondência indesejada e pedir para ter seu nome retirado da lista

12 REAPROVEITE A ÁGUA DA CHUVA: construir coletores em telhados e calhas é bem mais fácil do que se pensa. Você pode usá-la para regar o jardim, lavar a calçada ou até mesmo para dar descarga no banheiro
13 TROQUE A DESCARGA: as tradicionais são responsáveis por até 40% do total da água consumida por uma residência. Já existem no mercado vasos com caixa acoplada ou válvula de parede com dois modos de descarga, uma de 3 litros, para líquidos, e outra de 6, para sólidos

14 PREFIRA LÂMPADAS LED, DE DIODO (a sigla vem do inglês Light Emitting Diode). Elas conjugam alta tecnologia com consumo de energia até cinqüenta vezes menor do que o das lâmpadas comuns e têm vida útil muito maior. Podem ser encontradas em várias cores: a de cor amarela não tem o efeito incômodo da luz fria das lâmpadas fluorescentes
15 RECICLE SEU TELEFONE CELULAR: até 80% dos componentes desses aparelhos podem ser reaproveitados. A operadora Vivo é pioneira nesse tipo de tecnologia no Brasil. Desde dezembro, recolhe aparelhos, baterias e acessórios usados de quaisquer marcas

16 PREFIRA AS PILHAS RECARREGÁVEIS: elas duram até cinco anos, contra noventa dias de uma pilha alcalina comum. Antes de jogá-las no lixo comum, verifique se elas têm na embalagem o selo da Associação Brasileira das Indústrias Elétrica e Eletrônica: um bonequinho jogando um objeto num cesto, acompanhado da inscrição "lixo doméstico"

17 DESPLUGUE-SE: quando não estiver usando seus aparelhos eletrônicos, tire-os da tomada. Cerca de 5% da energia utilizada em residências (e que corresponde à emissão de 18 milhões de toneladas de carbono na atmosfera por ano) é consumida para manter aparelhos em modo stand-by. Isso vale inclusive para carregadores de laptop e celular, que gastam energia mesmo que não estejam conectados a nenhum aparelho
No escritório
18 CONFIGURE A IMPRESSORA PARA O MODO IMPRESSÃO EM FRENTE E VERSO: papéis e produtos feitos de papel representam quase um terço de todo o lixo produzido no Brasil
19 UTILIZE PAPEL RECICLADO: para fabricar 1 tonelada de papel virgem, são necessários dezessete árvores e 26 000 litros de água a mais do que o exigido para fazer papel reciclado. Além disso, o cloro, que algumas empresas ainda utilizam no processo de branqueamento do papel virgem, resulta na liberação, no meio ambiente, de dioxina, substância altamente tóxica
20 LIMPE SEU AR-CONDICIONADO: aparelhos com filtro sujo consomem mais energia. Mantê-los sempre limpos garante a economia de cerca de 160 quilos de CO2 por ano


Se cada um fizer a sua parte, e isso é apenas uma questão de hábito, podemos garantir um planeta habitável para nossos filhos e netos. Não esperemos ações dos nossos governantes para começar. O futuro do planeta Terra está em nossas mãos!