segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Nossos fihos e nossas drogas

Eu e alguns leitores da Revista Partes (como a Marina, do Rio) ficaram chocados com as notícias relacionadas ao uso de drogas por adolescentes em festas raves. No Rio de Janeiro, um menino de 17 anos morreu em uma festa rave por excesso de ecstasy. Pelo relato da família, não havia histórico de uso de drogas pelo filho.

A mídia já bateu bastante neste assunto, muito se fala, noticia-se, promovem debates, apelos e campanhas educativas, porém a orientação e a participação maior deve ser dos pais, dos responsáveis. Sim, há uma falta de diálogo. Acompanhar o dia-a-dia de seu filho é fundamental e todos sabemos o quanto é difícil encarar uma realidade cruel: meu filho usa drogas, e agora como ajudá-lo a tempo ou chorar por perde-lo?
Muitos desavisados ou eufóricos quando não morrem de overdose, ficam com sequelas irreversiveis.

Temos filhos que até os dezoito anos nunca colocou uma gotade alcool na boca, nunca bebeu uma cerveja, mas para não ser diferente do seu meio acaba entrando na onda.

Como ensinar-lhes valores morais, estabelecer limites,mesmo que sejam chamados de "chatos", "caretas"?

Todos sabemos que é muito difícil, que não dá para acompanhar um jovem, a todos lugares, vigiá-los. O jovem tem sua vida, porém, devemos "participar" mais.
conhecer seus amigos, os pais dos amigos etc.
Há formas de podermos evitar que nosso filho seja a próxima vítima das drogas. O que não podemos é é cruzar os braços e depois dizer - numa tentativa de se redimir: fiz tudo que podia.

Será que fez mesmo? Enquanto esta dúvida nos invade, outras teimam em nos rondar: será que nossos filhos estão salvos desta onda? Teriam capacidade suficiente d enfrentar seu convivência da sua geração sem sucumbir aos vícios que a destrói?

O debate está posto e as páginas da revista aberto a ele...

Um comentário:

  1. Uma vez eu li uma faixa na porta de uma Escola que dizia assim:
    ABRACE SEU FILHO, ANTES QUE ELE ABRACE AS DROGAS!
    Eu acho que o cuidado começa por aí. Amar seu filho e não ter vergonha de demonstrar o seu amor. E muito muito diálogo. Não sermões, porque os jovens não têm paciência de ouvir sermão; eles saem correndo, sem dar a menor atenção.
    O jeito é dizer uma frase hoje, outra amanhã ou uma vez ou outra (como quem não quer nada, como quem só está conversando... sabe como é? Deixe ele pensar que sabe de tudo (é assim que os jovens se sentem).
    Quando ele fizer uma coisa errada, não o repreenda aos gritos, não use termos pejorativos, não o rebaixe dizendo que ele não tem jeito ou coisas assim.
    Converse, faça com que reflita, peça-lhe que tente melhorar pelo próprio bem dele.
    Alerte-o, sem exageros, sobre os perigos da droga.
    Mostre-se amiga, sempre; deixe-o à vontade para conversar sobre qualquer assunto, sem se escandalizar... Assim ele vai procurar se aconselhar com você ou procurar apoio em vez de procurar amigos que podem ser "amigos da onça", ou não, não se sabe.
    Não se deixe amedrontar pelas notícias de jornal, elas são sempre aterradoras. Não entre nesse clima. Pense positivo, oriente seu filho e peça sempre a Deus para protegê-lo. Deus tem uma atenção especial para com as mães, pode crer.
    Paralelamente é preciso cobrar do governo uma solução sobre essas festas horrorosas, cada vez mais populares e que está se tornando um grave problema social.
    Bem, não sou uma especialista... mas espero ter ajudado em algo.
    Nalu.

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