segunda-feira, 27 de julho de 2009

ONDE ESTÁ DEUS?

Onde está Deus, papaizinho,

Que o meu olhar nunca vê?...

Porque apenas o adivinho

Na luz... nas flores... no ninho...

No céu... na terra... Por quê?


Por que não tenho a ventura

De Nele os olhos fitar,

Como nas nuvens da altura,

Como no sol que fulgura

Como nos campos... no mar?


Quanto feliz eu seria,

Contemplando os olhos seus!

Dê-me a infinita alegria

De vê-lo ao menos um dia!

Papaizinho, onde está Deus?


-- Meu filho, sê bom no mundo

Semeia a paz, o perdão

Foge do mal negro e imundo

E Deus verás bem no fundo

Do teu próprio coração!

         

              

    (Autor desconhecido)

 
(Encaminhado por Nair Lúcia de Britto)


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sábado, 25 de julho de 2009

25 DE JULHO É DIA DO ESCRITOR

 
 
 
           Após o sucesso do I Festival do Escritor Brasileiro, em 1960, 
por decreto governamental, 25 de julho é reconhecido como
o Dia Nacional do Escritor.
A iniciativa partiu da União Brasileira de Escritores,
através de José Peregrino e Jorge Amado.
 
Fonte:   Almanaque Abril / UFRJ / UERJ Clipping in http://www.socorrinhacastro.com.br/visualizar.php?idt=201318
 
 
 
 
 
 
 

FESTA JUNINA APRESENTAÇÃO NA ESCOLINHA E ATIVIDADES PARA COLORIR

 SolArco-írisUm pouquinho da nossa experiência...
 
                 A NOSSA FESTA NA ESCOLINHA ACONTECEU EM 18 DE JULHO.
           COM DECORAÇÃO CAPRICHADA, O RESULTADO FOI O MELHOR POSSÍVEL!
    ESTAMOS FALANDO DE CRIANÇAS COM 3 E 4 ANOS QUE DERAM UM SHOW PARA OS SEUS PAIS
E PARA MIM, É CLARO!
                APRESENTAMOS 3 COREOGRAFIAS:)Nota
      músicas de festa junina
 
              1) O BALÃO VAI SUBINDO.... (São João)
              *As crianças dançaram com seus gestos certos acompanhando a música!
               Ao final, acenaram felizes para os balões que a professora segurou alto.
 
              2) TODA SORTE DE BENÇÃOS
               * Com muita graciosidade os pequeninos realizaram um trenzinho com a professora.
               Tão certinho os passos para a direita e esquerda, deram voltinhas para "todo o lado"!
               *Essa música é de maior complexidade e exige maior treino... vale repetir em outras oportunidades (festa de final de ano!)
 
              3) BRINCAR É APRENDER
                *Maravilhosa apresentação:) a música recebi do nosso querido Editor GILBERTO DA SILVA.
                A letra diz assim:)
               "Toda criança para crescer saudável tem que brincar tanto quanto puder.
                Mexer o corpo e usar a cuca, diversão também educa pois brincar é aprender!"
               Com esse pensamento, os pais fizeram uma roda com as crianças e todos aprenderam a coreografia.
               Entre as mãos dadas, os balões da 1ª música apresentada.
 
         Algumas atividades de educação artística e educação para a cidadania acompanharam as comemorações:)
         Olha só que fofas as gravuras! Além de colorir, as crianças puderam colar papel amassadinho com a cor
         de cada bandeirinha correspondente! Uma graça! BEIJOS, PROFESSORA CLÁUDIA. 
 
                                                     
                          
            
 
 
 DOBRADURA
1- Dobre a folha para marcar e depois abra.
2- Dobre a folha ao meio, no sentido indicado pela seta vermelha.
3- Dobre as laterais para dentro utilizando a marca feita no passo 1. Faça dos dois lados.
4- Dobre conforme a indicação das setas vermelhas, de ambos os lados.
5- Dobre as pontas para dentro conforme indica as setas vermelhas. Ficará como no segundo desenho.
Em seguida dobre as pontas para o meio e a pontinha que sobrar para dentro, dos dois lado.
6- Sopre pelo orifício, indicado pela seta vermelha grossa, para abrir o balão.
Fonte: Ecokids na página:)  
                                                             
BandeirasBandeirasBandeiras

   PORTA RETRATO JUNINO

 
BandeirasBandeirasBandeiras
 
 

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Ruy Castro no "Marcia Peltier Entrevista"

 

Márcia Peltier recebe na próxima terça-feira, dia 28 de julho, o escritor e jornalista Ruy Castro. Nascido em Caratinga, Minas Gerais, viveu a  efervescência cultural dos anos 60 no Rio de Janeiro e é flamenguista até nos pés. Para não deixar dúvidas e comprovar sua paixão rubro-negra, Ruy deu a entrevista usando  um par de meias nas cores  vermelho e preto.

 

Durante o programa, Ruy falou das biografias  que escreveu. Ele mergulhou no universo de Nelson Rodrigues, Mané Garrincha e da pequena notável Carmem Miranda. “Mergulho na história do biografado. Apuro com detalhes todos os fatos e chego a sonhar com os meus personagens”, contou.

 

O escritor declarou sua paixão por Carmem Miranda e contou detalhes dos cinco anos de pesquisa para concluir a biografia da cantora, que se tornou uma estrela internacional  na primeira metade do século XX. “Tive ciúmes dos namorados da Carmem Miranda”, admitiu. 

 

Ruy Castro contou ainda a história do diploma do curso de Sociologia, que até hoje ele não foi buscar e da época em que  viveu no Solar da Fossa, uma pensão em Botafogo, na Zona Sul do Rio, que tinha hóspedes ilustres como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Paulo Coelho, Beth Faria entre outros.

 

Trabalhou em grandes veículos de imprensa do país e atualmente é colunista da Folha de São Paulo. Ganhou três prêmios Jabuti, o prêmio da Fundação Nacional do livro infantil e juvenil e o Prêmio Nestlé de literatura.

 

Serviço:

Programa: “Marcia Peltier Entrevista”

Data: Dia 28 de julho, terça-feira, das 22h30 às 23h30, na Rede CNT

Atendimento em aeroporto – início imediato

Empresa de grande porte seleciona candidatos(as) para atendimento a passageiros no aeroporto internacional de Viracopos.

A empresa oferece:

·        Salário fixo

·        Registro em carteira

·        Vale transporte

·        Vale refeição

·        Vale alimentação

·        Assistência médica/odontológica

·        Outros benefícios

A empresa exige:

·        Idade acima de 18 anos

·        Ambos os sexos

·        Dedicação exclusiva

·        Comprometimento

Interessados(as) enviar currículo com foto para dalton@etur.com.br aos cuidados de Dalton até o dia 28 de julho de 2009. Currículos enviados após esta data serão desconsiderados.

 

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Peça infantil ensina lições de meio ambiente no 'Super Férias'







Chega a Sorocaba, para quatro únicas apresentações, o espetáculo infantil "As Histórias de Alva Gaia - Aventuras em Educação Ambiental", que com o objetivo de conscientizar as novas gerações sobre importância da conservação ambiental, sensibiliza crianças para os cuidados ambientais cotidianos.



Com estas apresentações, a autora da peça espera estimular as crianças a cuidarem e valorizarem a cidade de Sorocaba "As Histórias de Alva Gaia mostra que, ao compartilhar idéias com amigos e ao enfrentar o desperdício, a poluição e a irresponsabilidade, cada criança pode contribuir para que sua geração e gerações futuras desenvolvam uma forma de vida em parceria - e não contra - a natureza", explica Karin Thrall.



Indicada para crianças acima de cinco anos, a peça destaca assuntos como arborização urbana, poluição do ar e da água, e reciclagem de lixo. Motivando o planejamento responsável do futuro do planeta, a atividade lúdica, com linguagem apropriada para o público infantil, dura 45 minutos.



Abordando temas ligados à sustentabilidade, a inteligente fada Alva Gaia atiça o interesse das crianças pelo meio ambiente ao contar histórias sobre suas divertidas aventuras para proteger sua cidade dos terríveis planos da Bruxa Tula e de seu atrapalhado ajudante Moscão, sempre prontos a destruir a natureza.



O espetáculo com condições narrativas e técnicas que favorecem a montagem e a apresentação em teatros e espaços alternativos, agrada educadores e alunos não só pelo dinamismo, mas por sua atualíssima trama, em que a Bruxa se candidata a prefeitura, tendo planos de acabar com todas as árvores da cidade, soltar poluentes através da fumaça de caminhões e espalhar sujeira por todos os cantos.



Buscando sempre criar situações com forte conexão com o cotidiano da criançada, mostrando que a preservação do meio deve acontecer não só em cenário natural, mas também no urbano, a peça estimula a imaginação e ação. Através de soluções geniais como o "Ziribidum" - o carro que não solta pum - e a ajuda das cores, que ensinam uma divertida canção sobre reciclagem, a esperta fada estimula as crianças a tornarem-se heróis ao simplesmente cuidar e valorizar o que está ao seu redor: calçadas, ruas, escolas, parques, jardins e animais de estimação.



terça-feira, 7 de julho de 2009

Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas


Uma idéia muito boa do Senador Cristovam Buarque.
Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As conseqüências seriam as melhores  possíveis.
 Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que  temos no Brasil.
 
SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM.
 
Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ,
SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.
 
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166

 
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007
Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.

U D E S P

 

UNIÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA ESPÍRITAS DO ESTADO DE SÃO PAULO 


Como nasceu a UDESP?


"Pelo conhecimento da existência em todo o Estado de São Paulo, de inúmeros policiais e respectivas famílias, profitentes, estudiosos e/ou interessados no Espiritismo (doutrina codificada por Allan Kardec e estruturada na Filosofia, na Ciência e na Moral Religiosa).

 

"Sabendo que muitos Delegados de Polícia e familiares frequentavam Casas Espíritas, aí aprendendo, auxiliando e sendo auxiliados nesses "Prontos Socorros da Alma", alguns delegados resolveram organizar um núcleo de autoridades policiais afins, doutrinariamente, para realizar um possível seminário destinado à análise dos temas afetos ao direito e às atividades policiais.


"Tendo em vista que, anos passados, já ocorrera um ensaio a esse respeito no Interior, na região de Araçatuba."


Quando nasceu a UDESP? E por quê?


"Foi em 24 de março de 2000 que se criou a UDESP, com a finalidade de estudar, discutir e divulgar o Espiritismo, como Doutrina Esclarecedora com base na fé raciocinada, no seio da organização policial, segundo essa luz que vem iluminando o coração dos seres humanos, já existindo, além do Centros e de Sociedades Espíritas, entidades dos Militares Espíritas (nas Forças Armadas), dos magistrados espíritas (entre Promotores e Procuradores da Justiça"


Qual é a opinião, de alguns, sobre o estudo da Espiritualidade na Segurança Pública?


"Infelizmente alguns se referem a isso com desdém, quando sabem que policiais defendem a Doutrina Espírita, porque não acreditam em nada referente à Espiritualidade. Mas existem policiais espíritas que externam satisfação quando percebem a difusão da idéia de que os médiuns poderiam solucionar casos intrincados com a intervenção de Entidades Espirituais. Chegam a defender a inclusão dos médiuns como auxiliares regulares no trabalho policial".

 

Isto, desde sejam obedecidas algumas regras rigorosas. O trabalho da Polícia tem que ser desempenhado  por policiais. Os médiuns funcionariam como meros auxiliares e as mensagens recebidas, minuciosamente analisadas e comprovadas a bem da verdade.


Um dos membros da UDESP:


"Dr. Orlando Padovam é Delegado de Polícia da classe especial aposentado, membro da UDESP, desde sua fundação. Sua mediunidade permite que pintores consagrados continuem seu trabalho com a finalidade precípua de provar que a vida continua após a morte do corpo; além disso, dá oportunidade de auxílio aos necessitados que comparecem aos trabalhos."


Dr. João Francisco Crusca é Delegado da Polícia Civil do Estado de São Paulo e Coordenador da UDESP.


Para quem se interessar por maiores esclarecimentos, mais detalhes ou novidades nos trabalhos da UDESP é só consultar o site: www.udesp.org.br

(onde estas informações foram coletadas).


Nair Lúcia de Britto

Jornalista



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segunda-feira, 6 de julho de 2009

A Eternidade do Ser

A CONSTRUÇÃO DO SOCIALISMO


- Você é de direita ou esquerda?

Alguns militantes políticos fazem esta pergunta tentando classificar o ser humano. Pasmem, para estes o valor de um ser humano vai depender da resposta a esta pergunta.

Como podemos medir o valor de um ser humano? Só podemos deduzir, antes de tudo, que o primeiro valor de um ser humano é ser humano e ponto. Qualquer medida de julgamento, de avaliação é relativa, portanto e obviamente, não é absoluta. O único valor absoluto do ser humano é ser ser humano.

Um ser humano é inteiro, não é dividido, fracionado em esquerda ou direita. O ser humano sequer pode ser medido por sua função ou importância social.

Entretanto, podemos situar algumas ações humanas como boas ou más, construtivas ou destrutivas, negativas ou positivas. São as circunstâncias, portanto, que devemos avaliar. Em nossa experiência política nos deparamos com atitudes boas e más de militantes tanto de direita quanto de esquerda.

Como poderemos construir um verdadeiro socialismo se o que importa são as atitudes, o pragmatismo das ações dos agentes políticos? Não é à toa assistirmos incoerência entre discurso e prática. Por que isto ocorre? Porque as ações dependem das pessoas e as pessoas têm ações relativas ao seu altruísmo ou, ao contrário, ao seu egocentrismo. Não havendo mudanças no agente político, nada mudará. O que vale em política não são teorias, são práticas.

Uma das piores desgraças que aconteceu à humanidade, tanto quanto a inquisição e o racismo em todas as suas formas, foi o anticomunismo. Hoje, liderado por uma nação inteira (americana) e assumido como sinônimo de patriotismo. Não é à toa, afinal, os Estados Unidos são a base do mais forte capitalismo.

Esta mentalidade retrógrada estimulou e gerou ditaduras cruéis, contraditoriamente argumentando defender os interesses democráticos. As piores injustiças foram cometidas. Torturas foram cometidas e todos os direitos humanos violados justificados como defesa da democracia. É lamentável que ainda tal idéia perdure e capte simpatizantes.

Apesar dos equívocos estruturais dos sistemas que pretenderam instalar uma sociedade igualitária, não obstante, eles tinham como objetivo a eliminação das injustiças e principalmente a exploração desumana. Têm-se que admitir que nenhuma forma de ditadura gerará nada de bom, por outro lado, não podemos esquecer que a miséria gerada pelo capitalismo jamais produzirá uma democracia verdadeira.

As ditaduras de direita, que no fundo apenas visavam a perpetuação de privilégios, causaram as piores agressões aos direitos humanos. Os reacionários ainda estão aí argumentando defender a democracia e a acusar os comunistas de a violarem, quando através da pobreza que geram os capitalistas maculam qualquer verdadeiro espírito democrático. Afinal, como pode existir democracia e igualdade de direitos onde existem explorados e exploradores, ricos e pobres?

Seja como for, sabemos que o espírito libertário independe de qualquer sistema político, embora a opressão dependa de um. Mas, serão os espíritos livres que construirão a democracia e o socialismo e isto não dependerá de sistemas, mas de evoluções individuais, que por sua vez, modificará o pensamento coletivo.

Será a sabedoria que redigirá a conduta social de governantes e governados, porque nesta etapa da consciência humana os governados maduros serão os próprios governantes. Ou seja, não haverá separação entre um poder e outro, pois, a sua base será a sabedoria. A sabedoria será o verdadeiro poder e, ela será resultante do amadurecimento humano.

Desta forma, podemos concluir que a grande batalha humana será contra o próprio ego. É ele que gera todas as injustiças e conflitos.

Um homem que depende da opinião de outro está fadado, humanamente, ao fracasso. Triste de um homem que depende da opinião de um outro. E esta dependência está ligada indissoluvelmente ao ego.

O verdadeiro socialismo não será construído por políticos. O verdadeiro socialismo não será construído através de lutas e por nenhuma forma de conflito. O capitalismo tem seus dias contados. Ele está fadado a desaparecer porque o ser humano sempre procurará a justiça e o capitalismo é essencialmente divisionista, conflitante e injusto, fruto do egoísmo.

O fato é que a justiça social passa pela bondade humana. Assim, só através da reforma humana é que a justiça se estabelecerá. Ela não virá desta ou daquela corrente ideológica, embora, convenhamos, existem algumas que caminham justamente no sentido inverso. Não se trata dogmas e crenças ideológicas. A justiça brota no homem a partir do abandono do seu ego. Onde houver um não haverá o outro.

Para isto, é necessário que o ser humano faça mudanças significativas em suas relações e, para tanto, ele precisa fazer mudanças profundas em si mesmo.

Afinal, como se construirá um socialismo sem verdadeiramente contarmos com o outro? Como um socialismo pode se preservar com o egoísmo? Seja como for, o socialismo só acontecerá a partir de transformações da natureza humana, caso contrário, toda ideologia fracassará.

De fato, já estamos construindo o socialismo através do aprofundamento de nossas reflexões pessoais e, na medida em que crescemos como seres humanos, mais nos aproximamos da justiça social. Sabemos que isto não basta, porém, isto será a base essencial para que ela ocorra.

Enfim, um dia temos que nos enfrentar e encarar todos os nossos defeitos para nos aprimorarmos como seres humanos. Será assim que teremos uma sociedade realmente justa.

Hideraldo Montenegro

A Ponte Cósmica

O Pós-Vida

Segundo aprendemos, a transição ocorre no momento da separação do corpo psíquico do corpo físico. Também aprendemos que durante alguns dias o falecido ainda continua preso aqui, no corpo psíquico e, posteriormente, haverá aquilo que podemos chamar de segunda morte, quando a consciência abandona o corpo psíquico e vai ocupar o plano de consciência correspondente ao seu nível de evolução.

Assim como o corpo físico do falecido fica sem vitalidade, sem consciência, ocorre o mesmo com o corpo psíquico que também não possui consciência, já que esta é um atributo da alma (alguns se referem a este corpo psíquico, desassociado da matéria, como “cascão” e acreditam que ele tenha consciência e que influencia negativamente os vivos). Ou seja, mesmo que o corpo psíquico seja imaterial e que nos sirva de veículo para acessarmos o mundo espiritual, ele está associado à matéria, pois, ele só é gerado a partir do momento que a energia vital se manifesta na matéria, animando-a (dando-lhe consciência), ao se combinar com a energia alma.

Como sabemos, o corpo psíquico (ou a energia psíquica) é gerado pela polaridade positiva da energia vital. Podemos concluir, portanto, que o corpo psíquico só existirá conscientemente enquanto houver vida física. A conclusão é de que a consciência psíquica é gerada pelos organismos vivos, ou seja, ela está associada a um nível de consciência que ocorre enquanto estamos encarnados, da mesma forma que a consciência objetiva, resultado de nossas percepções sensoriais, físicas, deixa de existir após a transição.

Mas, o poder de plasmar imagens do corpo psíquico é considerável. E, é este poder que tem gerado os maiores equívocos neste campo. Isto nos leva a uma outra questão bem rosacruz: a forma-pensamento e o pensamento-forma. O conjunto da humanidade gera também um corpo psíquico e, infelizmente, os nossos medos têm impressos imagens horripilantes nele. Há pessoas que afirmam, com toda convicção, que viram a imagem do diabo em sua frente. Em alguns casos não duvidamos que estas pessoas viram mesmo aquilo que fantasiamos ser a figura do diabo. Somos capazes de projetar todo tipo de pensamento-forma, embora não corresponda a uma realidade cósmica. Somos orientados sutilmente para mantermos sempre em mente que estas coisas são falsas, miragens e não reais. Saber distinguir estas coisas da realidade do mundo espiritual é fundamental para nossa exata compreensão das leis que regem o universo (visível e invisível).

Algumas pessoas acreditam num suposto plano espiritual onde as personalidades-almas desencarnadas se alimentam, trabalham, estudam, etc. Porém, estas crenças são incoerentes, ilógicas e fantasiosas, pois, se não temos um corpo físico, material, para manter e, se é ele que nos impulsiona o desejo de se nutrir, porque íamos precisar nos alimentar? Se não existe fome (que o corpo físico desperta) como vai existir o seu desejo? É verdade que pode-se argumentar que esta “fome” é mental, mas este raciocínio é simplista, pois, por exemplo, o mau-hábito de fumar e o alcoolismo seriam levados para lá também. Não dá para imaginar desencarnardos fumantes e alcoolátras. É evidente que os vícios (inclusive o glutanismo) estão impressos em nosso subconsciente, que é desassociado no momento da nossa transição. Ou seja, são essencialmente materiais, temporais. Pode ser que estes vícios fiquem em estados latentes, em dormência para serem despertados, talvez, e que se tornem tendências numa futura encarnação e não que ocorram nos planos espirituais de fato. A verdade para esta condição será também para todas as coisas ligadas ao corpo físico.

Se a vida é movimento e ação é óbvio supor que a vida espiritual seja exatamente o oposto, de quietude e contemplação. Assim, a nossa consciência, nos planos espirituais em que ocupamos (o nível em que nos encontramos antes de nos iluminarmos ao atingir a consciência cósmica), não é agitada pelos fenômenos e acontecimentos (fatos) como ocorre no contato com a matéria. Isto é tão verdadeiro que nunca ouvimos falar que, numa regressão, alguém tenha se lembrado de sua vida (sucessões de fatos que fazem uma história) num plano espiritual. Se não há vivências, não há movimento e se não há movimento, não há memória.

Parece ser evidente que alguns desejos ligados ao ego só existem enquanto estamos encarnados. Também parece lógico que lá (em algum plano de consciência) não temos sexo, idade, etc., como acreditam alguns. Ou seja, no plano espiritual não existe o macho, a fêmea, o velho, o novo, pois o tempo é uma impressão que acontece em nossa consciência objetiva, mortal. A velhice é uma condição ligada a temporalidade e, naturalmente, ao desgaste do corpo físico, material. Portanto, no plano espiritual não somos homens ou mulheres, jovens ou velhos, magros ou gordos, filhos ou pais, etc.

Alguns supõem também que no plano espiritual exista ação e que algumas atividades deste plano seriam intencionalmente feitas com o propósito de nos afetar (muitas das vezes negativamente). Ora, parece também lógico que a maioria dos desencarnados não têm consciência da existência deste plano terreno (provavelmente só os despertos a têm) para influenciar os vivos. Se isto ocorresse a lei do livre-arbítrio estaria comprometida e, consequentemente, o carma individual estaria constantemente sendo transgredido, fazendo do ser humano um joguete eterno de forças que ele não dominaria e retiraria também toda responsabilidade por suas ações (seu carma).

Uma idéia que podemos formar em relação a transição e todas as etapas que a acompanha é que, se enquanto encarnados existe um ego (o corpo psíquico que nos impulsiona a certos desejos e emoções), ligado a nossa sobrevivência física (subsistência, reprodução, etc), induzindo-nos a competição, a disputa, ao confronto e ao conflito e que na transição ele deixa de existir e igualmente todos os impulsos ligados a ele. Estes impulsos ocorrem enquanto estamos encarnados (enquanto existe o ego ou enquanto ele não foi sublimado). Na transição nos libertamos dos impulsos exclusivos do ego. É de se supor, portanto, que na transição ocorre, na verdade, uma expansão de consciência. Ou seja, todo desencarnado toma consciência de suas atitudes enquanto estava encarnado, pois, sua mente se liberta do ego.

Estamos vencendo nossa condição animal para, assim, nos humanizarmos. E, temos esta oportunidade toda vez que encarnamos e nos deparamos com situações criadas pelo ego que nos obrigam a profundas reflexões para vencê-las, através do sofrimento dos erros causados por ele mesmo. Certamente que estamos ainda no processo de humanização e, para tanto, precisamos vencer e superar nossa condição e tendência animal.

A conclusão lógica deste raciocínio é que quanto mais vezes uma personalidade-alma tenha se encarnado, mais o domínio do ego sobre esta é menos acentuado, da mesma forma que uma personalidade que esteja apenas em suas primeiras encarnações estará completamente dominada por ele. Ou seja, todos, num futuro, o dominarão através das experiências tiradas de suas inúmeras encarnações. Daí, a compreensão, a paciência e a tolerância com todos aqueles que julgamos não ter um nível de consciência (em virtude de sua “maturidade” cósmica) que os permitam perceber esta realidade.
Consequentemente, é uma obrigação, de todos aqueles que têm esta consciência, ajudar os seus irmãos humanos a superar suas tendências e/ou perdoá-los por ainda não dominá-las.

O óbvio também é que aqueles que estão desencarnados e livres de tais influências do ego, consigam perceber aquilo que, às vezes, não percebemos quando estamos em seu domínio exclusivo quando estamos encarnados. É justamente em virtude disto que podemos nos elevar até os níveis onde habitam os desencarnados, principalmente um parente nosso, para pedir-lhes inspiração. Certamente que podemos, enquanto encarnados, nos elevar aos planos espirituais, mas não é lógico ocorrer o contrário (exceto, talvez, os Mestres Cósmicos). A crença na interferência dos mortos sobre os vivos ainda é muito forte, mas ela não é plausível, pois, para isto ocorrer as leis cósmicas estariam constantemente sendo violadas.

Com certeza, toda transição é uma libertação. Mas, libertação do quê? Do ego. Dos vícios do corpo, das tendências nefastas e, enfim, de tudo que obscurece nossa consciência. Certamente existem graus desta libertação, porém, no plano espiritual a força do ego sobre a consciência é inevitavelmente enfraquecida. Podemos imaginar que o objetivo da evolução seja justamente o de alcançarmos a libertação tatal.
Como é dito de forma admiravelmente coerente e lógica em nossas monografias: “no nascimento três energias se fundem (energia espírito, energia vital e alma). E, no momento da morte elas se separam”.

É curioso que a idéia que concebemos em relação ao após-vida determina o nosso modo de viver. Certamente são as nossas crenças que têm nos impedido de apreendermos a bela simplicidade das leis que envolvem o nascimento e a morte. Está evidente que a idéia que formemos neste campo irá direcionar o caminho que vamos trilhar para desenvolvermos (ou, infelizmente, atrasar) a nossa busca espiritual. Aqui estamos na linha divisória entre ciência e superstição. Qualquer equívoco neste campo nos afastará ou nos aproximará da verdade na senda da espiritualidade.

De toda forma, podemos fazer magnifícas deduções a respeito das leis que envolvem o nascimento e a transição através do fabuloso ensinamento rosacruz e de suas práticas e, assim, eliminarmos muito de supertição que ainda envolve este assunto e o obscurece.

Hideraldo Montenegro

sábado, 4 de julho de 2009

LANÇAMENTO DO LIVRO: "Para Entender os Sindicatos..."

 

CONVITE PARA O LANÇAMENTO DO LIVRO:

 

"Para Entender os Sindicatos no Brasil:

Uma Visão Classista"

 

Convidamos você a participar da atividade de lançamento de "Para Entender os Sindicatos no Brasil: Uma Visão Classista", que acontecerá na Sede do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - APEOESP - Praça da República, 282, no dia 15 de julho de 2009 (quarta-feira), a partir das 19 horas.

 

Muitos de nós dedicaram as suas vidas para a mobilização e a organização sindical e política dos trabalhadores. Nesse período pós-ditadura militar, construímos um novo quadro político no Brasil. Tivemos importantes vitórias, mas as decepções, também, não foram pequenas. Temos, agora, que retomar o avanço das lutas. Só que, dessa vez, precisamos aproveitar a experiência acumulada.

 

Nada melhor, portanto, do que começarmos esse esforço pela informação da sociedade e pela formação mais consistente de militantes sindicais e políticos. Por isso, o Waldemar Rossi, o William Jorge Gerab e a Editora Expressão Popular laçam essa contribuição para reascendermos o debate sobre o que são os sindicatos, qual o papel, como devem atuar e se organizar.

 

VOCÊ, QUE LUTA PELA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MELHOR, MAIS JUSTO E SOLIDÁRIO OU APENAS GOSTA DESSA IDÉIA,

 

VOCÊ NÃO PODE FALTAR NO

 

• DIA 15 DE JULHO/09, QUARTA-FEIRA,

ÀS 19 horas,

 

• NA APEOESP, PRAÇA DA REPÚBLICA, 282.

 

sexta-feira, 3 de julho de 2009

RESPOSTA

Uma leitora de P@rtes, disse que houve desrespeito em minhas palavras quando escrevi
o comentário sobre ESPIRITUALIDADE. Ela sugeriu rever o que eu disse no início...
Tudo bem!
 
Em primeiro lugar, obrigada pela atenção.
 
Agora, revendo o texto que inicia: "É lamentável a descrença e o descaso de alguns em relação à Espiritualidade".
 
Com essas palavras eu quis dizer que eu acho uma pena que algumas pessoas não acreditem que existe uma outra vida depois da morte. É uma pena, porque se os incrédulos se conscientizassem dessa realidade seria um grande conforto espiritual.
 
Por exemplo, se algum ente querido morre, sabe-se que na verdade ele não morreu; também não teriam medo da morte porque a morte na verdade é uma passagem para outro plano; saberiam que Deus existe e abre seus braços para aqueles que têm fé.
 
Os médiuns (que são pessoas comuns e tão pecadoras como qualquer um de nós) têm dom de entrar em contato com pessoas que já se foram. Alguns ignoram esse dom; outros, trabalham de graça nos centros espíritas para ajudar pessoas que morreram sem fé e estão em sofrimento.
 
São esses mesmos espíritos sofredores que vêm à Terra em busca de ajuda, e  conseguem através da oração de qualquer pessoa, desde que tenha fé.
 
Se houvesse mais fé e mais amor, não existiria tanta maldade.
 
Mas, se Deus deu a todos o livre-arbítrio para quem quiser acreditar Nele ou não... quem sou eu para dizer o contrário? Por outro lado, quando um espírita procurar passar para o seu próximo aquilo que aprendeu estudando, com o único intuito de querer informar  merece respeito.
 
Nair Lúcia de Britto
Jornalista. 


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quarta-feira, 1 de julho de 2009

"Craques do futebol" chega ao Brasil


Livro do cronista esportivo francês, Bernard Morlino, destaca os brasileiros Pelé, Tostão, Garrincha, Sócrates, Romário, Ronaldinho e Ronaldo.

Livro de fotos classifica os maiores nomes do futebol do mundo por estilo: Os Virtuoses, Os Pioneiros, As Muralhas, Os Arquitetos, Os Rebeldes, Os Reis, Os Pit Bulls e Os Atiradores de elite

O futebol é um dos esportes mais populares no mundo e têm seus grandes temas e figuras, exatamente como a história, o cinema e a literatura.

Neste mais recente lançamento da editora Larousse do Brasil “Craques do Futebol”, o jornalista francês Bernard Morlino mostra em mais de 100 fotos ídolos do esporte, que tem para o mundo, uma dimensão quase que mística.

Os Virtuoses, Os Arquitetos, Os Rebeldes e Os Atiradores de elite. São assim que respectivamente Pelé, Tostão, Sócrates e Ronaldo são classificados no livro. Ao todo foram escolhidos 88 jogadores que representam um momento importante ou uma escola influente na história do jogo.

A foto da capa é do Rei Pelé. Ele está entre os “Virtuoses“, como Diego Maradona, Zinedine Zidane e Eusébio. Sobre o rei, Morlino conta que a partir de 1958, Pelé tornou-se a encarnação do futebol. Todos os garotos pensavam nele antes de dormir, numa época em que as imagens fixas instigavam a imaginação. Sem nunca tê-lo visto jogar, a totalidade do planeta começou a adorá-lo, a ponto de torná-lo um dos personagens essenciais do século XX.

Garrincha pertence ao grupo dos “Reis”, ao lado de Franz Beckenbauer. Sobre o alemão o jornalista o define como “O jogador que rechaçou a idéia de perder”. Ele detestava incomodar-se por ninharias. Avançar, deslocar-se, correr o tempo todo, ser obrigado a abandonar sua posição com frequência, tudo isso era motivação para vencer. Ninguém nunca o viu com o semblante prostrado. Mesmo abatido, deixava o gramado de cabeça erguida.

No grupo dos “Rebeldes” o jornalista destaca Sócrates, Romário e Ronaldinho. Sobre o doutor, o jornalista o define como um Hippie. Paz e amor. Nenhum jogador de futebol encarnou melhor o movimento hippie. Grande em altura e em tolerância, ele lutava pelos desfavorecidos, junto ao Partido dos Trabalhadores. Íntimo de Lula, antes que esse fosse eleito presidente do Brasil. Suas pernas longas de musculatura fina fizeram dele um meio-campista ofensivo famoso. Com a barba que lhe comia o rosto, o homem engajado não tinha o mesmo engajamento no campo, onde não liberava o instinto assassino que transforma uma derrota em vitória nos últimos instantes.

Ainda sobre o Doutor Sócrates, Morlino diz que a experiência dele no movimento Democracia Corintiana é vista como exemplo de um atleta que pensa e joga.

Romário também está no grupo dos Rebeldes é definido como “o carioca que chamou Pelé de Velha relíquia”. Sobre o baixinho, o autor conta - No Brasil, todos jogam futebol, mas ninguém se torna Romário, exceto ele, é claro .... Nada lhe dava mais prazer que penetrar nas defesas para entrar na área com a bola colada nos pés. Ele era um alívio num mundo onde reinava a força física. Uma dançarina de Begas perdida num ringue de luta livre.

Em “Craques do futebol” o leitor vai encontrar ainda os pioneiros Vignal e Facchetti; os reis Kopa e José Andrade; as muralhas defensivas Trésor e Barthez; os pit bulls Rijkaard e Matthaus; os atiradores de elite Fontaine e Van Basten; os rebeldes Best e Tigana; os aquitetos Ben Barek e Gullit e os virtuoses Puskas, Di Stefano, Cruyff, Platini, Maradona, Cantona e Zidane. “Craques do futebol” relembra o tempo das façanhas de cada ídolo sem negligenciar os destinos interrompidos.

O autor: Bernard Morlino

Nascido em Nice em 1952. Tem três filhos e 20 livros publicados. Jornalista há mais de 25 anos. Descobre o futebol em 1959, no estádio Du Ray, onde é cativado pelo charme do time do Nice, que ele celebra intensamente no editorial do programa do clube. Sua outra equipe fetiche é o Manchester United. Crítico literário no Figaro Littéraire e no Service Littéraire.

Biógrafo de Emanuel Berl e de Philippe Soupault, de quem foi muito amigo. Memorialista, escreveu Manchester Memories, considerado um dos cinco melhores livros de 2000 pela revista L’Équipe, e Louis Nucéra, achévé d’imprimer. Acaba de publicar JO nostalgie, com prefácio de Christine Caron.

Pratica futebol, ciclismo, motociclismo e caminhada. Foi nomeado Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras da França no governo de François Mitterrand. Ama o futebol do ponto de vista do campo. Esta obra do olhar torna-se grande arte quando vista por meio de seus olhos e de sua paixão.

Craques do Futebol

Editora: Larousse do Brasil

Pág: 224

Preço: R$ 129,90

Tradução: Paola Morselho e Antonio de Pádua Danesi

Autor: Bernard Morlino

Prefácio: Milton Neves