sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

CONSUMADO



CONSUMADO

Não importa mais
estas veias, este sangue
esta teia, este mangue

Não importa mais
este dinheiro, este whisk,
este isqueiro, este trejeito

Não importa mais
Este nome, esta data
Esta farsa, esta falta

Não importa mais
estes olhos, esta pele
esta língua, este tinteiro

Não importa mais
porque todos os sentidos
agora são iguais

Hideraldo Montenegro


HUMANO CANTO
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