sábado, 13 de março de 2010

LEI DO TRABALHO

 

Por ser uma lei natural, o trabalho é uma necessidade do homem. Mas a civilização

induz o homem a trabalhar mais do que deveria e, por consequência, o homem

aumenta suas necessidades da mesma forma que aumenta seus prazeres.


O trabalho não é apenas uma atividade física porque o espírito trabalha

junto com o corpo. O trabalho é uma consequência da natureza corporal do homem; uma expiação, mas ao mesmo tempo, uma forma de aperfeiçoar o espírito. Isto quer dizer que, sem o trabalho, o homem permaneceria na infância da inteligência.


A nessecidade do homem de trabalhar para o seu sustento, sua segurança e seu bem-estar é uma imposição natural para que ele desenvolva a sua inteligência. Os

seres menos resistentes à força física, geralmente são dotados de maior inteligência

para desenvolver um trabalho intelectual, o que, claro, não o desmerece em relação aos mais fortes.



Até os animais trabalham, com a diferença de que tanto o trabalho como a inteligência deles são limitados, por isso o trabalho dos animais não os levam ao progresso. Mas, mesmo que inconscientemente, os animais trabalham para atender suas necessidades materiais e, ainda que o homem não perceba um resultado imediato no trabalho dos animais, estes estão também dando uma precisosa colaboração para a preservação da Natureza.


Já o trabalho do homem tem uma finalidade dupla: a conservação do seu

corpo e o desenvolvimento da inteligência que, bem conduzida, o eleva espiritualmente.


A natureza do trabalho é relativa às respectivas necessidades do homem. Quanto

menos necessidades materias menor será o trabalho material. Mas isso não quer

dizer que o homem deve procurar ficar inativo e inútil. A ociosidade seria para

ele um suplício e não um benefício; como se poderia erroneamente supor.


O homem que já possui bens sufientes para se manter poderia, talvez, ficar

isento do trabalho material; mas tem o dever de trabalhar pelo aperfeiçoamento da

sua inteligência bem como da inteligência dos outros. Dessa forma ele será

útil para si mesmo e para com os seus semelhantes.

Quanto mais desenvolvida a sua inteligência, maior será a oportunidade

de fazer o bem. Todos, porém, podem e devem ser úteis conforme às aptidões que

possuem por mais simples que sejam.

O que o homem nunca deve fazer é entregar-se voluntariamente à ociosidade;

e manter sua existência graças ao trabalho dos outros.


Os pais trabalham para os filhos; assim como os filhos também podem

trabalhar pelos pais. Essa troca é o resultado natural, nascido do amor paternal e do

amor filial. Ligados por uma afeição recíproca os membros de uma mesma família

podem e devem ajudar-se mutuamente, mas essa lei natural é completamente

ignorada pela sociedade atual, que se julga avançada.

 

NAIR LÚCIA DE BRITTO

Jornalista

 

 

Texto baseado nos Princípios da Doutrina Espírita, de Allan Kardec



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