X Prêmio Arte na Escola Cidadã divulga as experiências educativas vencedoras Aos que ainda se perguntam para quê se ensina arte na escola, as experiências educativas vencedoras da décima edição do Prêmio Arte na Escola Cidadã são uma verdadeira aula. Dividida em níveis de ensino – Infantil, Fundamental I, Fundamental II, Médio e Educação de Jovens e Adultos – a décima edição do Prêmio reuniu um conjunto de 548 inscritos em todo o Brasil. Este é o único prêmio específico da área de Arte em todo o país, portanto estas experiências educativas representam uma amostra nacional significativa do ensino da arte na escola. E elas apontam para a seriedade e consistência com que os professores vem trabalhando a relação ensino aprendizagem, tratando Arte como área de conhecimento e não equivocadamente como atividade complementar ou indutiva para outros fins. Dialogando com outras disciplinas ou ainda com temas transversais , as cinco experiências educativas vencedoras foram selecionadas entre as 53 finalistas em todo o país, justamente por comprovar, na prática, que os conteúdos de Arte ensinados propiciaram mudanças de atitude e novos conhecimentos entre os alunos. As questões de cidadania encontradas nos trabalhos do cinco professores selecionados têm uma enorme capacidade mobilizadora, que extrapola os muros da escola construindo, em alguns casos, conhecimento com a comunidade. "A qualidade das experiências educativas inscritas este ano no Prêmio Arte na Escola Cidadã foi excepcional", destaca Denise Grinspum, gerente geral do IAE. "Estamos diante de uma nova geração de professores que enxerga o professor como um dos elos dentro do processo de aprendizagem e que não hesita em reconhecer que é fundamental unir força e aprender com os alunos", ressalta Mirca Bonano, coordenadora do Prêmio. Para assegurar uma avaliação justa nas premiações, o Instituto Arte na Escola realiza a seleção em três etapas – local, regional e nacional – com comissões julgadoras distintas. "Esta metodologia assegura o respeito à diversidade regional e o correto entendimento da relevância de cada iniciativa em seu contexto local", explica Mirca. "As comissões são formadas de acordo ao perfil das experiências educativas inscritas e são os coordenadores da Rede Arte na Escola que indicam e elegem professores, pesquisadores e estudiosos da educação em arte para compor estes grupos de avaliadores, que pautados com os critérios de seleção explicitados no regulamento do concurso, elegem os vencedores em cada um dos níveis de educação. Cada professor responsável pela experiência educativa premiada receberá R$ 7 mil, além de passagem e estadia até Recife (PE), onde acontecerá a cerimônia de premiação em 13 de outubro. Eles também receberão um documentário em vídeo sobre sua iniciativa que estará disponível no site http://www.artenaescola.org.br/premio/avaliacao_nacional.php a partir de 15 de outubro, Dia do Professor, junto com o registro da entrega dos prêmios. A escola onde o projeto foi desenvolvido, por sua vez, receberá um computador e uma máquina fotográfica digital. Os projetos vencedores
"Cavalo Nóia" é um projeto cultural desenvolvido na Escola Estadual Prof. Lauro Pereira Travassos, localizada em Vila Missionária, bairro constituído irregularmente em uma área de manancial na periferia da Zona Sul de São Paulo. Seu objetivo é atrair de volta à escola os alunos, afastados pelos relatos de violência que comprometiam a imagem da escola, e resgatar sua auto-estima e orgulho de suas raízes, uma vez que a comunidade é formada em grande parte por êxodos do norte e nordeste do país. Dirigido a adultos, ou seja, donas de casa, trabalhadores e terceira idade, além de jovens que queriam dar continuidade aos estudos interrompidos, o projeto parte da junção das manifestações artístico-culturais de suas origens: boi-bumbá, reisado, cavalo-marinho, carnaval de rua, folguedos, São João, quermesse, maracatus, samba de roda, capoeira e jongos. Juntas, elas formam o evento de final de ano da escola, cuja elaboração é distribuída ao longo dos bimestres em atividades educativas e preparatórias. As atividades reúnem inúmeros voluntários e parceiros da comunidade (comércio local, igreja) e resultaram em um evento que reuniu 3,5 mil pessoas em sua última edição, em 2008. O sucesso do trabalho com o EJA vem ampliando significativamente a participação de outras pessoas ano já se apresentando como uma importante festa cultural da região. |
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terça-feira, 13 de outubro de 2009
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