Brasília - Ao fazer compras, Karim Scheneider, doceira, usa sacola de tecido em substituição às de plástico Foto: Elza Fiúza/ABr
Estados buscam alternativas para reduzir uso de sacolas plásticas
Gláucia Gomes Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Paraná é um dos estados onde o governo busca alternativas para as sacolas plásticas distribuídas nos supermercados e quer diminuir em 30% todo resíduo que vai para os aterros sanitários. Hoje, são produzidas no estado 20 mil toneladas de resíduos e cerca 160 milhões de sacolas plásticas por mês, segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.
Para reduzir esse lixo, o governo estadual adotou medidas como a distribuição gratuita de sacolas oxi-biodegradáveis (que se decompõem em contato com o ar, o calor e a umidade, num prazo de 18 meses) e o diálogo com os donos das redes de supermercados para a conscientização e uso das sacolas (duas redes já aderiram às oxi-biodegradáveis). E dá apoio às discussões na Assembléia Legislativa, onde tramitam três projetos de lei sobre o assunto.
O secretário de Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, lembrou que a lei determina às empresas retirarem e reciclarem as embalagens plásticas, mas isso não ocorre. "Como as indústrias não fazem esse trabalho, é preciso criar mecanismos para degradar o produto. O ideal seria que as pessoas não utilizassem esse tipo de embalagem, mas ainda estamos distantes disso", afirmou, depois de informar que dispõe de laudos de laboratórios internacionais atestando que a biodegradação não causa danos ao meio ambiente.
Já na Assembleia Legislativa de São Paulo também foi aprovado projeto de lei que obrigaria os estabelecimentos comerciais a trocarem sacolas de plástico comum por material biodegradável. Mas o governo estadual vetou o projeto, apesar do argumento de que o Brasil produz anualmente 210 mil toneladas do chamado plástico filme, a matéria-prima dos saquinhos plásticos. O projeto informa que esse total representa cerca de 10% do lixo do país e pode levar até um século para desaparecer.
O Rio de Janeiro também busca alternativas e enviará a Assembléia Legislativa, ainda neste mês, projeto de lei que proíbe a distribuição e torna obrigatória a substituição das sacolas por plástico fabricado com material biodegradável.
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No começo deste ano, mandei um pedido pra vários vereadores de Curitiba e pra vários senadores da República a respeito da questão, a fim de desincentivarem a produção de sacolas plásticas e, ao mesmo tempo, incentivarem o Poder Pública ter os documentos em papel reciclado, dando o exemplo.
ResponderExcluirSabe o que recebi: NADA. Nem um "não".
Mas...vou continuar tentando, pedindo, reclamando. Não tem outro jeito: ou o povo faz a sua parte - além das reclamações entre amigos em bares, táxis e elevadores, onde se reclama do governo - ou NADA vai mudar. Temos que reclamar nos lugares certos: dar a cara pra bater. Em massa.