Vale a pena ler hoje, no blog do Luis Nassif o comemtário Os erros da cobertura apressada Coluna Econômica – 02/08/2007
Veja alguns trechos:
No meu livro "O Jornalismo dos anos 90" relato quase duas dezenas de casos de cobertura da mídia em que o "efeito manada" produziu erros gigantescos. Aparentemente, não se aprende. A mais nova reedição do caso "Escola Base" está na cobertura do acidente com o Airbus da TAM, que vitimou mais de duzentas pessoas; o “japonês” do acidente aéreo foi um morto que não podia se defender: o piloto"
"Deixou-se de lado o jornalismo para se ficar numa ladainha única, em que nenhuma outra hipótese era investigada. E essa algaravia escondeu outras interpretações comentadas por especialistas, mas que não chegavam às páginas dos jornais. "
"O culpado passou a ser um morto, que não podia se defender. Com a divulgação dos diálogos registrados na cabine, muda o quadro. Um piloto alerta o outro que o reverso esquerdo estava paralisado; o outro concorda...."
"Semanas de cobertura intensiva desmentidas, todas as afirmações peremptórias desmascaradas, a voz do morto, saindo dos arquivos da caixa preta para absolvê-lo. Como ficamos? Como fica o jornalismo? Tem que haver limites para o show. "
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quinta-feira, 2 de agosto de 2007
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