sexta-feira, 2 de agosto de 2013

De pai para filho

De pai para filho
Homem simples e humilde, com semblante sereno, nutria uma certa vergonha de cobrar quando via os pacientes chegando com torções, causadoras de terríveis dores; ainda tranquilizava o bolso daqueles que não dispunham de boa condição financeira. Além do atendimento, sempre reservava uma palavra amiga para os clientes ao final da consulta. Na verdade, não eram considerados clientes, mas pessoas próximas. Fez fama, atraiu muita gente, com incômodas lesões, para o bairro distante do centro da cidade

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