De descaso Consigo mesmo Com os seus Com os outros Chamam-te de indignado Hei Rosa Parks... Toma o teu assento... Fica quieta Hei Clara do Anjos Fica quieta e Calada-te Digam para o Nelson Bafana Bafana Ficar na Ilha Hei gente que reluz ao sol Não marchem Fiquem ai Nas quadras Nos campos Nos tablados Nos palcos Hei mãos levantadas Abaixem Hei gente cor de ébano Que lotam as carceragem Fiquem aonde estão! Hei preta gente Que vai de graça ‘’Pro’’ presídio Que vai de graça Pros manicômios Que sobem nas árvores Fiquem ao estão Não lutem Fiquem quietos Calados Mudos Sem nada dizer Hei preta gente Do continente inútil Para onde vão nesses navios? Construir um país? Um país continente? Gerar riquezas? Subir em árvores? Em contos infantis? Para onde vai a negra gente Do velho mundo! Gente que samba Gente que sonha Hei negra gente Que sorri Com os dentes de marfim Que brilha: Nas quadras Nos campos Nos tablados Nos palcos Hei preta gente Que luta Por dias melhores Para além dos: Das quadras Dos campos Dos tablados Dos palcos Preta gente Que mora no morro Que luta E sonho Com um futuro melhor Samuel C. Costa é poeta em Itajaí |
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