terça-feira, 2 de junho de 2009

PROSTITUIÇÃO

 

PROSTITUIÇÃO



Atualmente, questiona-se se a prostituição deve ser regulamentada como profissão, com todos os direitos das outras. Isso é certo ou errado?

Pergunta difícil de responder!

 

Antes de mais nada é preciso lembrar que as prostitutas são seres humanos como qualquer outro e a maioria não está na prostituição porque quer. São muitos os motivos que levam uma mulher a se prostituir: falta de formação moral na sua educação, falta de orientação religiosa, de oportunidades de trabalho; último recurso como sobrevivência; às vezes, única alternativa para fazer uma Faculdade; cansaço de uma vida difícil trabalhando duro sem nenhuma compensação real. Enfim, são mil motivos, todos eles derivados de uma desorganização social.


Como ser humano, a prostituta deve ter seus direitos, merece respeito, segurança, saúde e tudo mais. De certa forma, ela presta um serviço à sociedade porque é preferível que um homem estravase seus instintos sexuais, mal-educados, com uma prostituta do que com uma jovem inexperiente, dando-lhe a falsa ilusão de que lhe tem amor. É   o que normalmente acontece; sem que a mulher se aperceba, julgando-se moderna e liberal.


Se o homem, mesmo deseducado sexualmente, respeita uma moça de bons sentimentos e procura uma prostituta para se satisfazer, pelo menos é mais responsável; porque não está enganando ninguém; uma vez que a prostituta tem plena consciência de que está sendo usada; sabe que o homem que a possui não lhe tem nenhum afeto e, muitas vezes, nem ao menos a respeito. Ela sabe de tudo isso e não se importa porque a falta de sentimentos é recíproca e o que a move é o dinheiro.

Quão pobre e mesquinha é essa relação!


Se por um lado uma prostituta deve ter os mesmos direitos de qualquer cidadão; por outro, regulamentar seu meio de vida é dar força a uma relação que não deveria existir.

Por que não?!

 

Porque todas as pessoas nascem com uma vocação. E o que é a vocação? Vocação é um dom que nos foi dado por Deus para cumprirmos uma determinada tarefa neste mundo. Por conseguinte a prostituição não é uma vocação; e, sim, um desvio de comportamento. É uma perdição; isto é, são pessoas que se perderam da sua verdadeira vocação; ou por fraqueza ou por culpa da desigualdade social ou por culpa dos homens. Porque se não houvesse homens que procurassem as prostitutas não existiria a prostituição. E, paradoxalmente, eles são os primeiros a lhes atirarem pedras; a cuspirem no prato da comida com a qual se alimentaram.


O ideal é reconduzir as prostitutas dentro de sua verdadeira vocação, no mercado de trabalho. É não sugar o trabalhador e lhe oferecer salário justo e oportunidade de crescimento. Enfim, é criar uma sociedade justa onde todos tenham direitos iguais! E dentro da qual o sexo seja praticado com responsabilidade, respeito e amor!


NAIR LÚCIA DE BRITTO.



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