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quarta-feira, 30 de abril de 2008
Cia bará no Parque Villa Lobos neste primeiro de maio
A Cia. Bará,
No dia 1º de maio de 2008
Em comemoração aos 80 anos do ‘Manifesto Antropofágico’ de Oswald Andrade.
No dia 1º de maio de 2008
Em comemoração ao ‘Dia do Trabalhador Bazyleiro’.
No dia 1º de maio de 2008
Em comemoração aos 40 anos de nascimento da peça ‘Homens de Papel’ de Plínio Marcos.
No dia 1º de maio de 2008
Em comemoração aos 100 anos da imigração japonesa
No dia 1º de maio de 2008
Estaremos todos em ceu aberto, fazendo a nossa 2ª vivência no parque ‘Villa Lobos’ às 15:00 hrs.
No dia 1º de maio de 2008
Serão apresentados vários monólogos e exercícios
Teatrais ao som de músicas e toques de Evoés para a chamada de Dionízos.
No dia 1º de maio de 2008
Todos que vem acompanhando o nosso SERestar estão convidados a COMEMorar conosco em rítmo teatral, espiritual e Antropofágico
No dia 1º de maio de 2008
Às 15:00 hrs no parque Villa Lobos.
Com muito vento, ar, árvore, grama verde e respiração.
MERDA!!!
Bará.
terça-feira, 29 de abril de 2008
São Paulo ganha mais quatro parques
A cidade de São paulo ganha mais quatro parques municipais na orla da represa Guarapiranga (Zona Sul). São os seguintes: Parque da Barragem, Parque do Castelo, Parque São José e Parque Nove de Julho.
"Com estes quatro parques, o poder público avança na recuperação da Guarapiranga e no nosso objetivo de destinar a represa para a população de São Paulo", afirmou o prefeito Kassab. "É inconcebível que esta área da cidade não contasse com parques municipais. Vamos resolver o problema", acrescentou.
Os novos parques vão ajudar a Prefeitura a proteger a área de mananciais, além de oferecer áreas de lazer e incentivar a prática de esportes. Eles se somarão ao Parque Praia de São Paulo, de 168 mil metros quadrados, também na orla da Guarapiranga.
Juntos, os cinco parques terão 1,2 milhão de metros quadrados, área semelhante a do Parque Ibirapuera, o mais tradicional da cidade. A iniciativa faz parte da Operação Defesa das Águas, uma parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado para a preservar os mananciais do município.
O Parque da Barragem ocupará área de 305 mil metros quadrados pertencente à Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae). Os dois campos de futebol improvisados no local receberão melhoramentos e terão dimensões oficiais. Ali também serão construídas ciclovia, pista para caminhada, duas quadras de areia para prática de vôlei e futebol, além de estacionamento e sanitários. A área receberá playground, equipamentos para a prática de exercícios físicos e será arborizada com 2.400 árvores.
Dentro do parque, próxima da avenida Robert Kennedy, será instalada a sede da Guarda Civil Ambiental, criada pela Prefeitura. Terá edificação em madeira, com 260 metros quadrados, e abrigará posto de informações turísticas. Funcionará em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
O Parque São José, já em obras, ocupará área total de 95 mil metros quadrados. Terá ciclovia, pista de caminhada, duas quadras de areia para a prática de futebol e vôlei, playground, equipamentos para exercícios físicos e estacionamento. A primeira etapa será concluída ainda no primeiro semestre e disponibilizará 25 mil metros quadrados de área.
O Parque do Castelo, com 103 mil metros quadrados, terá pontos para pesca e pista de caminhada, em meio à mata nativa, com trechos suspensos sobre a vegetação. Vai dispor de áreas para descanso e contemplação da fauna, flora e da represa.
Dos quatro novos parques anunciados pelo prefeito, o maior será o Parque 9 de Julho, com 537 mil metros quadrados. Terá seis quadras poliesportivas, ciclovias, pista de caminhada, campo de futebol, áreas com quiosques, áreas para passeio a cavalo, vestiários, banheiros, estacionamento e pista de aeromodelismo.
A principal atração do parque, à beira da represa, será a "piscina" de 40 mil metros quadrados de lâmina de água, com 150 mil metros quadrados de areia ao redor.
"Com estes quatro parques, o poder público avança na recuperação da Guarapiranga e no nosso objetivo de destinar a represa para a população de São Paulo", afirmou o prefeito Kassab. "É inconcebível que esta área da cidade não contasse com parques municipais. Vamos resolver o problema", acrescentou.
Os novos parques vão ajudar a Prefeitura a proteger a área de mananciais, além de oferecer áreas de lazer e incentivar a prática de esportes. Eles se somarão ao Parque Praia de São Paulo, de 168 mil metros quadrados, também na orla da Guarapiranga.
Juntos, os cinco parques terão 1,2 milhão de metros quadrados, área semelhante a do Parque Ibirapuera, o mais tradicional da cidade. A iniciativa faz parte da Operação Defesa das Águas, uma parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado para a preservar os mananciais do município.
O Parque da Barragem ocupará área de 305 mil metros quadrados pertencente à Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae). Os dois campos de futebol improvisados no local receberão melhoramentos e terão dimensões oficiais. Ali também serão construídas ciclovia, pista para caminhada, duas quadras de areia para prática de vôlei e futebol, além de estacionamento e sanitários. A área receberá playground, equipamentos para a prática de exercícios físicos e será arborizada com 2.400 árvores.
Dentro do parque, próxima da avenida Robert Kennedy, será instalada a sede da Guarda Civil Ambiental, criada pela Prefeitura. Terá edificação em madeira, com 260 metros quadrados, e abrigará posto de informações turísticas. Funcionará em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
O Parque São José, já em obras, ocupará área total de 95 mil metros quadrados. Terá ciclovia, pista de caminhada, duas quadras de areia para a prática de futebol e vôlei, playground, equipamentos para exercícios físicos e estacionamento. A primeira etapa será concluída ainda no primeiro semestre e disponibilizará 25 mil metros quadrados de área.
O Parque do Castelo, com 103 mil metros quadrados, terá pontos para pesca e pista de caminhada, em meio à mata nativa, com trechos suspensos sobre a vegetação. Vai dispor de áreas para descanso e contemplação da fauna, flora e da represa.
Dos quatro novos parques anunciados pelo prefeito, o maior será o Parque 9 de Julho, com 537 mil metros quadrados. Terá seis quadras poliesportivas, ciclovias, pista de caminhada, campo de futebol, áreas com quiosques, áreas para passeio a cavalo, vestiários, banheiros, estacionamento e pista de aeromodelismo.
A principal atração do parque, à beira da represa, será a "piscina" de 40 mil metros quadrados de lâmina de água, com 150 mil metros quadrados de areia ao redor.
domingo, 27 de abril de 2008
Contardo Calligaris no Roda Viva
O psicalista Contardo Calligaris se apresentará, amanhã, dia 28 de abril, na tevê Cultura, no programa RODA VIVA, para falar sobre problemas sociais como sexo e violência, casamento, adolescência, política e conflitos culturais.
Abordará, inclusive, sobre dificuldades de ordem sentimental, amorosa e tentativas de salvar casamentos que tendem ao fracasso.
Desamor, desafeto, violência social e doméstica é, hoje, uma realidade horrorosa; mas, segundo o psicalista, se as pessoas pensassem e refletissem melhor poderiam ter melhor qualidade de vida.
Sob meu ponto de vista, a PSICANÁLISE é uma área de vital importância nas questões sociais; mas não é devidamente valorizada e bem aproveitada.
A psicanálise poderia ajudar mais na escola, no casamento e na política.
Por exemplo, através de uma análise psicológica bem-feita, seria possível saber se uma pessoa está preparada para casar, ter filhos ou se escolheu o parceiro certo. Na política, saber se o candidato tem mesmo vocação política, se é do tipo altruísta, idealista; ou se é um egocêntrico ou um sociopata!
Nair Lúcia de Britto
Poeta e Jornalista
www.partes.com.br
Abordará, inclusive, sobre dificuldades de ordem sentimental, amorosa e tentativas de salvar casamentos que tendem ao fracasso.
Desamor, desafeto, violência social e doméstica é, hoje, uma realidade horrorosa; mas, segundo o psicalista, se as pessoas pensassem e refletissem melhor poderiam ter melhor qualidade de vida.
Sob meu ponto de vista, a PSICANÁLISE é uma área de vital importância nas questões sociais; mas não é devidamente valorizada e bem aproveitada.
A psicanálise poderia ajudar mais na escola, no casamento e na política.
Por exemplo, através de uma análise psicológica bem-feita, seria possível saber se uma pessoa está preparada para casar, ter filhos ou se escolheu o parceiro certo. Na política, saber se o candidato tem mesmo vocação política, se é do tipo altruísta, idealista; ou se é um egocêntrico ou um sociopata!
Nair Lúcia de Britto
Poeta e Jornalista
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1ª SEMANA DA MOSTRA DE FRANÇOIS TRUFFAUT EM 35MM NO SESC SANTANA
Projeto contempla os clássicos O quarto verde, A história de Adéle H., A noiva estava de preto e A sereia de Mississipi
24 de abril de 2008 – O SESC Santana oferece, durante o mês de maio, uma mostra gratuita em 35mm do diretor francês François Truffaut. O ciclo compreende quatro importantes obras do cineasta: " O Quarto Verde ", " A História de Adéle H. ", " A Noiva Estava de Preto " e " A Sereia do Mississipi ". As exibições acontecem sempre às terças, às 20h, no teatro da unidade, que tem capacidade para 349 lugares. Não é necessário retirar ingresso com antecedência.
O Ciclo François Truffaut integra o projeto do SESC Santana "Última chance em 35", que oferece a oportunidade a cinéfilos e ao público em geral de assistir grandes produções em ciclo de filmes de diretores consagrados, no formato 35mm, que ainda é o mais utilizado no cinema mundial, com qualidade de imagem e som. Alexsander Sokúrov e Wong Kar-Wai foram alguns dos cineastas já contemplados pelo projeto.
Sobre François Truffaut:
Um dos expoentes do cinema mundial, François Truffaut sempre teve muito entusiasmo pelo cinema, fazendo com que fosse levado até o crítico André Bazin, que o convidou para trabalhar na revista 'Cahiers du Cinema'. A partir daí tornou-se um crítico contundente e ajudou a desenvolver a polêmica teoria do autor, pelo qual os filmes tem a personalidade de seu diretor, e portanto, devem sua qualidade a ele. Depois disso tornou-se assistente do diretor Roberto Rosselini, e lançou um livro em sua homenagem com a série de entrevistas que fez com ele.
Programação:
Próximas exibições:
O Quarto Verde
Cor, 35mm, 94min. Fim da Primeira Guerra Mundial. Julien Davenne passa a cultuar a morte não só de sua mulher, como também a de todos os seus amigos. Trabalha na editora de obituário de um jornal onde ele próprio escreve sobre o falecimento de seu amigo Massigny. Um dia, na feira, encontra-se com Cecília, que compartilha o mesmo respeito aos mortos. Ambos erguem uma capela onde podem se dedicar ao culto. Quando Davenne fica sabendo que Cecília tinha sido amante de Massigny, ele se enclausura em casa para se deixar morrer. Cecília escreve-lhe dizendo que o ama e ele então vai encontrá-la na capela para morrer em seus braços. Teatro. Grátis. 06/05. Terça, às 20h.
A História de Adéle H.
França, 1975 - Cor, 35mm, 96 min. Adèle Hugo filha de um grande escritor é abandonada pelo tenente Pinson, por quem estava perdidamente apaixonada. Ela o atormenta a ponto de anunciar o casamento dos dois num jornal local, provocando o rompimento da união dele com a filha de um juiz. Doente, sem recursos, ela empreende uma perseguição implacável até que ele é transferido para Barbade. Com Isabelle Adjani, Bruce Robinson e Sylvia Marriott. Teatro. Grátis. 13/05. Terça, às 20h.
A Noiva Estava de Preto
França, 1967 - Cor, 35mm, 107 min. Depois de uma tentativa de suicídio, Julie Kohler conhece vários homens sucessivamente. Bliss, um sedutor que ela empurra do alto de um balcão; Morane, um político que ela deixa morrer asfixiado dentro de um quadro de avisos; Delvaux, um esgrimista que é preso quando ela chega em sua casa e morto por ela dentro da cela e Fergus, pintor que ela assassina com uma flechada no meio do coração. Com Jeanne Moreau, Claude Rich, Jean-Claude Brialy, Michel Bouquet, Michel Lonsdale, Charles Denner, Daniel Boulanger e Serge Rousseaux. Teatro. Grátis. 20/05. Terça, às 20h.
A Sereia do Mississipi
França, 1969 - Cor, 35mm, 120 min. Louis Mathé é um industrial das ilhas Reunião que decide se casar e coloca um anúncios no jornal. Conhece Julie, mulher maravilhosa. Depois do casamento, ela desaparece, levando consigo todo o dinheiro de Louis. Ele a reencontra casualmente na França, depois de colocar um detetive no seu encalço. Com Jean-Paul Belmondo, Catherine Deneuve, Michel Bouquet e Nelly Borgeaud. Teatro. Grátis. 27/05. Terça, às 20h.
Informações - SESC Santana
Avenida Luiz Dumont Vilares, 579. São Paulo - SP
Horários de Funcionamento: De terça a sexta: das 13h às 21h30. Sábados: das 10h30 às 20h30. Domingos e feriados: das 10h30 às 18h30
Informações: (11) 2971-8700, www.sescsp.org.br
24 de abril de 2008 – O SESC Santana oferece, durante o mês de maio, uma mostra gratuita em 35mm do diretor francês François Truffaut. O ciclo compreende quatro importantes obras do cineasta: " O Quarto Verde ", " A História de Adéle H. ", " A Noiva Estava de Preto " e " A Sereia do Mississipi ". As exibições acontecem sempre às terças, às 20h, no teatro da unidade, que tem capacidade para 349 lugares. Não é necessário retirar ingresso com antecedência.
O Ciclo François Truffaut integra o projeto do SESC Santana "Última chance em 35", que oferece a oportunidade a cinéfilos e ao público em geral de assistir grandes produções em ciclo de filmes de diretores consagrados, no formato 35mm, que ainda é o mais utilizado no cinema mundial, com qualidade de imagem e som. Alexsander Sokúrov e Wong Kar-Wai foram alguns dos cineastas já contemplados pelo projeto.
Sobre François Truffaut:
Um dos expoentes do cinema mundial, François Truffaut sempre teve muito entusiasmo pelo cinema, fazendo com que fosse levado até o crítico André Bazin, que o convidou para trabalhar na revista 'Cahiers du Cinema'. A partir daí tornou-se um crítico contundente e ajudou a desenvolver a polêmica teoria do autor, pelo qual os filmes tem a personalidade de seu diretor, e portanto, devem sua qualidade a ele. Depois disso tornou-se assistente do diretor Roberto Rosselini, e lançou um livro em sua homenagem com a série de entrevistas que fez com ele.
Programação:
Próximas exibições:
O Quarto Verde
Cor, 35mm, 94min. Fim da Primeira Guerra Mundial. Julien Davenne passa a cultuar a morte não só de sua mulher, como também a de todos os seus amigos. Trabalha na editora de obituário de um jornal onde ele próprio escreve sobre o falecimento de seu amigo Massigny. Um dia, na feira, encontra-se com Cecília, que compartilha o mesmo respeito aos mortos. Ambos erguem uma capela onde podem se dedicar ao culto. Quando Davenne fica sabendo que Cecília tinha sido amante de Massigny, ele se enclausura em casa para se deixar morrer. Cecília escreve-lhe dizendo que o ama e ele então vai encontrá-la na capela para morrer em seus braços. Teatro. Grátis. 06/05. Terça, às 20h.
A História de Adéle H.
França, 1975 - Cor, 35mm, 96 min. Adèle Hugo filha de um grande escritor é abandonada pelo tenente Pinson, por quem estava perdidamente apaixonada. Ela o atormenta a ponto de anunciar o casamento dos dois num jornal local, provocando o rompimento da união dele com a filha de um juiz. Doente, sem recursos, ela empreende uma perseguição implacável até que ele é transferido para Barbade. Com Isabelle Adjani, Bruce Robinson e Sylvia Marriott. Teatro. Grátis. 13/05. Terça, às 20h.
A Noiva Estava de Preto
França, 1967 - Cor, 35mm, 107 min. Depois de uma tentativa de suicídio, Julie Kohler conhece vários homens sucessivamente. Bliss, um sedutor que ela empurra do alto de um balcão; Morane, um político que ela deixa morrer asfixiado dentro de um quadro de avisos; Delvaux, um esgrimista que é preso quando ela chega em sua casa e morto por ela dentro da cela e Fergus, pintor que ela assassina com uma flechada no meio do coração. Com Jeanne Moreau, Claude Rich, Jean-Claude Brialy, Michel Bouquet, Michel Lonsdale, Charles Denner, Daniel Boulanger e Serge Rousseaux. Teatro. Grátis. 20/05. Terça, às 20h.
A Sereia do Mississipi
França, 1969 - Cor, 35mm, 120 min. Louis Mathé é um industrial das ilhas Reunião que decide se casar e coloca um anúncios no jornal. Conhece Julie, mulher maravilhosa. Depois do casamento, ela desaparece, levando consigo todo o dinheiro de Louis. Ele a reencontra casualmente na França, depois de colocar um detetive no seu encalço. Com Jean-Paul Belmondo, Catherine Deneuve, Michel Bouquet e Nelly Borgeaud. Teatro. Grátis. 27/05. Terça, às 20h.
Informações - SESC Santana
Avenida Luiz Dumont Vilares, 579. São Paulo - SP
Horários de Funcionamento: De terça a sexta: das 13h às 21h30. Sábados: das 10h30 às 20h30. Domingos e feriados: das 10h30 às 18h30
Informações: (11) 2971-8700, www.sescsp.org.br
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Carta do MST
"Por que estamos em luta
Estimado amigo e amiga do MST,
a Reforma Agrária está parada no país. Cresce a concentração fundiária, os assentamentos não recebem apoio efetivo, aumenta a violência contra os sem-terra e a impunidade dos latifundiários e do agronegócio. O Massacre de Eldorado de Carajás é o principal símbolo do descaso do Estado com os trabalhadores rurais, com o povo brasileiro. Depois de 12 anos da chacina que assassinou 19 trabalhadores rurais, no município de Eldorado de Carajás, no Pará, no dia 17 de abril de 1996, pouco mudou para os sem-terra.
150 mil famílias continuam acampadas, as empresas do agronegócio avançam sobre o território brasileiro, conquistando terras que deveriam ser destinadas às trabalhadoras e trabalhadores rurais. O governo tem dado prioridade ao agronegócio. Só o Banco do Brasil emprestou 7 bilhões de dólares para 13 grupos econômicos, enquanto nossos assentamentos não recebem investimento suficiente.
Estamos nesta semana fazendo ocupações de terras, marchas, acampamentos, manifestações e protestos, em sedes de bancos públicos, secretarias e órgãos de governos federal e estaduais, em todas as regiões do país, cobrando assentamentos das famílias acampadas e por investimento nas áreas de assentamento para ampliar a produção e para a construção de habitações rurais.
A Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária do MST, neste mês de abril, denuncia a lentidão da Reforma Agrária, os efeitos negativos do agronegócio e apresenta propostas para reverter a situação. Precisamos mudar a política econômica vigente, que beneficia as grandes empresas e o capital financeiro, enquanto a população sofre com o desrespeito dos seus direitos sociais, previstos na Constituição, e com a falta de políticas públicas efetivas para enfrentar a desigualdade e a pobreza.
O Brasil está atrasado no processo de democratização da terra e na organização da produção para garantir a sustentabilidade dos pequenos e médios agricultores. Não podemos admitir a perpetuação do latifúndio, símbolo da injustiça no campo, tanto improdutivo como produtivo.
A nossa jornada de lutas apresenta propostas de desenvolvimento para o campo brasileiro, defendemos um projeto de geração de emprego, com promoção de educação e saúde. Por isso, nessa jornada exigimos do governo federal:
1- Retomada das desapropriações de terra e assentamento das famílias acampadas por todo o país. Famílias de trabalhadores rurais permanecem anos e anos embaixo da lona preta na luta pela Reforma Agrária:
– Plano emergencial de assentamento de todas as 150 mil famílias acampadas
– Alteração dos índices de produtividade
– Criar um mecanismo que acelere os trâmites internos para os processos de desapropriação
– Aprovação do projeto de lei que determina que as fazendas que exploram trabalho escravo sejam destinadas para Reforma Agrária
– Destinar áreas hipotecadas no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal para a Reforma Agrária
2- Criação de uma linha de crédito específica para assentamentos, que viabilize a produção de alimentos para a população das cidades. O Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) não considera as especificidades das áreas de Reforma Agrária. A burocracia dificulta que as famílias assentadas tenham acesso ao programa.
O Incra, como instrumento do governo, deve criar uma nova linha de crédito com o objetivo de criar as condições estruturais de produção e de infra-estrutura social, na modalidade de fomento, para estruturar os assentamentos nos primeiros anos, incentivando formas comunitárias de associação. Defendemos também a criação de um novo crédito bancário para estruturação da base produtiva nos assentamentos. O governo deve garantir a aquisição de toda a produção, por meio da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), com preços justos e seguro agrícola.
3- O MST vem desenvolvendo junto com o Incra, em parceria com a Caixa Econômica Federal, um programa de reforma e construção de casas no meio rural e em especial nos assentamentos de Reforma Agrária. O total da demanda para a habitação rural para 2007 era de 100 mil unidades, de acordo com o grupo de trabalho composto por movimentos sociais. O governo prometeu conceder crédito para a construção de 31 mil unidades até o final do ano passado. Até agora, foram contratadas apenas 8 mil unidades, sendo que somente 2 mil foram destinadas para assentamentos.
Por isso, reivindicamos a contratação de todos os projetos que se encontram na Caixa Econômica Federal até julho de 2008 e o atendimento da demanda de 100 mil habitações rurais para o ano de 2008. Pedimos também a criação de um programa específico de habitação rural, desburocratizado e que atenda as especificidades do meio rural, coordenado pelo Incra em parceria com os movimentos sociais que atuam no campo para atender todas as famílias assentadas.
O Brasil precisa de um novo modelo agrícola, que dê prioridade à agricultura familiar voltada ao mercado interno, aos pobres do país. Com isso, vamos garantir a nossa soberania alimentar e produzir comida para os 80 milhões de brasileiros que não têm acesso suficiente aos alimentos. A Reforma Agrária e o fortalecimento da agricultura familiar são premissas fundamentais para a construção de um país com justiça social e soberania popular."
DIREÇÃO NACIONAL DO MST
Estimado amigo e amiga do MST,
a Reforma Agrária está parada no país. Cresce a concentração fundiária, os assentamentos não recebem apoio efetivo, aumenta a violência contra os sem-terra e a impunidade dos latifundiários e do agronegócio. O Massacre de Eldorado de Carajás é o principal símbolo do descaso do Estado com os trabalhadores rurais, com o povo brasileiro. Depois de 12 anos da chacina que assassinou 19 trabalhadores rurais, no município de Eldorado de Carajás, no Pará, no dia 17 de abril de 1996, pouco mudou para os sem-terra.
150 mil famílias continuam acampadas, as empresas do agronegócio avançam sobre o território brasileiro, conquistando terras que deveriam ser destinadas às trabalhadoras e trabalhadores rurais. O governo tem dado prioridade ao agronegócio. Só o Banco do Brasil emprestou 7 bilhões de dólares para 13 grupos econômicos, enquanto nossos assentamentos não recebem investimento suficiente.
Estamos nesta semana fazendo ocupações de terras, marchas, acampamentos, manifestações e protestos, em sedes de bancos públicos, secretarias e órgãos de governos federal e estaduais, em todas as regiões do país, cobrando assentamentos das famílias acampadas e por investimento nas áreas de assentamento para ampliar a produção e para a construção de habitações rurais.
A Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária do MST, neste mês de abril, denuncia a lentidão da Reforma Agrária, os efeitos negativos do agronegócio e apresenta propostas para reverter a situação. Precisamos mudar a política econômica vigente, que beneficia as grandes empresas e o capital financeiro, enquanto a população sofre com o desrespeito dos seus direitos sociais, previstos na Constituição, e com a falta de políticas públicas efetivas para enfrentar a desigualdade e a pobreza.
O Brasil está atrasado no processo de democratização da terra e na organização da produção para garantir a sustentabilidade dos pequenos e médios agricultores. Não podemos admitir a perpetuação do latifúndio, símbolo da injustiça no campo, tanto improdutivo como produtivo.
A nossa jornada de lutas apresenta propostas de desenvolvimento para o campo brasileiro, defendemos um projeto de geração de emprego, com promoção de educação e saúde. Por isso, nessa jornada exigimos do governo federal:
1- Retomada das desapropriações de terra e assentamento das famílias acampadas por todo o país. Famílias de trabalhadores rurais permanecem anos e anos embaixo da lona preta na luta pela Reforma Agrária:
– Plano emergencial de assentamento de todas as 150 mil famílias acampadas
– Alteração dos índices de produtividade
– Criar um mecanismo que acelere os trâmites internos para os processos de desapropriação
– Aprovação do projeto de lei que determina que as fazendas que exploram trabalho escravo sejam destinadas para Reforma Agrária
– Destinar áreas hipotecadas no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal para a Reforma Agrária
2- Criação de uma linha de crédito específica para assentamentos, que viabilize a produção de alimentos para a população das cidades. O Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) não considera as especificidades das áreas de Reforma Agrária. A burocracia dificulta que as famílias assentadas tenham acesso ao programa.
O Incra, como instrumento do governo, deve criar uma nova linha de crédito com o objetivo de criar as condições estruturais de produção e de infra-estrutura social, na modalidade de fomento, para estruturar os assentamentos nos primeiros anos, incentivando formas comunitárias de associação. Defendemos também a criação de um novo crédito bancário para estruturação da base produtiva nos assentamentos. O governo deve garantir a aquisição de toda a produção, por meio da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), com preços justos e seguro agrícola.
3- O MST vem desenvolvendo junto com o Incra, em parceria com a Caixa Econômica Federal, um programa de reforma e construção de casas no meio rural e em especial nos assentamentos de Reforma Agrária. O total da demanda para a habitação rural para 2007 era de 100 mil unidades, de acordo com o grupo de trabalho composto por movimentos sociais. O governo prometeu conceder crédito para a construção de 31 mil unidades até o final do ano passado. Até agora, foram contratadas apenas 8 mil unidades, sendo que somente 2 mil foram destinadas para assentamentos.
Por isso, reivindicamos a contratação de todos os projetos que se encontram na Caixa Econômica Federal até julho de 2008 e o atendimento da demanda de 100 mil habitações rurais para o ano de 2008. Pedimos também a criação de um programa específico de habitação rural, desburocratizado e que atenda as especificidades do meio rural, coordenado pelo Incra em parceria com os movimentos sociais que atuam no campo para atender todas as famílias assentadas.
O Brasil precisa de um novo modelo agrícola, que dê prioridade à agricultura familiar voltada ao mercado interno, aos pobres do país. Com isso, vamos garantir a nossa soberania alimentar e produzir comida para os 80 milhões de brasileiros que não têm acesso suficiente aos alimentos. A Reforma Agrária e o fortalecimento da agricultura familiar são premissas fundamentais para a construção de um país com justiça social e soberania popular."
DIREÇÃO NACIONAL DO MST
Marta e o trem de alta
A ministra do Turismo, Marta Suplicy participa agora do GT do projeto de implantação do Trem de Alta Velocidade (TAV), que irá interligar São Paulo e Rio de Janeiro., projeto que irá interligar os principais portais de entrada de turistas estrangeiros no país.
O Ministério do Turismo passa, agora, a fazer parte do Grupo de Trabalho (GT) coordenado pela Casa Civil e que também tem representantes dos Ministérios dos Transportes; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Ciência e Tecnologia, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Ministério do Turismo tem especial interesse no projeto que interliga os principais aeroportos do país, por onde entraram mais de 3 milhões de turistas estrangeiros em 2006.
Mas, afinal, quando estará pronto o TAV?????
O Ministério do Turismo passa, agora, a fazer parte do Grupo de Trabalho (GT) coordenado pela Casa Civil e que também tem representantes dos Ministérios dos Transportes; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Ciência e Tecnologia, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Ministério do Turismo tem especial interesse no projeto que interliga os principais aeroportos do país, por onde entraram mais de 3 milhões de turistas estrangeiros em 2006.
Mas, afinal, quando estará pronto o TAV?????
domingo, 20 de abril de 2008
Reflexões de Maria Aparecida Francisquini
"Fica parecendo que muitas das verdades consideradas incontestáveis, são mentiras, e que noções de ética aprendidas ao longo da vida, estão extintas. Ser egoísta, mal educado,grosseiro, está se tornando tão habitual, que quase nos convence que é natural. Parece que o errado passou a ser certo. Que é natural ser desonesto, gritar e brigar por qualquer motivo. E ficamos com uma desagradável sensação que os valores que norteiam a nossa vida são obsoletos.
Ser ‘esperto’ é mais importante. Levar vantagem sempre(mesmo quando estamos errados)! Não ser sincero, e se aproveitar de quem se atrever a ser correto. Nunca ser gentil e educado, para não não ser passado para trás. Ter ambição doentia, que nos faz seguir o caminho mais fácil, mesmo que seja ilegal e desonesto. São tantos atos repetidos todos os dias, que apesar de assustarem e causarem indignação e mal estar, são tão bem assimilados e espalhados na convivência social atual. Qual destino chegaremos, se insistirmos em ignorar valores éticos básicos e imprescindíveis para a boa convivência humana?"
Ser ‘esperto’ é mais importante. Levar vantagem sempre(mesmo quando estamos errados)! Não ser sincero, e se aproveitar de quem se atrever a ser correto. Nunca ser gentil e educado, para não não ser passado para trás. Ter ambição doentia, que nos faz seguir o caminho mais fácil, mesmo que seja ilegal e desonesto. São tantos atos repetidos todos os dias, que apesar de assustarem e causarem indignação e mal estar, são tão bem assimilados e espalhados na convivência social atual. Qual destino chegaremos, se insistirmos em ignorar valores éticos básicos e imprescindíveis para a boa convivência humana?"
sábado, 19 de abril de 2008
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Faltando trigo
Vejam só, a produção brasileira de trigo diminuiu significativamente nas últimas décadas e, representa apenas 1% da produção mundial. Nós dependemos da importação do trigo para fazer nosso pão nosso de cada dia. Por que então não passamos a comer pão de milho?
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Cinema Novo
O CINEMA NOVO E O NOVO CINEMA
O programa "Mudando de Conversa" do próximo sábado (dia 19), apresentado pelo canal Brasil, promoverá o encontro dos cineastas Cacá Diegues e Andrucha Waddington; quando então será questionada a relação existente entre o cinema e a política; as produções nacionais contemporâneas e as do futuro.
Nair Lúcia de Britto.
O programa "Mudando de Conversa" do próximo sábado (dia 19), apresentado pelo canal Brasil, promoverá o encontro dos cineastas Cacá Diegues e Andrucha Waddington; quando então será questionada a relação existente entre o cinema e a política; as produções nacionais contemporâneas e as do futuro.
Nair Lúcia de Britto.
terça-feira, 15 de abril de 2008
Consulta sobre qualidade na educação prorrogada até 30 de abril
O prazo para acessar a Consulta sobre Educação de Qualidade, disponível no site da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (www.campanhaeducacao.net), foi prorrogado até o dia 30 de abril. A enquete é a primeira atividade da SAM (Semana de Ação Mundial) 2008, que acontece entre os dias 22 e 29 de abril com o tema “Educação de qualidade para todos: fim da exclusão JÁ!”.
ECA fará 18 anos
Em julho o Estatuto da Criança e do Adolescente completará 18 anos. O ECA ganha maioridade. Tempo de balanço e reflexão sobre a situação das crianças e dos adolescentes do país. O que fizemos até aqui? Estamos respeitando e cumprindo a lei?
sexta-feira, 11 de abril de 2008
19 de abril e a questão indígena
Desde 1940, quando se realizou o I Congresso Indigenista Interamericano no México, o dia 19 de abril foi consagrado como Dia do Índio. A data desperta uma reflexão sobre a história da população indígena no país e suas condições de vida hoje.
Acostumamos-nos com a imagem de índios todos iguais. Ainda hoje, muitos continuam olhando para esses povos com essa visão equivocada, da mesma forma como quando Colombo chegou à América acreditando ter chegado às Índias. Mas cada sociedade indígena se pensa e se vê de maneira diferente e tenta manter o que é, apesar dos efeitos do contato com o branco.
Edições Loyola relembra os títulos de seu catálogo que nos ajudam a compreender a questão atual. É esse um dos pontos abordados pelo livro Ser Índio Hoje, das autoras Katsue Hamada e Zenun e Valeria Maria Alves Adissi (152 páginas, R$ 26,60).
A obra, que faz parte da coleção História Temática Retrospectiva, para o ensino fundamental, traz à tona a questão indígena no Brasil atual. Com linguagem acessível, o livro fala sobre as diversas etnias indígenas no Brasil, a relação entre brancos e índios, os conflitos pela terra, a cultura e a história dos índios nas Américas.
Um clássico do Pe. Antonio Vieira
Outra obra de Edições Loyola que nos ajuda a compreender o tema é Escritos Instrumentais sobre os Índios, do Pe. Antônio Vieira (1608- 1697), uma co-edição com Educ (256 páginas, R$ 27,60). O livro traz relatos de Vieira que mostram o quão irracional e desumano foi o tratamento que os colonizadores deram às nações indígenas do Brasil.
Segundo Vieira, o intuito da obra é mostrar “a pouca justiça” com que foram julgados os índios no Maranhão no ano de 1955: “E para que esta informação proceda com toda a distinção e clareza, se dividirá em quatro capítulos. No primeiro se relatarão as leis e ordens de sua majestade, acerca da liberdade e cativeiro dos índios do Maranhão. No segundo se dirá a forma em que se fizeram as entradas, em que se compraram ou cativaram estes índios. No terceiro o exame que se fez suas liberdades e cativeiros. No quarto o modo com que foram julgados e sentenciados”, apresenta Vieira na introdução.
O livro contempla ainda outras respostas e representações de Pe. Vieira ao Senado, bem como seu voto sobre a administração dos índios. Um texto clássico e eloqüente em defesa dos índios, de um dos mais importantes escritores da língua portuguesa no plano da prosa.
site: www.loyola.com.br.
Acostumamos-nos com a imagem de índios todos iguais. Ainda hoje, muitos continuam olhando para esses povos com essa visão equivocada, da mesma forma como quando Colombo chegou à América acreditando ter chegado às Índias. Mas cada sociedade indígena se pensa e se vê de maneira diferente e tenta manter o que é, apesar dos efeitos do contato com o branco.
Edições Loyola relembra os títulos de seu catálogo que nos ajudam a compreender a questão atual. É esse um dos pontos abordados pelo livro Ser Índio Hoje, das autoras Katsue Hamada e Zenun e Valeria Maria Alves Adissi (152 páginas, R$ 26,60).
A obra, que faz parte da coleção História Temática Retrospectiva, para o ensino fundamental, traz à tona a questão indígena no Brasil atual. Com linguagem acessível, o livro fala sobre as diversas etnias indígenas no Brasil, a relação entre brancos e índios, os conflitos pela terra, a cultura e a história dos índios nas Américas.
Um clássico do Pe. Antonio Vieira
Outra obra de Edições Loyola que nos ajuda a compreender o tema é Escritos Instrumentais sobre os Índios, do Pe. Antônio Vieira (1608- 1697), uma co-edição com Educ (256 páginas, R$ 27,60). O livro traz relatos de Vieira que mostram o quão irracional e desumano foi o tratamento que os colonizadores deram às nações indígenas do Brasil.
Segundo Vieira, o intuito da obra é mostrar “a pouca justiça” com que foram julgados os índios no Maranhão no ano de 1955: “E para que esta informação proceda com toda a distinção e clareza, se dividirá em quatro capítulos. No primeiro se relatarão as leis e ordens de sua majestade, acerca da liberdade e cativeiro dos índios do Maranhão. No segundo se dirá a forma em que se fizeram as entradas, em que se compraram ou cativaram estes índios. No terceiro o exame que se fez suas liberdades e cativeiros. No quarto o modo com que foram julgados e sentenciados”, apresenta Vieira na introdução.
O livro contempla ainda outras respostas e representações de Pe. Vieira ao Senado, bem como seu voto sobre a administração dos índios. Um texto clássico e eloqüente em defesa dos índios, de um dos mais importantes escritores da língua portuguesa no plano da prosa.
site: www.loyola.com.br.
Por um instante
POR UM INSTANTE
Aquele salão imenso ainda percorre algum sentido absorto, querendo abolir os efeitos tardios da falta sem culpa que não nos permitiu uma grande prosa. No entanto, este instante parece propício para que eu pudesse transcrever algo sobre sua impressão deixada em pé, ao palco, ou ao descanso no aposento improvisado do cenário. Adianto minhas desculpas por não lembrar os detalhes brilhantes da sua jornada e sei que ainda tenho meiosde revê-los através de amigos que ainda temos. Muitas vezes, ao escrever, não tenho a mesma paz dos livres pensamentos... e assim, também me desculpo de infringências.
Por um instante, uma história de astro, da sua juventude e conquistas, cativaram a minha imatura curiosidade e lá estive contigo,vasculhando um passado de gravações que se tornaram tão perfeitas, mas, não sei se todos os louros foram acalentados em seu coração.
Seus dias longe dos familiares, o início de uma vida no quarto de pensão, a doçura do seu primeiro amor...
Obrigada por ter depositado esta semente de esperança!
Este sentimento real foi apenas um instante de beleza que guardarei para o sempre! (...)
Aquele salão imenso ainda percorre algum sentido absorto, querendo abolir os efeitos tardios da falta sem culpa que não nos permitiu uma grande prosa. No entanto, este instante parece propício para que eu pudesse transcrever algo sobre sua impressão deixada em pé, ao palco, ou ao descanso no aposento improvisado do cenário. Adianto minhas desculpas por não lembrar os detalhes brilhantes da sua jornada e sei que ainda tenho meiosde revê-los através de amigos que ainda temos. Muitas vezes, ao escrever, não tenho a mesma paz dos livres pensamentos... e assim, também me desculpo de infringências.
Por um instante, uma história de astro, da sua juventude e conquistas, cativaram a minha imatura curiosidade e lá estive contigo,vasculhando um passado de gravações que se tornaram tão perfeitas, mas, não sei se todos os louros foram acalentados em seu coração.
Seus dias longe dos familiares, o início de uma vida no quarto de pensão, a doçura do seu primeiro amor...
Obrigada por ter depositado esta semente de esperança!
Este sentimento real foi apenas um instante de beleza que guardarei para o sempre! (...)
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Dia Nacional do Livro
18 DE ABRIL
DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL
O Dia Nacional do Livro Infantil foi escolhido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2002, em homenagem ao escritor brasileiro José Bento Monteiro Lobato.
Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882 e foi o criador da literatura infantil no Brasil. Autor de inesquecíveis histórias infantis, entre elas O Sítio do Pica-pau Amarelo, cujos personagens Dona Benta, Visconde de Sabugosa, Pedrinho, Narizinho e Emília, marcaram a história da literatura infantil.
O livro faz toda a diferença na formação de uma criança. Embora estejamos na era da informática, as histórias infantis fazem a criançada viajar num mundo de fantásticas aventuras e encantam todas as idades.
02 DE ABRIL
DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL
A literatura infantil surgiu no século XVII,
com Fenélon (1651 - 1715), pelo propósito
de educação moral.
A data de 02 de abril foi instituída como
dia internacional do livro infantil para homenagear
o grande escritor Hans Christian Andersen,
autor de muitas histórias, dentre as quais,
"O soldadinho de chumbo" e "O patinho feio".
VIVA O LIVRO INFANTIL !
quarta-feira, 9 de abril de 2008
FASM abre inscrições para mostra de vídeos
Evento promoverá a reflexão sobre a técnica de vídeoarte contemporânea
A FASM, Faculdade Santa Marcelina, está com inscrições abertas até o dia 21 de abril para a 4ª Mostra de Vídeos da Faculdade Santa Marcelina. O evento, que será realizado em 4 de junho de 2008, às 20h00, tem como objetivo promover a difusão e a reflexão da produção contemporânea em vídeoarte.
Os trabalhos inscritos deverão ser enquadrados nas seguintes categorias: Vídeo Monocanal (single channel), Looping e Videoinstalação. Serão escolhidos oito artistas dentre os inscritos e os resultados serão divulgados por e-mail no dia 21 de maio de 2008.
Os trabalhos pré-selecionados serão apresentados no dia da mostra, sendo que os três melhores receberão um Kit com produções da Associação Cultural Videobrasil. Este Kit conta com os melhores vídeos selecionados pela entidade em 2007. Juntamente com as obras será exibida durante o evento uma seleção do programa Itinerância Videobrasil.
A inscrição é gratuita e se estende a qualquer interessado. Para participar, o candidato deverá enviar a ficha de inscrição, disponível no site, www.fasm.edu.br, e as obras em CD ou DVD, contendo arquivo de vídeo em formato DV, AVI, WMV ou MOV, pelo correio ou entregar pessoalmente na faculdade.
Cada participante poderá inscrever até três obras, mas o Festival selecionará apenas um vídeo por autor. Não serão aceitos trabalhos com conteúdo institucional, promocional ou publicitário.
Categorias:
Vídeo Monocanal (single channel): É o tipo de vídeo que implica uma linha narrativa, tempos que se sucedem e se fazem necessários para a interpretação do trabalho.
Looping: Categoria de vídeo que independe de uma linha narrativa, além de não possuir estrutura de cenas que se sucedem em linha temporal (passado/presente/futuro). O vídeo é exibido continuamente e seu final se conecta ao início sem cortes, operando pela repetição. O vídeo é inteligível se assistido a partir de qualquer uma de suas partes, pois não é a construção temporal que lhe agrega sentido.
Videoinstalação: Categoria que engloba vídeos expandidos no espaço, por meio de projeções, utilização de diversos monitores, criação de ambientes imersivos e etc.
Serviço
Endereço para o envio das inscrições:
Faculdade Santa Marcelina
4ª Mostra de Vídeos FASM
Rua Dr. Emílio Ribas, 89, Perdizes, São Paulo - SP
CEP: 05006-020
Evento: 4º Mostra de Fotografia FASM
Local: Espaço Eugénie Villien Faculdade Santa Marcelina Campus Perdizes
R. Dr. Emílio Ribas, 89 - Perdizes São Paulo
Telefone: (11) 3824-5800
Data: 4 de junho de 2008
Horário: 20 h
E-mail: informacoes@fasm.edu.br
A FASM, Faculdade Santa Marcelina, está com inscrições abertas até o dia 21 de abril para a 4ª Mostra de Vídeos da Faculdade Santa Marcelina. O evento, que será realizado em 4 de junho de 2008, às 20h00, tem como objetivo promover a difusão e a reflexão da produção contemporânea em vídeoarte.
Os trabalhos inscritos deverão ser enquadrados nas seguintes categorias: Vídeo Monocanal (single channel), Looping e Videoinstalação. Serão escolhidos oito artistas dentre os inscritos e os resultados serão divulgados por e-mail no dia 21 de maio de 2008.
Os trabalhos pré-selecionados serão apresentados no dia da mostra, sendo que os três melhores receberão um Kit com produções da Associação Cultural Videobrasil. Este Kit conta com os melhores vídeos selecionados pela entidade em 2007. Juntamente com as obras será exibida durante o evento uma seleção do programa Itinerância Videobrasil.
A inscrição é gratuita e se estende a qualquer interessado. Para participar, o candidato deverá enviar a ficha de inscrição, disponível no site, www.fasm.edu.br, e as obras em CD ou DVD, contendo arquivo de vídeo em formato DV, AVI, WMV ou MOV, pelo correio ou entregar pessoalmente na faculdade.
Cada participante poderá inscrever até três obras, mas o Festival selecionará apenas um vídeo por autor. Não serão aceitos trabalhos com conteúdo institucional, promocional ou publicitário.
Categorias:
Vídeo Monocanal (single channel): É o tipo de vídeo que implica uma linha narrativa, tempos que se sucedem e se fazem necessários para a interpretação do trabalho.
Looping: Categoria de vídeo que independe de uma linha narrativa, além de não possuir estrutura de cenas que se sucedem em linha temporal (passado/presente/futuro). O vídeo é exibido continuamente e seu final se conecta ao início sem cortes, operando pela repetição. O vídeo é inteligível se assistido a partir de qualquer uma de suas partes, pois não é a construção temporal que lhe agrega sentido.
Videoinstalação: Categoria que engloba vídeos expandidos no espaço, por meio de projeções, utilização de diversos monitores, criação de ambientes imersivos e etc.
Serviço
Endereço para o envio das inscrições:
Faculdade Santa Marcelina
4ª Mostra de Vídeos FASM
Rua Dr. Emílio Ribas, 89, Perdizes, São Paulo - SP
CEP: 05006-020
Evento: 4º Mostra de Fotografia FASM
Local: Espaço Eugénie Villien Faculdade Santa Marcelina Campus Perdizes
R. Dr. Emílio Ribas, 89 - Perdizes São Paulo
Telefone: (11) 3824-5800
Data: 4 de junho de 2008
Horário: 20 h
E-mail: informacoes@fasm.edu.br
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Sociologia no Ensino Médio em discussão na PUCampinas
Na segunda-feira, alunos da PUC-Campinas poderão conhecer melhor o universo da filosofia, por meio de uma palestra com filósofo de renome internacional além de discutir a obrigatoriedade do ensino de sociologia no ensino médio
A PUC-Campinas, na segunda-feira (7 de abril), às 10h, no Auditório Dom Gilberto traz o conceituado professor Rogério Miranda de Almeida para ministrar a palestra: "O desejo e a questão do intermediário na filosofia" junto com o lançamento da obra ‘Eros e Tânatos – A vida, a morte e o desejo’. Neste mesmo dia, às 19h, na sala 800 do prédio H01, no Campus I, o professor Nelson Dácio Tomazi para discutir a obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio. Tomazi é professor aposentado de Sociologia pela Universidade Estadual de Londrina no Paraná e autor dos livros: ‘Iniciação à Sociologia’; ‘Sociologia da Educação’ e ‘Sociologia no Ensino Médio’.
Almeida, formou-se em filosofia pela PUC-Campinas, doutorou-se em filosofia pela Universidade de Metz, França, e em teologia pela Universidade de Estrasburgo, também na França. Lecionou filosofia e teologia na Universidade de Saint Vincent, Pensilvânia - Estados Unidos, filosofia na Universidade Santo Anselmo e teologia na Universidade Gregoriana em Roma. Além de artigos em revistas nacionais e internacionais, publicou: "Nietzsche et le paradoxe" (traduzido para o português e o inglês); "Nietzsche e Freud: Eterno retorno e compulsão à repetição", edições Loyola.
Na mitologia grega, duas figuras se opõem: Eros, o deus grego do amor, e Tânatos, a personificação da morte. Esses dois personagens foram resgatados por diversos filósofos para explicar a dualidade entre a morte e o desejo. No livro ‘Eros e Tânatos – A vida, a morte e o desejo’, o autor faz uma análise profunda da obra dos filósofos que tentaram interpretar esse "eterno conflito da construção e da destruição, da vida e da morte, do ódio e do amor, da satisfação e da insatisfação".
Ao resgatar o pensamento dos filósofos pré-socráticos até Nietzsche e Freud, Almeida interpretar um universo de pulsões e forças que não param de se entrelaçar e de se separar. A obra traz questões que interessam não apenas a estudantes de graduação, mas também ao público em geral, que tenha interesse em temas filosóficos.
Atualmente Rogério Miranda de Almeida é professor no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUC do Paraná.
A abertura do evento será realizada pelo diretor do Centro de Ciências Humanas da PUC-Campinas, padre Paulo Sérgio Lopes Gonçalves. A palestra do professor Rogério Miranda de Almeida será mediada pela professora Constança M. César, líder do grupo de pesquisa da PUC-Campinas que estuda a Filosofia, a Cultura e a Sociedade, e pelo professor Germano Rigacci Jr , pró-reitor de Graduação.
Serviço:
Palestra: "O desejo e a questão do intermediário na filosofia" – Lançamento da obra: Eros e Tânatos
Dia: 07/04/2008
Horário: 10 horas
Local: Auditório Dom Gilberto - Campus I – PUC Campinas
Rodovia Dom Pedro I, km 136 – Parque das Universidades
Informações: (19) 3343-7659 ou nupex.cch@puc-campinas.edu.br
Aula Inaugural Ciências Sociais: obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio
Dia: 07/04/2008
Horário: 19 horas
Local: sala 800 do prédio H01, no Campus I da PUC-Campinas
Rodovia Dom Pedro I, km 136 – Parque das Universidades
Informações: (19) 3343-7237 ou fcs.cch@puc-campinas.edu.br
A PUC-Campinas, na segunda-feira (7 de abril), às 10h, no Auditório Dom Gilberto traz o conceituado professor Rogério Miranda de Almeida para ministrar a palestra: "O desejo e a questão do intermediário na filosofia" junto com o lançamento da obra ‘Eros e Tânatos – A vida, a morte e o desejo’. Neste mesmo dia, às 19h, na sala 800 do prédio H01, no Campus I, o professor Nelson Dácio Tomazi para discutir a obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio. Tomazi é professor aposentado de Sociologia pela Universidade Estadual de Londrina no Paraná e autor dos livros: ‘Iniciação à Sociologia’; ‘Sociologia da Educação’ e ‘Sociologia no Ensino Médio’.
Almeida, formou-se em filosofia pela PUC-Campinas, doutorou-se em filosofia pela Universidade de Metz, França, e em teologia pela Universidade de Estrasburgo, também na França. Lecionou filosofia e teologia na Universidade de Saint Vincent, Pensilvânia - Estados Unidos, filosofia na Universidade Santo Anselmo e teologia na Universidade Gregoriana em Roma. Além de artigos em revistas nacionais e internacionais, publicou: "Nietzsche et le paradoxe" (traduzido para o português e o inglês); "Nietzsche e Freud: Eterno retorno e compulsão à repetição", edições Loyola.
Na mitologia grega, duas figuras se opõem: Eros, o deus grego do amor, e Tânatos, a personificação da morte. Esses dois personagens foram resgatados por diversos filósofos para explicar a dualidade entre a morte e o desejo. No livro ‘Eros e Tânatos – A vida, a morte e o desejo’, o autor faz uma análise profunda da obra dos filósofos que tentaram interpretar esse "eterno conflito da construção e da destruição, da vida e da morte, do ódio e do amor, da satisfação e da insatisfação".
Ao resgatar o pensamento dos filósofos pré-socráticos até Nietzsche e Freud, Almeida interpretar um universo de pulsões e forças que não param de se entrelaçar e de se separar. A obra traz questões que interessam não apenas a estudantes de graduação, mas também ao público em geral, que tenha interesse em temas filosóficos.
Atualmente Rogério Miranda de Almeida é professor no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUC do Paraná.
A abertura do evento será realizada pelo diretor do Centro de Ciências Humanas da PUC-Campinas, padre Paulo Sérgio Lopes Gonçalves. A palestra do professor Rogério Miranda de Almeida será mediada pela professora Constança M. César, líder do grupo de pesquisa da PUC-Campinas que estuda a Filosofia, a Cultura e a Sociedade, e pelo professor Germano Rigacci Jr , pró-reitor de Graduação.
Serviço:
Palestra: "O desejo e a questão do intermediário na filosofia" – Lançamento da obra: Eros e Tânatos
Dia: 07/04/2008
Horário: 10 horas
Local: Auditório Dom Gilberto - Campus I – PUC Campinas
Rodovia Dom Pedro I, km 136 – Parque das Universidades
Informações: (19) 3343-7659 ou nupex.cch@puc-campinas.edu.br
Aula Inaugural Ciências Sociais: obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio
Dia: 07/04/2008
Horário: 19 horas
Local: sala 800 do prédio H01, no Campus I da PUC-Campinas
Rodovia Dom Pedro I, km 136 – Parque das Universidades
Informações: (19) 3343-7237 ou fcs.cch@puc-campinas.edu.br
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Editora UNESP retoma o debate sobre os profissionais da comunicação
A mídia ocupa hoje um espaço central na sociedade globalizada. Nesse contexto, o debate sobre a função do profissional da comunicação torna-se fundamental. Com a aproximação do dia do jornalista, 7 de abril, a Editora UNESP relembra os títulos publicados que ajudam a entender a complexa função do jornalista e dos veículos de comunicação.
As rápidas transformações e o vazio ético do jornalismo contemporâneo são temas centrais do livro Jornalismo na era virtual – Ensaios sobre o colapso da razão ética (141 páginas, R$ 21), do jornalista Bernardo Kucinski. Sob a ótica da ética profissional, o autor examina temas como direito à saúde, Internet, economia virtual, corrupção, paradoxos do jornalismo neoliberal, jornalismo econômico, mentira e imaginação. Para Bernardo Kucinski o fim da separação entre jornalismo e assessoria de imprensa, a concentração da produção e da propriedade na área de comunicação e, principalmente, a mentalidade individualista do novo profissional, cada vez mais distante da concepção idealista da profissão, são apontadas como principais causas do colapso da razão ética.
Analisar os expedientes e técnicas do jornalismo é o que se propõe Juvenal Zanchetta Júnior, em Imprensa escrita e telejornal (134 páginas, R$ 15), título da Coleção Paradidáticos. O autor identifica as características do texto jornalístico e abre uma discussão sobre a leitura e o papel do leitor, investigando a mídia, a notícia impressa, o fotojornalismo e o telejornal, para avaliar o que envolve sua produção. A obra aborda os veículos de comunicação não como uma “entidade abstrata, neutra ou isenta, mas como um organismo que catalisa e materializa boa parte das tensões dos diversos grupos sociais, das elites e classes profissionais até os leitores, passando pelas organizações públicas e privadas”.
Imprensa e cidade (136 páginas, R$ 15) aborda a história da imprensa no Brasil e seu papel na sociedade dominada pela velocidade das novas tecnologias. No livro, as historiadoras Ana Luiza e Tania partem do princípio que para compreender o cenário contemporâneo da imprensa, dominado pela fragmentação, imediatismo e bombardeio de notícias em meios como a Internet e até celulares, é importante acompanhar a trajetória da imprensa, desde o século XIX até os dias de hoje.
Em A boa escola no discurso da mídia (255 páginas, R$ 35), o autor Geraldo Sabino Ricardo Filho elabora um estudo sobre a representação midiática do conceito de "boa escola", tomando por objeto de análise as edições da revista Veja, publicadas entre os anos de 1995-2001. Como objeto, faz uso do discurso da revista como fonte de representações de parcela importante da sociedade brasileira e, por fim, faz uma discussão sobre a criação do consenso de um ideal de boa escola.
Veja também:
Os desafios da escrita, de Roger Chartier (148 páginas, R$ 28)
Humanidades em Comunicação, de Clodoaldo M. Cardoso (266 páginas, R$ 25)
Os livros da Fundação Editora da Unesp podem ser adquiridos pelo site: www.editoraunesp.com.br ou telefone (11) 3242-7171.
As rápidas transformações e o vazio ético do jornalismo contemporâneo são temas centrais do livro Jornalismo na era virtual – Ensaios sobre o colapso da razão ética (141 páginas, R$ 21), do jornalista Bernardo Kucinski. Sob a ótica da ética profissional, o autor examina temas como direito à saúde, Internet, economia virtual, corrupção, paradoxos do jornalismo neoliberal, jornalismo econômico, mentira e imaginação. Para Bernardo Kucinski o fim da separação entre jornalismo e assessoria de imprensa, a concentração da produção e da propriedade na área de comunicação e, principalmente, a mentalidade individualista do novo profissional, cada vez mais distante da concepção idealista da profissão, são apontadas como principais causas do colapso da razão ética.
Analisar os expedientes e técnicas do jornalismo é o que se propõe Juvenal Zanchetta Júnior, em Imprensa escrita e telejornal (134 páginas, R$ 15), título da Coleção Paradidáticos. O autor identifica as características do texto jornalístico e abre uma discussão sobre a leitura e o papel do leitor, investigando a mídia, a notícia impressa, o fotojornalismo e o telejornal, para avaliar o que envolve sua produção. A obra aborda os veículos de comunicação não como uma “entidade abstrata, neutra ou isenta, mas como um organismo que catalisa e materializa boa parte das tensões dos diversos grupos sociais, das elites e classes profissionais até os leitores, passando pelas organizações públicas e privadas”.
Imprensa e cidade (136 páginas, R$ 15) aborda a história da imprensa no Brasil e seu papel na sociedade dominada pela velocidade das novas tecnologias. No livro, as historiadoras Ana Luiza e Tania partem do princípio que para compreender o cenário contemporâneo da imprensa, dominado pela fragmentação, imediatismo e bombardeio de notícias em meios como a Internet e até celulares, é importante acompanhar a trajetória da imprensa, desde o século XIX até os dias de hoje.
Em A boa escola no discurso da mídia (255 páginas, R$ 35), o autor Geraldo Sabino Ricardo Filho elabora um estudo sobre a representação midiática do conceito de "boa escola", tomando por objeto de análise as edições da revista Veja, publicadas entre os anos de 1995-2001. Como objeto, faz uso do discurso da revista como fonte de representações de parcela importante da sociedade brasileira e, por fim, faz uma discussão sobre a criação do consenso de um ideal de boa escola.
Veja também:
Os desafios da escrita, de Roger Chartier (148 páginas, R$ 28)
Humanidades em Comunicação, de Clodoaldo M. Cardoso (266 páginas, R$ 25)
Os livros da Fundação Editora da Unesp podem ser adquiridos pelo site: www.editoraunesp.com.br ou telefone (11) 3242-7171.
JORGE LUIS BORGES INSPIRA MONÓLOGO DE JOÃO PAULO LORENZON
Memória do mundo, escrito por João Paulo Lorenzon, protagonista do espetáculo, e dirigido por Élcio Nogueira, estréia dia 24 de abril no SESC Paulista. Texto é resultado de mergulho apaixonado do autor na obra e vida do escritor argentino, que contou com as contribuições dos especialistas em literatura e em Borges, Júlio Pimentel Pinto e Davi Arrigucci Júnior, com supervisão do ator e diretor Elias Andreato; trata-se de uma realização do SESC São Paulo.
O monólogo compõe uma noite na vida de Borges. Traz a conversa impossível dele com Beatriz, a amada morta, e temas tão recorrentes na vida do argentino: a admiração pelo pai, a cegueira progressiva, a literatura, o realismo fantástico, seu fascínio por espelhos, tigres e labirintos e sua obsessão pelo infinito. Borges reflete sobre a morte inexistente das coisas; a eternidade de Beatriz, e de todos os paraísos perdidos; o tempo dos dois e os tempos lembrado, vivido e ficcional.
Memória do mundo será mostrada num espaço não convencional para apenas 25 pessoas por sessão. A entrada do público será pelo camarim onde o Lorenzon já estará incorporado ao personagem. A disposição das cadeiras procura formar um labirinto, idéia reforçada pela distribuição de placas de espelhos pelo cenário. Um jogo de luzes e caixas de som dispostas para criar um efeito “dolby” compõem uma cenografia projetada de modo a desorientar os sentidos dos espectadores
A vontade de dividir com o espectador as contradições, as dores, as indignações e, acima de tudo, “a ameaça da infinita felicidade que sempre pode acontecer aos homens” marca o texto de João Paulo Lorenzon. Ele também quer prestar uma homenagem a um dos seus autores preferidos, buscando dar voz e corpo às visões sobre o mundo de um homem de gênio inacreditável e raro de aparecer. “A obra de Borges é fonte muito limpa nesses tempos opacos”, esclarece o ator/autor.
Elcio Nogueira optou por ressaltar a relação de proximidade entre intérprete e público. No ambiente em que terá uma platéia de apenas 25 pessoas por sessão, acredita que será mais eficaz levar o público a uma “viagem rumo aos mundos fantásticos do escritor”, ressaltando palavras e devaneios do argentino.
O cenário assinado por Márcia Moon buscou inspiração nos labirintos de Borges e, por isso utiliza-se de espelhos, luz e sombra. A idéia é levar o espectador para diversos universos e realidades.
A pesquisa de Lorenzon para a construção da dramaturgia iniciou-se em julho de 2006 e contou com a contribuição de dois estudiosos em literatura e especialistas em Borges: Júlio Pimentel Pinto e Davi Arrigucci Júnior. Elias Andreato supervisionou o roteiro.
Júlio Pimentel Pinto, historiador e professor doutor de História da América Latina da USP, deu preciosas informações sobre Beatriz Viterbo, principal personagem feminina de Borges. Ajudou a encontrar os aspectos mais lírico, delicado e mais amoroso de Borges, que raramente percebemos em sua obra.
Davi Arrigucci Júnior, atual tradutor de Borges para a Companhia das Letras, sugeriu intensificar no texto a relação do argentino com Beatriz. Essa conduta fortalece a idéia do amor não correspondido e, desta forma, constitui um forte paralelo entre a condição do personagem, vivendo um amor impossível e uma das principais temáticas de sua obra: o fascínio pelo impossível, pelo inalcançável.
Elias Andreato, roteirista e intérprete de quatro monólogos, foi fundamental para tornar o roteiro mais teatral e menos literário. Considerou a importância de transformar as reflexões intelectuais em emoção, em tirar as idéias da cabeça do personagem e colocá-las no coração e deu “tempo do teatro”, sempre mais urgente e fragmentado, ao “tempo da literatura” indissolúvel no texto de Lorenzon. (Assessoria de imprensa)
O monólogo compõe uma noite na vida de Borges. Traz a conversa impossível dele com Beatriz, a amada morta, e temas tão recorrentes na vida do argentino: a admiração pelo pai, a cegueira progressiva, a literatura, o realismo fantástico, seu fascínio por espelhos, tigres e labirintos e sua obsessão pelo infinito. Borges reflete sobre a morte inexistente das coisas; a eternidade de Beatriz, e de todos os paraísos perdidos; o tempo dos dois e os tempos lembrado, vivido e ficcional.
Memória do mundo será mostrada num espaço não convencional para apenas 25 pessoas por sessão. A entrada do público será pelo camarim onde o Lorenzon já estará incorporado ao personagem. A disposição das cadeiras procura formar um labirinto, idéia reforçada pela distribuição de placas de espelhos pelo cenário. Um jogo de luzes e caixas de som dispostas para criar um efeito “dolby” compõem uma cenografia projetada de modo a desorientar os sentidos dos espectadores
A vontade de dividir com o espectador as contradições, as dores, as indignações e, acima de tudo, “a ameaça da infinita felicidade que sempre pode acontecer aos homens” marca o texto de João Paulo Lorenzon. Ele também quer prestar uma homenagem a um dos seus autores preferidos, buscando dar voz e corpo às visões sobre o mundo de um homem de gênio inacreditável e raro de aparecer. “A obra de Borges é fonte muito limpa nesses tempos opacos”, esclarece o ator/autor.
Elcio Nogueira optou por ressaltar a relação de proximidade entre intérprete e público. No ambiente em que terá uma platéia de apenas 25 pessoas por sessão, acredita que será mais eficaz levar o público a uma “viagem rumo aos mundos fantásticos do escritor”, ressaltando palavras e devaneios do argentino.
O cenário assinado por Márcia Moon buscou inspiração nos labirintos de Borges e, por isso utiliza-se de espelhos, luz e sombra. A idéia é levar o espectador para diversos universos e realidades.
A pesquisa de Lorenzon para a construção da dramaturgia iniciou-se em julho de 2006 e contou com a contribuição de dois estudiosos em literatura e especialistas em Borges: Júlio Pimentel Pinto e Davi Arrigucci Júnior. Elias Andreato supervisionou o roteiro.
Júlio Pimentel Pinto, historiador e professor doutor de História da América Latina da USP, deu preciosas informações sobre Beatriz Viterbo, principal personagem feminina de Borges. Ajudou a encontrar os aspectos mais lírico, delicado e mais amoroso de Borges, que raramente percebemos em sua obra.
Davi Arrigucci Júnior, atual tradutor de Borges para a Companhia das Letras, sugeriu intensificar no texto a relação do argentino com Beatriz. Essa conduta fortalece a idéia do amor não correspondido e, desta forma, constitui um forte paralelo entre a condição do personagem, vivendo um amor impossível e uma das principais temáticas de sua obra: o fascínio pelo impossível, pelo inalcançável.
Elias Andreato, roteirista e intérprete de quatro monólogos, foi fundamental para tornar o roteiro mais teatral e menos literário. Considerou a importância de transformar as reflexões intelectuais em emoção, em tirar as idéias da cabeça do personagem e colocá-las no coração e deu “tempo do teatro”, sempre mais urgente e fragmentado, ao “tempo da literatura” indissolúvel no texto de Lorenzon. (Assessoria de imprensa)
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