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O BRAILE É A LEITURA ATRAVÉS DA SENSIBILIDADE TÁTIL!
O braile através do desenhador é técnica manual que requer boa coordenação e agilidade, além de ser um trabalho "lento" se comparável às máquinas. Quanto mais grossa a folha, mais força é preciso para a perfuração.
Ontem, 18/04/2012, a escritora Nina Rocha utilizou pela primeira vez o desenhador, deixando no papel o contorno do gatinho Gim.
O resultado das perfurações são as "bolinhas salientes" no papel, cuja decodificação se dá através do tato.
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O desenhador é o instrumento para o contorno das ilustrações da capa, enquanto na máquina é feita a produção do texto.

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A ilustração corresponde à máquina de escrita em braile. O processo de digitação é manual, semelhante às antigas máquinas de escrever. Uma diferença é que a escrita da máquina de escrever tinha a visualização facilitada pela impressão na fita de tinta e a máquina de datiligrafar o braile... fica mesmo é na perfuração do papel!

Porém, em nossa "pesquisa de campo" aprendemos que essa técnica não permite a dobra da folha de sulfite para um trabalho em livros no formato de cartilha, como são os nossos.
Evidentemente, também não é possível a impressão frente e verso. Contudo, em folhas separadas, com ilustrações que não sejam obstáculos de poluição visual tátil, o objetivo da elaboração dos livros em braile está se concretizando!

Pelo elo da literatura infantil, estamos cada vez mais próximos das crianças!
As primeiras historinhas em CD também trouxeram a perspectiva de alcançarmos
a literatura infantil em braile.
Já iniciamos a transcrição das páginas e o material será entregue, em sua maioria, às crianças da
APADEVI.
*Permitimos reproduções para fins didáticos.
PARTES MIRIM
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