Após ação violenta contra moradores no processo de desocupação na área conhecida por Pinheirinho, em São José dos Campos/SP, comandada pela Polícia Militar, iniciada no último domingo, agora foi a vez da imprensa sofrer as consequências da ação truculenta. Segundo informações de jornalistas que estão no local, a PM está organizando e conduzindo grupos para realização de cobertura.
A imprensa só tem acesso ao que é determinado pela polícia, além disso, os profissionais não podem entrevistar os moradores que foram retirados da ocupação urbana e que estão alojados na prefeitura.
Para o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo a postura da Polícia Militar configura uma ação clara de cerceamento da liberdade de imprensa. “Esta tática tem como objetivo a manipulação da informação, pois há uma única versão dos fatos já que os moradores não podem ser ouvidos”, argumenta o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, José Augusto Camargo (Guto).
Os ex-moradores de Pinheirinho também estão sendo obrigados a usar números e pulseiras de identificação para serem controlados pela polícia e não têm notícias de seus pertences – um verdadeiro massacre psicológico.
Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
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