Poeta Frederico Barbosa, um Portentoso Promotor Lítero-Cultural em Sampa
-Gerenciando técnico-administrativamente com qualidade humana e cultural a famosa Casa das Rosas, na Avenida Paulista, em Sampa; promovendo a poesia que, autofágica, cada vez mais se alimenta de si mesma, Frederico Barbosa é, certamente, um pilar da literatura popularizada na maior capital da sulamérica afrolatina em pó, um verdadeiro paladino das lidas lítero-culturais, ele mesmo tremendo poeta, segundo segue, pra começo de conversa, num breve currículo pinçado da web, porque, enquanto o site Cronópios é o melhor da literatura contemporânea brasileira, Frederico Barbosa é o maior batalhador da arte poético-cultural-literária dessa meio Sampa e meio Samparaguai que ergue e destrói coisas belas:
“Frederico Barbosa (Recife, Pernambuco, 20 de fevereiro de 1961), Medidor Cultural, Mediador Cultural, Promotor Cultural é um poeta, crítico literário e professor de literatura brasileiro. Barbosa se formou em Física e Grego pela Universidade de São Paulo, onde ele se especializou em Língua portuguesa, Literatura Brasileira e Portuguesa. Crítico literário do Jornal da Tarde e Folha de São Paulo por alguns anos, ele atualmente dirige um dos centros culturais mais importantes do Brasil, a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura. Obras: Rarefato (São Paulo, Iluminuras, 1990); Nada Feito Nada (São Paulo, Perspectiva, 1993); Contracorrente (São Paulo, Iluminuras, 2000); Louco no Oco sem Beiras – Anatomia da Depressão (São Paulo, Ateliê Editorial, 2001); Cantar de Amor entre os Escombros (São Paulo, Landy Editora, 2002); Brasibraseiro (em parceria com Antonio Risério), (São Paulo, Landy, 2004); A Consciência do Zero (Rio de Janeiro, Lamparina, 2004). Fonte: Wikipedia Página do autor na web: http://fredbar.sites.uol.com.br/ “
Opinando sobre a poesia de Frederico Barbosa, diz Amador Ribeiro Neto:
“A poesia brasileira atual precisa muito da poesia-míssil de Frederico Barbosa — o mais significativo poeta surgido na década passada e um dos mais expressivos poetas contemporâneos brasileiros. Isto porque Frederico Barbosa continua a perseverante e bem sucedida trajetória de fazer poesia do não, da recusa, do nada, da rarefação, do rigor, do conciso, do exato. Com invenção. Frederico não escreve para o público: prefere formar público para a sua obra. Seus quatro livros o comprovam à vera.”
Exemplo (passageiro/indicativo/fragmento) de Poema dele:
CARTA A KIRILOV
este tremendo desejo de por fim por fim finalizar acabar por fim no pingo na gota do i e serenar ir embora já seja tarde seja já se já tarde tá arde ainda se já tarde talvez se tal já tal tarde seja já se tarde mas arde antes tarde por fim o fim treme fim final em fim antes treme tarde desejo de por vir treme ainda tal impronto ponto finalizar tal ainda antes já
(Do livro Rarefato)
Por essas e outras, pelo que Frederico Barbosa – Diretor do Espaço de Poesia Contemporânea Haroldo de Campos – (agregando Itaú Cultural ou o próprio projeto Dulcinéia Catadora), faz pela poesia brasileira em Sampa, e pela poesia de Sampa miscigenada à brasileira desses tantos brasis gerais aqui acantonados, preciso é reconhecer sua labuta limpa, sua garra transparente, sua dedicação direta e portentosa, porque é por causa dele, Frederico Barbosa, que São Paulo nem agoniza e nem morre a rama da poesia, antes, viça a poesia, entre música, teatro, viradas culturais, lançamentos, agitos boêmios, e a Casa das Rosas, base de Frederico, levanta as vozes das ruas, das academias, dessa juventude desvairada, a chamada Geração Teflon (quer aderência mas não esquenta assunto), dos criadores por atacado, sonhadores do criar possível e impossível, neomalditos até, dando espaço, tempo, voz e luz para os que ainda teimam em lavrar, tecer, clarificar.
Por essas e outras, é preciso parabenizar Frederico Barbosa e dizer que ele é sim, mais um migrante brilhante que dá palco iluminado nesse chão de estrelas que precisa sim, sobreviver na sensibilidade, tipo “Faz escuro mas eu canto”, tipo “É importante que a emoção sobreviva”, e, entre letras, músicas, teatro, poesia, Frederico Barbosa é agora sim, um reconhecido patrimônio íntegro e labutador de todos que “amam-odeiam” essa Sampa de sobrevivencial (riquezas injustas, lucros impunes, propriedades-roubos, neoescravismo da terceirização neoliberal do DEMO) a uma Samparaguai demonizada no narcotráfico informal sistêmico (e impunidade generalizada por atacado desde as privatarias), onde um professor ganha trinta por cento a menos do que o educador do Piauí, e, mesmo assim, um incompetente candidato culpado disso - tipo pinóquio de chuchu - tem aterrador quase 50% de chance de ser de novo eleito governador. Já pensou? Ai de ti paulicéia desvairada! Nesses condições, ai de nós, ai de nós (parafraseando o Pan Antonio Abujamra da propositalmente falida TV Cultura/Fundação Padre Anchieta) nesses tempos tenebrosos, poetar, mais do que nunca é preciso.
Silas Correa Leite – Vila Sonia, Butantã, São Paulo
Site: www.portas-lapsos.zip.net
E-mail: poesilas@terra.com,br
Livros CAMPO DE TRIGO COM CORVOS, Contos, Editora Design e Porta-Lapsos, Poemas, Editora All-Print, SP, à venda no site: www.livrariacultura.com.br
-Gerenciando técnico-administrativamente com qualidade humana e cultural a famosa Casa das Rosas, na Avenida Paulista, em Sampa; promovendo a poesia que, autofágica, cada vez mais se alimenta de si mesma, Frederico Barbosa é, certamente, um pilar da literatura popularizada na maior capital da sulamérica afrolatina em pó, um verdadeiro paladino das lidas lítero-culturais, ele mesmo tremendo poeta, segundo segue, pra começo de conversa, num breve currículo pinçado da web, porque, enquanto o site Cronópios é o melhor da literatura contemporânea brasileira, Frederico Barbosa é o maior batalhador da arte poético-cultural-literária dessa meio Sampa e meio Samparaguai que ergue e destrói coisas belas:
“Frederico Barbosa (Recife, Pernambuco, 20 de fevereiro de 1961), Medidor Cultural, Mediador Cultural, Promotor Cultural é um poeta, crítico literário e professor de literatura brasileiro. Barbosa se formou em Física e Grego pela Universidade de São Paulo, onde ele se especializou em Língua portuguesa, Literatura Brasileira e Portuguesa. Crítico literário do Jornal da Tarde e Folha de São Paulo por alguns anos, ele atualmente dirige um dos centros culturais mais importantes do Brasil, a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura. Obras: Rarefato (São Paulo, Iluminuras, 1990); Nada Feito Nada (São Paulo, Perspectiva, 1993); Contracorrente (São Paulo, Iluminuras, 2000); Louco no Oco sem Beiras – Anatomia da Depressão (São Paulo, Ateliê Editorial, 2001); Cantar de Amor entre os Escombros (São Paulo, Landy Editora, 2002); Brasibraseiro (em parceria com Antonio Risério), (São Paulo, Landy, 2004); A Consciência do Zero (Rio de Janeiro, Lamparina, 2004). Fonte: Wikipedia Página do autor na web: http://fredbar.sites.uol.com.br/ “
Opinando sobre a poesia de Frederico Barbosa, diz Amador Ribeiro Neto:
“A poesia brasileira atual precisa muito da poesia-míssil de Frederico Barbosa — o mais significativo poeta surgido na década passada e um dos mais expressivos poetas contemporâneos brasileiros. Isto porque Frederico Barbosa continua a perseverante e bem sucedida trajetória de fazer poesia do não, da recusa, do nada, da rarefação, do rigor, do conciso, do exato. Com invenção. Frederico não escreve para o público: prefere formar público para a sua obra. Seus quatro livros o comprovam à vera.”
Exemplo (passageiro/indicativo/fragmento) de Poema dele:
CARTA A KIRILOV
este tremendo desejo de por fim por fim finalizar acabar por fim no pingo na gota do i e serenar ir embora já seja tarde seja já se já tarde tá arde ainda se já tarde talvez se tal já tal tarde seja já se tarde mas arde antes tarde por fim o fim treme fim final em fim antes treme tarde desejo de por vir treme ainda tal impronto ponto finalizar tal ainda antes já
(Do livro Rarefato)
Por essas e outras, pelo que Frederico Barbosa – Diretor do Espaço de Poesia Contemporânea Haroldo de Campos – (agregando Itaú Cultural ou o próprio projeto Dulcinéia Catadora), faz pela poesia brasileira em Sampa, e pela poesia de Sampa miscigenada à brasileira desses tantos brasis gerais aqui acantonados, preciso é reconhecer sua labuta limpa, sua garra transparente, sua dedicação direta e portentosa, porque é por causa dele, Frederico Barbosa, que São Paulo nem agoniza e nem morre a rama da poesia, antes, viça a poesia, entre música, teatro, viradas culturais, lançamentos, agitos boêmios, e a Casa das Rosas, base de Frederico, levanta as vozes das ruas, das academias, dessa juventude desvairada, a chamada Geração Teflon (quer aderência mas não esquenta assunto), dos criadores por atacado, sonhadores do criar possível e impossível, neomalditos até, dando espaço, tempo, voz e luz para os que ainda teimam em lavrar, tecer, clarificar.
Por essas e outras, é preciso parabenizar Frederico Barbosa e dizer que ele é sim, mais um migrante brilhante que dá palco iluminado nesse chão de estrelas que precisa sim, sobreviver na sensibilidade, tipo “Faz escuro mas eu canto”, tipo “É importante que a emoção sobreviva”, e, entre letras, músicas, teatro, poesia, Frederico Barbosa é agora sim, um reconhecido patrimônio íntegro e labutador de todos que “amam-odeiam” essa Sampa de sobrevivencial (riquezas injustas, lucros impunes, propriedades-roubos, neoescravismo da terceirização neoliberal do DEMO) a uma Samparaguai demonizada no narcotráfico informal sistêmico (e impunidade generalizada por atacado desde as privatarias), onde um professor ganha trinta por cento a menos do que o educador do Piauí, e, mesmo assim, um incompetente candidato culpado disso - tipo pinóquio de chuchu - tem aterrador quase 50% de chance de ser de novo eleito governador. Já pensou? Ai de ti paulicéia desvairada! Nesses condições, ai de nós, ai de nós (parafraseando o Pan Antonio Abujamra da propositalmente falida TV Cultura/Fundação Padre Anchieta) nesses tempos tenebrosos, poetar, mais do que nunca é preciso.
Silas Correa Leite – Vila Sonia, Butantã, São Paulo
Site: www.portas-lapsos.zip.net
E-mail: poesilas@terra.com,br
Livros CAMPO DE TRIGO COM CORVOS, Contos, Editora Design e Porta-Lapsos, Poemas, Editora All-Print, SP, à venda no site: www.livrariacultura.com.br
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