quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Cartão de natal | Revista Partes

Cartão de natal | Revista Partes

sempre haverá algum ou alguns cartões que deixaram ou deixarão marcas em nossas vidas. Mesmo que o percamos numa mudança de casa ou emprego, mesmo que o joguemos fora na faxina, ele estará registrado em nossa memória

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

ATITUDE NA CABEÇA

A ONG ATITUDE NA CABEÇA faz perucas para adultos e crianças com câncer. Doe cabelo para ajudar uma vida  mais feliz!   e-mail: atitudenacabeca@gmail.com









quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Ser puta. Que putaria é essa?


Pensei durante todo o dia de sábado sobre como começar a matéria sobre o desfile da Daspu. Depois de passar a madrugada ouvindo histórias e bebendo com as putas até o sol raiar, decidi subverter a forma e relatar vivência

Por Camila Marins

20 horas e as escadarias do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro já estavam tomadas. Eram mulheres, homens, pessoas em situação de rua, professores e estudantes para assistir ao desfile da grife Daspu, no dia 28/11. Luzes em tons de rosa e, no comando, Lourdes, 73 anos, puta há 55 e ainda na ativa. As primeiras mulheres começaram a entrar no palco e, no destaque, uma negra com um vestido dourado, costas desnudas e seios performando sua nudez. Betania Santos tem 42 anos e é puta há mais de 20, integrante da Associação Mulheres Guerreiras do Jardim Itatinga, em Campinas (SP). Com orgulho, ela diz: “Puta, vadia e revolucionária”. Dezenas de mulheres no palco afirmam sua identidade e performam empoderamento e autonomia. Forjando timidez, entra em cena, Amara Moira, mulher trans, 30 anos e puta. Com um vestido nude, Amara morde uma maçã com o olhar “Somos más e podemos ser piores”.

Aos poucos, as mulheres vão ocupando o palco com seus corpos e suas performances. Abrem pernas como compasso, abraçando desejos, punhetas, gozos, boquetes e siriricas. São putas, mulheres trabalhadoras, que vendem serviços sexuais e, por isso, se tornam alvo da violência do Estado e da sociedade. A contemplação ultrapassa as fotos de celular e, na plateia, bocetas molhadas, paus duros e cus lambuzados. Com seios expostos marcados por fitas e calça apertada, Indianara Siqueira atravessa o palco afirmando sua identidade: “Uma mulher puta de peito e de pau. Nas escadarias do IFCS, templo do saber filosófico e das ciências sociais: de um lado, a igreja - templo sagrado; do outro, na rua dos Andradas ainda resiste um hotel barato - templo profano, onde por R$30 a hora, putas podem atender a clientes”, provoca Indianara, que é travesti. Ela dança como Lilith ao lado de estudantes do Prepara, NEM!, cursinho preparatório para trans e travestis para o Enem.  Tyfany Stacy, mulher trans e estudante escala um dos alicerces de ferro do palco e lá em cima estonteia com sua bunda atravessada em fio dental. Tyfany circula seus cabelos cacheados pelo ar com a força de Diana, a deusa.

A lua despontava no céu, enquanto putas celebravam o ritual da vida. Sim, elas existem. As putas estão todos os dias nas esquinas, nas ruas e com vidas rifadas. “Precisamos lembrar que estamos na semana de luta pelo fim da violência contra a mulher. Nós somos putas e exigimos direitos”, bradava Indianara. Ao fim do desfile, troca de roupa em camarim e a certeza de que a tarefa estava cumprida: “Gabriela Leite vive”. E vive nos sonhos de cada uma delas. Uníssonas, todas responderam à pergunta sobre o maior sonho da vida delas: “Cumprir o sonho de Gabriela Leite”. Gabriela Leite é uma das referências no movimento de prostitutas no Brasil e fundadora da grife Daspu. Ela lutou até o fim da vida pelos direitos das prostitutas. Atualmente, existe um projeto de lei, de autoria da Rede Brasileira de Prostitutas e defendido pelo Deputado Jean Wyllys, que regulamenta a prostituição no país. Alvo de críticas dos mais diversos setores, o projeto de lei intitulado Gabriela Leite, se aprovado, irá proporcionar direitos, segurança e autonomia.

A maior polêmica é em relação à cafetinagem. Bethania rebate: “Então, fechem os motéis, porque pagamos por um espaço, que exige trocas de toalhas, roupa de cama, limpeza e outros serviços. Você é jornalista e se quiser ter um jornal, pode. E nós, as putas? Não podemos nos auto-organizar em casas, onde nós vamos construir a nossa autonomia e a nossa segurança?”, me disse Bethania dividindo um copo de cerveja comigo. A prostituição no Brasil não é crime, mas a cafetinagem, sim. Isso significa que as putas podem vender seus serviços na rua, mas em locais fechados, não. “Agora, onde estamos mais expostas? Nas ruas ou nas casas de prostituição?”, questiona Betania.

Nesse momento, eu me lembrei da truculência do Estado quando invadiu, estuprou, espancou e violou dezenas de mulheres prostitutas no momento de fechamento e invasão do prédio da Caixa Econômica, em Niterói, em maio de 2014. Ouvi relatos chocantes e, ali naquele espaço, as putas mantinham a auto-organização de sua segurança. O Estado por negar direitos impõe a violência legitimada. E para onde elas foram? Retornaram às ruas e à vulnerabilidade. Sem contar os subornos, a exploração e as violências praticadas pela polícia para a manutenção de casas. Então, quem é o maior explorador e violador de direitos das prostitutas? O Estado ou a cafetinagem?

Um outro fator invisibilizado pela sociedade é a saúde da mulher trabalhadora. Como putas, muitas desenvolvem LER (Lesão por Esforço Repetitivo). “Afinal, quantas punhetas temos que bater para ganhar o dia? Desenvolvemos doenças de má circulação, LER, poderíamos estar assistidas pela CLT, ganhar insalubridade, benefícios por tempo de serviço, aposentadoria especial, entre tantos direitos que nos são negados”, apontou Betania, que também é mãe, dirigente, estudante e é formada em 16 cursos técnicos. “Olha, eu continuo na ativa e posso te dizer que tenho mestrado e doutorado na prostituição”.

Amara Moira, mesmo há pouco tempo na prostituição, debate a importância da identidade puta. “Eu tenho uma outra fonte de renda, que é uma bolsa de doutorado na Unicamp, mas isso vai acabar. Para nós, pessoas trans, não há espaço no mercado de trabalho formal, a maioria de nós somos expulsas de casa e saímos cedo da escola pela transfobia. Quando conseguimos um emprego é no telemarketing, por não expor nossos rostos, e, nesse caso, eu prefiro me prostituir. Comecei a me prostituir, a escrever sobre isso e a perceber que, se é isso o que temos, então é hora de fazermos da prostituição um lugar seguro, um lugar que não ameace nossos corpos, nossas vidas, sem nos envergonharmos de estar lá”, desabafou Amara, que é moderadora da página “E se eu fosse puta”.

Lourdes conheceu Gabriela Leite em Salvador, nos anos 80. “O que existe no Brasil é um falso moralismo num país fundado pelo racismo, machismo. Fiz essa tatuagem no braço esquerdo “Eu sou puta” para afirmar nossa identidade e digo para todas: vamos nos organizar politicamente, mostrar a cara e lutar por nossa identidade”, incentivou. Indianara Siqueira reafirma: “Somos mulheres trabalhadoras e por que não temos os mesmos direitos? Homens e mulheres são vítimas da exploração do trabalho todos os dias e qual a diferença com as putas? Gabriela Leite vive e sempre viverá em nossa luta pela defesa dos direitos humanos para todas as pessoas”.

E a noite terminou assim, com um tonel de latas de cervejas vendido na Praça Tiradentes até o sol raiar, um banheiro público de obras disponível e relatos de putas histórias. Porque nenhuma teoria atravessa a vivência da rua.

Foto: Helena Assanti

Camila Marins é jornalista e feminista 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Preconceito | Revista Partes

Preconceito | Revista Partes

Num sábado à tarde, a mãe mandou o moleque até o mercadinho na rua de
baixo para buscar um refrigerante. Com 12 anos e aquele ar de “garoto do
Rio” ele entrou, pegou o refrigerante e foi para o caixa. Lá entregou o
dinheiro para pagar, recebeu o troco do dono mal-humorado e viu que
estava errado

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Ciclo de debates: O Urbanismo das Ruas em Rede

Cidade Universitária USP – FAU- auditório   (Rua do lago, 876) - inscrições no local
Dias 03/11 e 23/11 – 17h00 às 21h30

O evento parte do diagnóstico segundo o qual forças sociais vindas das ruas têm desempenhado papel importante na agenda urbana nos últimos anos. Por meio de um diálogo, da sistematização de experiências e da ampliação dos repertórios de ação, o ciclo de debates visa compreender as possibilidades e desafios de cada uma destas forças a partir, sobretudo, de suas próprias vozes e agenciamentos.  


Mesa 1 – terça-feira 03/11    17h00 – 19h00:   Outras narrativas e o uso crítico das tecnologias informacionais
Laura Capriglione  -  Jornalistas Livres
Natacha Rena – Grupo de Pesquisa Indisciplinar (UFMG)
Mediação: Rodrigo N. Lima - LAU USP S. Carlos

19h - 19h30 - café

Mesa 2  - terça-feira 03/11  19h30 – 21h30 :   Pelo Direito `a Cidade: ocupar e participar
Luciana Tatagiba - IFCH Unicamp
Guilherme Boulos - MTST
Mediação: Raquel Rolnik - FAU USP



Mesa 3  -  segunda-feira 23/11 –  17h00-19h00:      Vida urbana e urbanismos bottom up
Luiz Recaman - FAU USP
Paolo Colosso - FFLCH USP
Mediação: Leandro Medrano - FAU USP


Mesa 4 –  segunda-feira 23/11 19h30 – 21h30: Diversidades, ampliação do espaço público e o papel da juventude
Beatriz Lourenço - Movimento Negro
Nathalia O. Araújo – Levante Popular da Juventude
Mediação: Jéssica Omena - FFLCH USP

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

HISTRIÕES SALTIMBANCOS estreia na Casa de Cultura Chico Science

O espetáculo circense HISTRIÕES SALTIMBANCOS estreia dia 17 de outubro, sábado, às 16h, no Casa de Cultura Chico Science. O tradicional Circo dos irmãos Marambio faz referência aos histriões de antigamente (um ator cômico). Esse projeto foi contemplado pela 1ª Edição de Fomento ao Circo para Cidade de São Paulo e tem a entrada franca, com destaque para as apresentações de Báscula Russa e Parede de Acrobacias no Trampolim. Histriões Saltimbancos contam ainda com números de malabarismos, equilibrismos, aéreos e palhaços, com artistas se revezando nas diferentes habilidades. O modo corrido dos números no estilo espetáculo de variedades remete à tradição circense, enquanto a dramaturgia e sua concepção cênica dialogam com elementos do circo contemporâneo. No picadeiro são 10 artistas que se revezam entre os números, reprises e entrada de palhaços. Sobre o Circo Marambio: Os irmãos Marambio (Ramon, Paulo e Jéssica) são a quarta geração de artistas circenses. Nascidos e criados em circo, passaram a residir em São Paulo na década de 90 e, em 2002, decidiram formar uma trupe para trabalhar em espaços alternativos às lonas de circos. O Circo Marambio trabalha há anos com tradicionais espetáculos circenses, desejando manter viva a arte e o modo clássico do circo. Apesar disto, incorporando elementos cênicos e propostas atuais, já realizou montagens contemporâneas de espetáculos temáticos como o Wall Street Acrobatics e Urbanus Circus Band. A trupe é composta pelos irmãos e diversos artistas circenses que juntos aprenderam os detalhes do tradicional circo, além de clássicos números como Báscula Russa, Canastilha, Paradas de Mão, Malabares, Palhaços, entre outros.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

12 de outubro dia das crianças

DIA DAS CRIANÇAS


                                                           

                                       VIVA A INFÂNCIA... PÁGINA DO LIVRO DA VIDA.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Resistir sempre | Revista Partes

Resistir sempre | Revista Partes

No dia 30 de abril de 2011, quando estava a dois meses de completar cem anos, morria na cidade de Santos Lugares, na Argentina, aquele que é considerado um dos maiores escritores argentinos de século XX, Ernesto Sabato. Antes da notícia de sua morte, confesso, nunca havia lido nenhum livro dele. Aliás, se é para ir mais longe na minha confissão, nunca sequer ouvira falar em Sabato.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

NOSSOS LIVROS PARA A APAE DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PARANÁ


LATINHAS PORTA LÁPIS; COLA; TESOURA


AVE


Pássaro


ATIVIDADES JOGOS E BRINCADEIRAS




















POTINHO DE MARGARINA


THOR e QUIM ... POLEN e FLOR



SAPO



TURQUESA E SUA MAMÃE




CURIOSIDADE SOBRE O NOME "TURQUESA"



  • Resultado de imagem para turquesa
  • Turquesa é uma gema geralmente entre a cor ciano e o verde, gerando a cor homônima. As variedades mais caras são a "robin's egg blue," (cor azul do céu). As inferiores são esverdeadas. A turquesa que se desvanece na cor é também inferior.
  • Turquesa – Wikipédia, a enciclopédia livre

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Turquesa




    sexta-feira, 7 de agosto de 2015

    Estágio Supervisionado: O Trabalho com Poesias no Ensino Fundamental | Revista Partes

    Estágio Supervisionado: O Trabalho com Poesias no Ensino Fundamental | Revista Partes

    Os livros de literatura também eram usados como instrumentos para
    avaliar a leitura das crianças. Em linhas gerais, podemos afirmar que o
    projeto oportunizou a todos os envolvidos no projeto uma experiência
    valiosa, pois aliou a teoria a uma prática, onde o lúdico, as atividades
    participativas, a construção do conhecimento possibilitou o
    desenvolvimento de um imaginário que contribuiu com a formação dos
    alunos. Além disso, as alunas do curso de Pedagogia tiveram a
    oportunidade de perceber que existem diferentes formas de compreender a
    leitura, a interpretação, o pensar e o agir, tendo como ponto de partida
    a literatura.

    terça-feira, 4 de agosto de 2015

    Criando necessidades | Revista Partes

    Criando necessidades | Revista Partes

    Há algum tempo, a Apple, sabedora das necessidades de seus potenciais
    clientes, vem avançando ainda mais nesse universo virtual. Há duas
    décadas anuncia-se uma tecnologia chamada wearable que traduzindo
    significa “que se pode vestir”. Segundo as notícias, em um único dia o
    Apple Watch vendeu 957 mil unidades nos Estados Unidos. O que faz esse
    novo aparelho? Ele registra movimentos – subir escadas, pegar uma
    criança no colo – e, o que é mais surrealista, ele não só envia sua
    frequência cardíaca para outra pessoa, como também a cutuca. A empresa,
    no seu site, anuncia o aparelho utilizando frases do tipo: “Usar o
    Apple Watch é uma experiência totalmente nova e mais pessoal que nunca”
    ou “Com o Apple Watch, você se comunica com as pessoas que gosta de
    maneira natural e divertida, enviando um desenho, toque ou até o seu
    coração”[1].
    Aqui, é claro, o verbo “comunicar” assume um significado que nada tem a
    ver com qualquer tipo de conexão mais íntima; na verdade, hoje,
    comunicar-se significa interação física reduzida ao mínimo necessário

    segunda-feira, 3 de agosto de 2015

    Nos Bastidores do Pink Floyd | Revista Partes

    Nos Bastidores do Pink Floyd | Revista Partes

    Ao som da trilha sonora do Pink Floyd aos poucos fui devorando esse
    livro da Editora Generale com quase 500 páginas e bem escrito pelo
    jornalista Mark Blake. O livro  Nos  bastidores do Pink Floyd é
    literalmente uma viagem para dentro do mundo de uma banda que marcou
    uma geração (a minha…) e possui muitas entrevistas e uma pesquisa bem
    trabalhada pelo autor.

    segunda-feira, 27 de julho de 2015

    Sexualidade e Espaço Escolar: preconceito homofóbico no contexto educacional Iratiense | Revista Partes

    Sexualidade e Espaço Escolar: preconceito homofóbico no contexto educacional Iratiense | Revista Partes



    A presente pesquisa busca compreender a correlação entre espaço escolar e preconceito homofóbico nas Escolas Estaduais de ensino médio da cidade de Irati – Paraná. A pesquisa analisa a homofobia como forma de preconceito, discriminação e exclusão ao “individuo diferente” em relação à heteronormatividade hegemônica. Para isso compreendemos que não existe uma linha divisória separando as relações sociais fora e dentro do âmbito escolar sendo este também palco de conflitos que devem ser deflagrados e discutidos.
    Palavras-chave: Escola, Homofobia, Discriminação, Gênero

    sábado, 18 de julho de 2015

    Adriana é medalha de prata


    18|07|2015 - 10:56 | Da Assessoria de Imprensa da CBAt
    São Paulo - Apesar das dores no músculo posterior da coxa direita e os pés um pouco machucados, nada tirou a alegria da paulista Adriana Aparecida da Silva na manhã deste sábado (dia 18). Ela deu ao Atletismo do Brasil, em sua estreia nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a medalha de prata ao completar a maratona em 2:35:40. A outra brasileira da prova, Marily dos Santos, foi a quinta colocada, com 2:41:31.

    Campeã em Guadalajara, em 2011, ela comemorou muito o vice-campeonato e o segundo pódio do PAN. "Sabia que teria adversárias fortes e que o percurso seria duríssimo. Corri dentro da estratégia traçada de manter o meu ritmo e deu certo", lembrou a atleta nascida na cidade de Cruzeiro, no dia 22 de julho de 1981. "Este é o tipo de prova que tem de se correr com a cabeça para não ficar fora", observou.

    A prova foi disputada num circuito de 10 km, em quatro voltas, mais um percurso complementar feito na largada, dada às 07:05 no horário local, na bonita área do Ontário Place Weste Channel. Com umidade relativa do ar em torno de 90% e uma temperatura que alcançou os 24 graus, com sol, o circuito teve parte dentro de um parque, com cerca de 2 km de subida. "Acho que o pessoal se assustou um pouco com o percurso e a prova começou com um ritmo muito fraco, mas foi crescendo, especialmente a partir do km 22", lembrou Adriana, que melhorou do oitavo para o segundo lugar em seu ritmo.

    Além do percurso, a brasileira sabia que teria de enfrentar duas peruanas fortes: Gladys Tejeda e Inés Melchor. Gladys confirmou o favoritismo e venceu os 42,195 km, com o tempo de 2:33:03, novo recorde do Pan-Americano. Adriana também correu abaixo da marca de 2:36:37, que era dela desde Guadalajara. Já Inés abandonou a prova. A medalha de bronze foi para a norte-americana Lindsay Flanagan, com 2:36:30.

    A maratona contou com 17 corredoras inscritas e apenas 11 conseguiram completar a distância.

    Felicidade - Adriana, que ainda disputará a maratona do Mundial Militar em outubro, na Coreia do Sul, ratificou o índice para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Ela fez questão de agradecer a todos a que a apoiaram e especialmente ao técnico Cláudio Roberto de Castilho. "Temos uma parceria de 10 anos com ele. Às vezes, ele acredita mais em mim do que eu mesma e isso me dá muita força", comentou, já com a medalha no pescoço.

    O primeiro abraço de Adriana após completar a prova foi dado em Cláudio. "Ela é uma atleta esforçada, que gosta de percursos variados, como o daqui. Fez uma boa preparação, em especial no período em que ficou em Paipa, na Colômbia, treinando a 3.200 m de altitude em relação ao nível do mar", disse.

    Para 2016, Cláudio pretende levar Adriana para fazer um estágio nos Estados Unidos, onde participará de provas mais curtas. A expectativa é fazer uma maratona em fevereiro, no Japão, ou em março, na Europa, e depois focar tudo na Olimpíada. "Ela vai buscar melhorar o recorde pessoal de 2:29:77 no Rio", completou.

    O Brasil participará do torneio de Atletismo do PAN com uma equipe de 80 atletas.

    Mais informações sobre o torneio de Atletismo pelo endereço:

    http://results.toronto2015.org/IRS/en/athletics/schedule-and-results.htm

    Luta olímpica consegue resultado histórico nos Jogos Pan-Americanos

    ara Falcão – Correspondente da Agência Brasil/EBC
    Joice Silva entrou para a história do esporte brasileiro ao vencer a cubana Yakelin Estornell e ganhar a primeira medalha de ouro da luta olímpica. Mais cedo, Davi Albino ganhou o bronzeFoto divulgação/Comitê Olímpico Brasileiro


    Os atletas da luta olímpica brasileira têm o que comemorar em Toronto, no Canadá. Em três dias de competição, o grupo já trouxe para a modalidade três medalhas, uma de ouro e duas de bronze. O resultado é inédito. Pela primeira vez, os brasileiros conquistam uma medalha de ouro na modalidade em Jogos Pan-americanos.

    A autora da façanha é Joice Silva, na categoria até 58 quilos. Ela tinha sido medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara em 2011. Em Toronto, veio atrás do ouro. E conseguiu. “A luta é o que eu tenho, o meu ciclo de amizades, os meus amigos, o meu trabalho. Já me trouxe até aqui”
    A luta foi na quinta-feira (16), no ginásio Mississauga Sports Center. Joice começou perdendo, mas a vitória aconteceu de virada, a poucos instantes do fim da luta contra a cubana Yakelin Estornell. Para Joice, um momento emocionante. “Ali foi não abandonar a fé, o tempo todo lutar acreditando que é possível, e vai atrás de mais um ponto, e depois de outro ponto, e foi assim, acreditando que dava, sem ter dúvida e correr atrás do objetivo”.
    Davi Albino conseguiu também se destacar na competição. Ele foi o único brasileiro a disputar no estilo greco-romano. Também na quinta-feira, depois de perder para o cubano Yasmani Lugo, disputou o bronze com o colombiano Oscar Loango e conquistou a medalha.
    Ontem, 17, a vice-campeã mundial de luta olímpica, na categoria até 75 quilos, Aline Silva, perdeu a chance de ficar com o ouro ao ser derrotada nas quartas de final pela norte-americana Adeline Gray. Mas não dispensou o bronze, alcançado com a vitória sobre a porto-riquenha Ana Gonzalez.
    Neste sábado, 18, lutam Pedro Rocha, na categoria até 74 quilos e Hugo Cunha, na classe até 125 quilos.
    O Brasil terminou a sexta-feira com um total de 73 medalhas. Foram 13 conquistadas ao longo do dia. Quatro foram de ouro: duas no tiro, com Julio Almeida, na prova 50 metros com pistola e Cesar Cássio Rippel, nos 50 m com rifle tendido; e duas na natação, com Felipe França, nos 100 metros nado peito, e Etiene Medeiros, nos 100 metros costas feminino. As pratas foram conquistadas pela natação e os bronzes vieram da equipe de tiro com Arco, da natação, do ciclismo, além da luta olimpica com Aline Silva.
    Confira o quadro de medalhas do Pan aqui.

    Edição: Aécio Amado

    sexta-feira, 17 de julho de 2015

    Mercosul avançará na Relação com página Outros dos blocos Econômicos, Afirma Dilma


    Presidenta Dilma não Mercosul em Brasília
    Dilma: Busca por Novos Mercados Continuarà A SER Prioridade do Mercosul e TODOS Seguiremos comprometidos em Obter Resultados Concretos não Prazo Mais breve. Foto: Roberto Stuckert Filho / PR
    SELO_MERCOSUL-02 (1)O Mercosul E UMA das Ferramentas Mais IMPORTANTES parágrafo Superar OS Efeitos da crise mundial Sobre os Países da Região. Prova Disso E that O Comércio intra-regional cresceu Mais de 12 vezes desde a Criação do bloco, enquanto o Comércio mundial multiplicou-se APENAS POR cinco, Disse uma presidenta Dilma Rousseff Nesta sexta-feira (17), AO abrir uma Sessão plenária da 48ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, nenhuma Palácio de Itamaraty, em Brasília.
    Além do Mais, ressaltou, essas Importações São de alto valor agregado, O Que gera Maior Nível de Emprego e Renda nsa Países. "Oitenta POR cento das Exportações brasileiras originárias do bloco São de Bens Industrializados". 
    Todos SABEM, não entanto, Disse, that nsa Últimos ano houve Uma desaceleração Econômica internacional e Que é Preciso ampliar como Relações de Desenvolvimento em TODAS como áreas.  "A crise TEM se mostrado persistente. A Recuperação das economias avançadas AINDA E frágil e como Perspectivas do Crescimento mundial continuam incertas, lembrou. Por ESSA Razão Muito de NOSSOS Países encontram-se empenhados em Reformas Domésticas ".
    Iniciativas Durante mandato brasileiro
    E POR ISSO, also, è importante buscar Acordos Comerciais instâncias da Região.  "Precisamos Encontrar Novos Caminhos Para a Inserção Competitiva de Nossas economias NAS Cadeias de valor, ampliando a Presença do Mercosul no Mundo",  Disse Dilma.
    "Durante uma brasileira Presidencia do Mercosul, trabalhamos, com OS demais Países, não Aperfeiçoamento da oferta do Pará Bloco A União européia. E definimos, com o Lado Europeu, o Objetivo de Proceder a Troca de Ofertas não Último Trimestre Deste ano, na Relação Que tivemos em Bruxelas, nos meses Passados ​​".
    Were also realizadas IMPORTANTES reunioes com a Associação européia de Livre Comércio (Efta), COM o Líbano, a Tunísia, a Coréia EO Japão. "Apresentamos À Aliança do Pacífico Proposta parágrafo Aprofundamento do Diálogo Entre Os Dois blocos", agregou.  
    Estou Certa, Disse uma presidenta, de um that Busca por Novos Mercados Continuarà um Ser Prioridade do Mercosul Durante a Presidencia Pro Tempore do Paraguai, Que ágora assumir o bloco, "e Que todos Seguiremos comprometidos em Obter Resultados Concretos nenhuma Mais breve prazo". 
    Avanços do Mercosul devem Prosseguir
    Dilma Rousseff instou o bloco a Continuar fomentando Intercâmbio intrazona, retomando a fluidez das Trocas between Sócios do Mercosul. "A crise NAO PODE SER criarmos Razão de para Barreiras Comerciais Entre Nós. Ela DEVE reforçar a Integração " , Citou. 
    A importancia da União do Mercado Comum do Sul FICA clara, Quando se Verifica that OS Países da Região engajaram-se, nos Últimos anos, na Execuções de Políticas Econômicas focadas no Combate à Pobreza, na Melhor Distribuição de renda, na Promoção do Emprego, dos ganhos salariais. ISSO Com, lembrou Dilma Rousseff, foi Possível Evitar Que OS Efeitos nocivos da crise Mais Econômica e Financeira contaminasse global como economias LOCAIS.
    AINDA não Econômico campo, acrescentou a presidenta, o bloco Continuarà empenhados em consolidar a União Aduaneira, AO MESMO ritmo em that, devido as Novas condições Econômicas Mundiais, como Regras do Mercosul se mantenham Flexíveis e reservem um Cada Estado-parte O Espaço Necessário Pará um Adoção de Políticas Próprias adequadas Às circunstancias.
    "[O escritor] Eduardo Galeano, that há Pouco nsa deixou, escreveu, that à Pobreza NÃO ESTÁ NOS Escrita astros. NÃO era hum destino imutável e that um Solidariedade, sim, Esta Escrita em Nossa alma ", enfatizou. "Suas Palavras devem ter inspirado uma Ação de NOSSOS governos, na busca de Melhores condições de vida, parágrafo OS NOSSOS Povos".

    sexta-feira, 19 de junho de 2015

    Pesquisa da UFSCar que antalisa os dilemas que atormentam jovens futebolistas brasileiros é premiada na Espanha



    Trabalho, que foi desenvolvido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas dos Aspectos Pedagógicos e Sociais do Futebol (ProFut), foi condecorado como a melhor investigação na categoria “Comunicação Oral” no II Congresso Mundial de Treinadores de Futebol

    Uma pesquisa que analisa os dilemas que afligem os jovens brasileiros jogadores de futebol de categorias de base, desenvolvida no Grupo de Estudos e Pesquisas dos Aspectos Pedagógicos e Sociais do Futebol (ProFut) do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi premiada como a melhor investigação na categoria “Comunicação Oral” no II Congresso Mundial de Treinadores de Futebol, realizado em Sevilha, na Espanha. O evento, o maior da área na Europa, é realizado pela Real Federación Andaluza de Fútbol, que nessa edição em comemoração ao centenário da entidade, contou com mais de 3.300 participantes, incluindo estudantes, pesquisadores e profissionais renomados de diferentes áreas de atuação relacionadas ao futebol, como o treinador do Valencia Nuno Espírito Santo e o preparador físico do Bayern de Munique Lorenzo Buenaventura. O estudante do curso de Educação Física da UFSCar Bruno Martins Ferreira, que participa do Programa Ciência sem Fronteiras na Espanha, representou o ProFut no evento.

    A pesquisa “Estudar ou jogar futebol? Compreendendo os dilemas que atormentam os jovens futebolistas brasileiros” aborda os adolescentes que, mobilizados por um imaginário coletivo que instituiu que os jogadores de futebol detêm uma situação econômica que os assegura conforto e tranquilidade durante suas carreiras e posterior a elas, vislumbram ascender socialmente por meio do ingresso na atividade profissional futebolística. Porém, segundo a pesquisa, a ideia de que os jogadores acumulam fortunas às custas apenas de um suposto talento ou dom mascara uma série de mazelas que permeiam a carreira desses profissionais, já que a profissão exige altos investimentos em termos de tempo para a formação, algo que para alguns teóricos corresponderia a um curso superior, ou aproximadamente 5000 horas. Além do que, um alto investimento não garante qualquer expectativa de retorno.

    Dados da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de 2009 mostram a realidade desse mercado no Brasil: 84% dos jogadores de todas as divisões do futebol profissional do Brasil recebiam salários de até R$ 1 mil, 13% recebiam entre R$ 1 mil e R$ 9 mil e apenas 3% recebiam acima de R$ 9 mil por mês. Os dados sobre a precarização das carreiras dos futebolistas do ponto de vista da estabilidade do emprego também não são positivos, na medida em que aproximadamente dois terços dos contratos de jogadores registrados na CBF têm duração de até quatro meses, fazendo da profissão um serviço temporário. Mesmo diante de todos os riscos apontados, a carreira futebolística exerce um fascínio nos jovens, fazendo-os minimizar - ou mesmo ignorar - tais adversidades, investindo todas as energias nesse projeto, o que muitas vezes culmina em lacunas na formação escolar e em uma superestimada demanda de carga horária consumida pelas rotinas das categorias de base dos clubes de futebol.

    A pesquisa analisou as narrativas de 14 futebolistas de até 17 anos, integrantes das categorias de base de um clube do interior de São Paulo. O questionário que orientou as entrevistas foi composto por 32 perguntas divididas em três blocos temáticos, sendo eles relação com a escola, relação com o clube e projetos de vida. Conclui-se que, apesar das dificuldades para conseguirem se tornar jogadores de futebol profissional, como as rotinas de treinamento, base material limitada, muita concorrência e a grande importância de se ter um empresário, relatadas pelos entrevistados, fica nítido que a maioria ainda sustenta esse sonho, que se confunde com seus projetos de vida, já que não há perspectiva de futuro condizente a um planejamento em longo prazo que seja constituído por metas a serem alcançadas.

    Ainda segundo a pesquisa, é evidente que a escola é vista pelos meninos como uma espécie de projeto alternativo, para o caso de não virem a se tornar profissionais do futebol. Quando questionados, a maioria dos entrevistados preferiu perder um ano escolar a um campeonato, indicando que a escola não se configura como uma perspectiva de projetos de vida bem sucedidos no contexto de boa parte desses jovens. A pesquisa aponta que a ausência de referências de profissionais bem sucedidos alicerçados pela trajetória escolar contribui para que esses jovens apoiem-se na incerta expectativa de uma ascensão social pelo futebol, que permitiria o usufruto de todas os lucros desfrutados pelos jogadores famosos que são seus ídolos.

    No entanto, esse sonho tem prazo de validade para a maioria deles. As respostas ao questionamento sobre até quando eles querem investir na profissionalização do futebol apontam que grande parte dos 14 meninos afirma que até em torno dos 18 anos tentariam crescer profissionalmente e que, se isso não acontecesse, tentariam outro projeto de vida. A proximidade da idade tida como marco da maioridade civil no país, denotada pelos 18 anos como indicador do período de interrupção do investimento na carreira futebolística, é recorrente na fala de muitos dos garotos entrevistados e aponta para uma necessidade desses meninos, muitas vezes provenientes de famílias de baixa renda, em auxiliar na complementação da renda familiar.

    Outros trabalhos sobre Pedagogia do Futebol e Futebol e Sociedade são desenvolvidos pelo ProFut da UFSCar, que é coordenado pelo professor Osmar Moreira de Souza Júnior, docente do DEFMH, e reúne estudantes e profissionais de Educação Física e áreas correlatas. Mais informações podem ser conferidas no site do grupo, em http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4298588451307585.

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