terça-feira, 4 de agosto de 2015

Criando necessidades | Revista Partes

Criando necessidades | Revista Partes

Há algum tempo, a Apple, sabedora das necessidades de seus potenciais
clientes, vem avançando ainda mais nesse universo virtual. Há duas
décadas anuncia-se uma tecnologia chamada wearable que traduzindo
significa “que se pode vestir”. Segundo as notícias, em um único dia o
Apple Watch vendeu 957 mil unidades nos Estados Unidos. O que faz esse
novo aparelho? Ele registra movimentos – subir escadas, pegar uma
criança no colo – e, o que é mais surrealista, ele não só envia sua
frequência cardíaca para outra pessoa, como também a cutuca. A empresa,
no seu site, anuncia o aparelho utilizando frases do tipo: “Usar o
Apple Watch é uma experiência totalmente nova e mais pessoal que nunca”
ou “Com o Apple Watch, você se comunica com as pessoas que gosta de
maneira natural e divertida, enviando um desenho, toque ou até o seu
coração”[1].
Aqui, é claro, o verbo “comunicar” assume um significado que nada tem a
ver com qualquer tipo de conexão mais íntima; na verdade, hoje,
comunicar-se significa interação física reduzida ao mínimo necessário

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