sábado, 27 de setembro de 2014

O dia em que o dono da Amazon fez SEO

 
Por Diego Ivo*

“Os registros da Internet mostram que, durante aquele período [meados de 1994], eles registraram os domínios Awake.com, Browse.com e Bookmall.com. Bezos [o fundador da Amazon] também considerou Aard.com, de origem irlandesa, por um curto tempo. A ideia era usar a palavra para aparecer no topo da maioria das listas de websites, que na época seguiam a ordem alfabética.” (A Loja De Tudo – Jeff Bezos E A Era Da Amazon, de Brad Stone)

O trecho acima, do excelente livro A Loja de Tudo, que conta a história de Jeff Bezos e, portanto, da Amazon.com, narra as peripécias que levaram ao nome do maior e-commerce do mundo. O que poucos sabem é que ele surgiu levando em conta as práticas de SEO daquele tempo, em que os sites eram ordenados nos buscadores (na verdade, diretórios de sites) em ordem alfabética. Bezos, durante essa época, consultou todas as palavras com a letra “A” em um dicionário até chegar ao “Amazon”.

Desde os primórdios da Internet, Bezos sabia que os buscadores eram grandes responsáveis pelo tráfego a sites na web. Até hoje, segundo um levantamento feito pela Conversion, os mecanismos de busca são um dos grandes responsáveis por visitas a sites, respondendo por 50% das visitas a sites no Brasil. Desse tráfego, 34,5% dos acessos são oriundos da busca natural, cujo trabalho de SEO é responsável por otimizar.

Amazon refere-se ao Rio Amazonas, imenso e gigante, cuja grandeza Jeff Bezos julgou que descrevia perfeitamente seu projeto ambicioso. Sem contar a letra “A”, que há mais de 20 anos praticamente garantia o primeiro lugar nos mecanismos de busca. Vale ressaltar que essa é uma técnica dos primórdios de SEO e que está completamente ultrapassada.

Mas a lição de investir em SEO dada por um dos mais bem sucedidos e-commerces do mundo continua viva. Só a título de estatística, em agosto de 2014 o tráfego de busca orgânica da Amazon foi estimado em cerca de 230 milhões de visitas por mês.

*Diego Ivo é CEO da Conversion, maior empresa especializada em otimização de sites (SEO) do Brasil

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Intercâmbio cultural aumenta as chances de sucesso profissional?

Por Ana Luisa D'Arcadia de Siqueira

A resposta é “sim”! O intercâmbio cultural promove uma verdadeira transformação na vida do aluno e, consequentemente, isso representa um diferencial valioso na busca por uma colocação profissional de destaque.

Independente da formação acadêmica, ter um segundo ou terceiro idioma é fundamental para um profissional alcançar cargos de sucesso. E, por mais que se faça cursos no Brasil, a fluência da língua normalmente é conquistada com uma vivência no exterior.

Mais que o aprendizado de um idioma, o intercâmbio cultural proporciona um grande enriquecimento pessoal. Longe dos pais e dos amigos, o estudante precisa enfrentar muitos dilemas diários. O fato de se viver fora do país, em um local desconhecido, com pessoas nunca vistas, traz grandes transformações na vida de quem passa por esta experiência. Sair da zona de conforto é muito positivo, pois é preciso lidar com situações do cotidiano que se tornam complicadas quando se está imerso em uma outra cultura. O resultado é um grande crescimento e amadurecimento que se reflete também no âmbito profissional, tornando a pessoa mais preparada para os desafios impostos por uma empresa atualmente.

Entre os que já dominam um segundo idioma, há aqueles que optam por fazer cursos de extensão ou profissionalizantes fora do Brasil, o que se torna um diferencial em relação aos candidatos que não passaram pela mesma experiência. Ter aulas com professores estrangeiros pode ajudar o profissional a ampliar seus horizontes.

Dependendo do destino e do período de curso do aluno de intercâmbio, é possível conseguir um trabalho remunerado. As oportunidades variam muito por local, época do ano e esforço pessoal. De acordo com o nível do idioma e do grau de instrução do estudante, é possível conseguir bons empregos na própria área de atuação.

No retorno ao Brasil, certamente se encontra um cenário bem favorável. Em geral, os especialistas em recursos humanos costumam olhar com bons olhos os candidatos que viveram uma experiência no exterior. A fluência na língua e o amadurecimento promovido ganham posicionamento de destaque nos processos de recrutamento e seleção.

Se o candidato também preencher os demais requisitos solicitados pela área em questão, suas chances serão muito maiores dos que tiveram apenas experiências no Brasil. Contudo, é importante lembrar que o bom desempenho e o sucesso numa carreira não dependem apenas de um intercâmbio, e sim do comprometimento do profissional, suas habilidades técnicas e humanas. Mas o intercâmbio cultural pode ajudar - e muito!

Ana Luisa D'Arcadia de Siqueira é diretora de marketing da Global Study, franquia de intercâmbios.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

PRIMAVERA


ARTESANATO COLAGEM EM BALÕES



JOGO DO MICO


VASO DE GARRAFA PET COM COLAGEM DE CORDA



"DECORAÇÃO NA CAIXA DE PAPELÃO" & "COLAGEM PAISAGEM NA CAIXA DE PAPELÃO"



PANOS PINTADOS E BARRINHA DE CROCHÊ





Tema: IDENTIDADE. Atividade: "A VIDA É DA COR QUE A GENTE PINTA"




BALÕES



ENFEITE FLORIDO COM CAIXA DE LEITE !




Atletas têm melhor situação financeira após carreira

Cacilda Luna, da Assessoria de Imprensa da FEA

Algumas carreiras são mais dinâmicas e têm ciclos curtos, como a dos esportistas de alto rendimento. Em determinado momento, apesar de jovens, eles são obrigados a se aposentar precocemente e pensar em outro meio de subsistência. Essa transição dos ex-atletas, alguns deles consagrados medalhistas olímpicos, para a nova realidade profissional foi objeto da tese de doutorado de Lina Eiko Nakata, defendida recentemente na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. O objetivo do trabalho foi identificar e analisar os fatores que influenciam o processo de transição no encerramento da carreira esportiva. Os ex-atletas relataram uma melhor situação financeira pós-carreira esportiva e também se mostraram satisfeitos com os dois momentos de sua vida profissional.


Transição de carreira para maioria dos atletas entrevistados foi bem realizada
Com o título A transição de carreira do ex-atleta de alto rendimento, o estudo foi orientado pela professora Tania Casado, do programa de pós-graduação em Administração. Teorias de carreira esportiva são pouco estudadas na academia e há pouca ou nenhuma preparação para que esse profissional continue trabalhando após sua aposentadoria. Segundo Lina Nakata, as contribuições deste trabalho foram direcionadas aos atletas, às organizações esportivas, às universidades, aos pesquisadores da área de administração e aos gestores de políticas públicas.

Lina entrevistou 13 ex-atletas de modalidades individuais, dos quais 10 disputaram Jogos Olímpicos e seis tornaram-se medalhistas. Os entrevistados tinham entre 32 e 47 anos e vieram de modalidades como atletismo, natação, tênis, tênis de mesa, canoagem e esgrima. Todos encerraram suas carreiras nos últimos 10 anos. O mais jovem se aposentou aos 27 anos e o mais velho, com 44 anos.
Apesar dos desafios enfrentados pelos atletas serem complexos quando deixam suas práticas de alto desempenho para terem uma nova atuação profissional, os resultados da pesquisa mostraram que as transições de carreira para a maioria dos esportistas entrevistados foram bem realizadas, independente de terem continuado ou não no contexto esportivo. Um dado que surpreendeu a pesquisadora foi o fato dos ex-atletas relatarem uma melhor situação financeira pós-carreira esportiva e também de terem se mostrado satisfeitos com os dois momentos de sua vida profissional.


Aposentadoria
Em relação à tomada de decisão para a aposentadoria, 10 entrevistados declararam que ela foi voluntária, dois afirmaram que foi involuntária e um ainda está fase de transição. A pesquisadora ressaltou que, de um modo geral, quatro causas motivam a aposentadoria na carreira de um atleta de alto desempenho: lesão, idade, não seleção e livre escolha. A livre escolha foi a causa mais citada por sete dos respondentes. Também são citados na literatura, de acordo com Lina, o desejo da mudança e outros interesses pessoais, como constituir família.
Em alguns casos, as lesões costumam ser, isoladamente ou não, motivo para o término da carreira esportiva. Ao analisarem sua trajetória esportiva, apenas três apontaram a lesão como o único motivo para a aposentadoria. Entretanto, sete mencionaram a lesão como um ponto marcante na carreira, pois afetou de forma negativa sua performance. “De uma forma geral, eles mostraram que as lesões geram traumas e certo medo, além de serem razões importantes que apontam para a aposentadoria”, afirma a pesquisadora.

Para cinco dos entrevistados, a preocupação com a aposentadoria esteve ausente na maior parte da carreira. No entanto, segundo a pesquisadora, existem dois fatores que acendem o sinal de alerta para o esportista e nesse momento ele se dá conta de que a carreira tem dias contados: à medida que seu rendimento cai, e quando ele percebe que atletas mais jovens estão chegando, aumentando o risco de concorrência.

Lina Nakata destaca, ainda, que foi relevante verificar a importância de se manter uma rede de relacionamentos forte a fim de que a transição para a aposentadoria seja positiva e para que o processo se inicie já na própria carreira atlética. O apoio, formal ou informal, segundo ela, pode trazer resultados mais positivos, entre eles a satisfação do esportista, perspectivas, resultados na nova carreira e confiança do ex-atleta.
Foto: Marcos Santos / USP Imagens

O efeito dos pensamentos em nossa vida



Como ter uma boa autoestima e confiança reflete em todos os outros aspectos da nossa vida.

Que os pensamentos negativos atraem coisas negativas – e que os positivos atraem coisas positivas – não é novidade para ninguém. Mas como fazer com que coisas boas aconteçam efetivamente para você?
 
Michel Soares, especialista em oratória, comenta sobre a ligação que o dom de falar em público e a positividade trazem para a vida de qualquer um. “Saber se expressar publicamente representa uma boa autoestima e confiança, e essas são características primárias e necessárias para atrair acontecimentos positivos na vida de qualquer pessoa”, explica.

Quando mais a pessoa se critica e coloca-se para baixo, menos coragem terá para enfrentar os obstáculos do dia-a-dia, ou pior, encontrará obstáculos em tudo. “As vezes questões que podem ser facilmente resolvidas são encaradas como um problema por essas pessoas, que enxergam negatividade em tudo”, comenta Soares.

Para acabar com esse problema é preciso se perguntar, antes de tudo, se você deseja mudar. Se a partir de agora você escolherá pensamentos positivos e realizadores, se está disposto a inovar. “Pode não parecer, mas um treinamento de oratória não é só isso. Por meio das nossas aulas auxiliamos a pessoa a conquistar um grau de autoconfiança que nem ela mesmo acreditava existir dentro de si – e esse é um passo importante para atrais coisas positivas para a sua vida”, diz Soares.


Trabalhando há mais de cinco anos nessa área, o especialista percebe a progressiva mudança que as pessoas sofrem em suas vidas quando passam a acreditar mais em si mesmas. “Vivemos uma só vez e essa é a nossa chance de expressar as nossas vontades, desejos e conquistar o que tanto almejamos – e, acredite, muito disso é alcançado por meio da oratória. Canso de ver profissionais extremamente capazes sendo deixados para traz por conta de não saberem verbalizar suas ideias. Vamos acabar com isso”, sugere Soares.
Ninguém chega a lugar nenhum se autocriticando e depreciando. “As pessoas precisam entender que se elas chegaram a algum lugar é porque fizeram por merecer. Se foram convidadas para ministrar uma palestra para mil pessoas, por exemplo, é porque seu trabalho é bem feito e está sendo reconhecido. Use essa chance e tire o maior proveito que conseguir daquilo que plantou. Expresse-se bem, confie em si mesmo e, se precisar, conte com a ajuda de um profissional para auxiliar na boa apresentação, que lhe dê dicas importantes e ajude a transformar o fato de falar em público em algo bom e até prazeroso – acredite, é possível”, conclui Soares.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A redução da maioridade penal é necessária

Por Mônica Mantelli

Adolescentes de 16 anos possuem o direito do voto, mas não podem ser condenados por atos criminosos. A impunidade, não só dos menores de 18 anos, é a grande característica da criminalidade no Brasil. Famílias inteiras são destruídas por menores infratores. Com vistas à impunidade, praticam todos os tipos de crimes, com grande participação nos hediondos. Até que ponto esses menores devem ter um tratamento diferenciado em relação aos demais criminosos?

Na legislação vigente atualmente, os menores de 18 anos são inimputáveis. Isso quer dizer que são considerados incapazes para responder pelos seus atos. Ao cometer um crime, o adolescente não pode ser preso, processado, condenado e cumprir pena em presídios, mas pode ser conduzido a cumprir medidas socioeducativas, inclusive com internação internado em estabelecimentos educacionais voltados para a sua reinserção social. É isso que consta na Constituição Federal (artigo 228) e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

É inadmissível ver menores cometendo crimes como latrocínios e homicídios. Os jovens não podem ser isentos das responsabilidades pelos seus atos, uma vez que ele possui total discernimento para assumir a autoria dos delitos praticados junto com maiores criminosos como liderar quadrilhas, planejar assaltos e, na hora da abordagem, lembrar perfeitamente de informar à autoridade policial que é menor de 18 anos, ao ficar , dessa forma, impune, independentemente do crime cometido. Isso faz com que os menores sejam instrumentos para a prática de crimes nas mãos dos maiores. A impunidade é a motivação maior para que isso aconteça.

Os adolescentes infratores têm plena consciência de que fazem atos errados  e que causam o mal às vítimas. Estão cada vez mais audazes, exatamente porque sabe que nada acontecerá com ele. Mas já que pensam e agem como adultos, devem  responder como tais.

Ressalta-se aqui que não é a miséria a causadora dos crimes. A quase totalidade dos adolescentes possuem casa e família. Cometem crimes visando a obtenção de moral junto aos maiores infratores, à participação na quadrilha e o consumo. É a desvalorização da ética no desvio de personalidade objetivando “levar vantagem” e ostentação, tão cantada nos últimos tempos.

É muito claro que a redução da maioridade penal não eliminaria o problema dos crimes cometidos por menores, mas implicaria na redução e melhoria dos índices criminais. A alteração na lei não traz soluções por si só. Políticas públicas eficientes destinadas aos jovens, com intensidade na educação, trarão resultados muito mais efetivos ao nosso país.

*Mônica Mantelli é advogada do escritório Domingos Mantelli Filho.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Como realizar a prescrição farmacêutica nos distúrbios menores?

* Por Vanessa Anghinoni
Vanessa Anghinoni Vanessa Anghinoni é professora, palestrante, farmacêutica e coach. Possui graduação em Farmácia Industrial pelo Centro Universitário São Camilo e diversas especializações. Trabalhou como farmacêutica no InCor e foi professora da UNIPAR. Atualmente, é farmacêutica responsável pelo Componente Especializado de Assistência Farmacêutica de Francisco Beltrão e professora na União de Ensino do Sudoeste do Paraná (UNISEP)- Dois Vizinhos e Francisco Beltrão/PR.

Para existir o reconhecimento das atribuições clínicas do farmacêutico, é necessário que estes comecem a ter atitudes diferentes, que realmente apliquem seus conhecimentos e desenvolvam habilidades clínicas no dia-a-dia, sendo a prescrição farmacêutica uma excelente ferramenta para isso. Para obter excelência no exercício da profissão, é essencial ter informação de qualidade e atitudes constantes. Somente dessa forma as pessoas perceberão no farmacêutico sua importância para a saúde pública. É fundamental, portanto, que a legislação favoreça o desenvolvimento da profissão farmacêutica.
Neste contexto, para garantir as atribuições de dispensação de medicamentos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, através da RDC 44/2009, descreve os serviços farmacêuticos. Dentre estes serviços estão: a administração de injetáveis e a inaloterapia; a perfuração do lóbulo auricular para colocação de brincos, a verificação de parâmetros fisiológicos (pressão arterial e temperatura corporal); a aferição de parâmetros bioquímicos (glicemia capilar); o acompanhamento farmacoterapêutico e a indicação farmacoterapêutica em distúrbios menores (prescrição farmacêutica).
A indicação e utilização de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) já é uma prática no cotidiano de farmácias e drogarias, mas apesar de não precisarem de receita médica, estes fármacos não são isentos de efeitos adversos e toxicidade. Além disso, podem causar problemas de saúde se utilizados de forma incorreta, consumidos por pacientes com determinados tipos de doenças crônicas ou em utilização contínua de outros medicamentos. Por isso, o uso desses medicamentos deve ser orientado por um profissional habilitado, o farmacêutico.
Com o objetivo de responsabilizar o farmacêutico pela prescrição dos MIPs, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) aprovou a Resolução 586 de 29 de agosto de 2013 "que regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências". O Farmacêutico passa, então, a "documentar" seus atos seguindo protocolos de decisão para tratar de doenças e agravos considerados transtornos menores de saúde, orientando o paciente a usar corretamente os medicamentos.
Os chamados distúrbios menores são definidos, segundo autores da área clínica, como problemas de saúde considerados não graves e que respondem ao tratamento sintomático com medicação de venda livre e/ou medidas não farmacológicas. Para estes distúrbios deverão ser prescritos os MIPs contidos na Resolução da ANVISA RDC 138 de 29de maio de 2003.
Os transtornos menores são divididos em sistemas, tais como: transtornos menores respiratórios (gripe e resfriado, congestão nasal, tosse, rinite e sinusite); transtornos menores relacionados à dor (subdivisões); transtornos menores digestivos (subdivisões); dermatológicos (subdivisões); do sistema circulatório (subdivisões); do sistema nervoso (subdivisões); em nutrição (subdivisões); no trato genitourinário (subdivisões); nas parasitoses (subdivisões); no tabagismo e nos transtornos oftalmológicos.
Assim, quando um paciente procura a farmácia buscando uma solução para determinado sintoma ou problema de saúde, o farmacêutico tem duas opções: tratá-lo na farmácia ou encaminhá-lo para outro serviço de saúde. Para tomar a decisão correta, o profissional precisa ter competências, habilidades e algumas ferramentas que o ajudarão de uma forma rápida a ter assertividade.
Neste sentido a Comissão de Farmácia de dispensação do Conselho Regional de Farmácia divide o processo de tomada de decisão e seleção de medicamentos em dois grandes passos, a análise de situação e a tomada de decisão. Para a análise de situação criou-se um anagrama, com a palavra INDICO para avaliação do paciente na indicação de medicamentos isentos de prescrição:
I - Identificação do paciente - Idade, sexo e hábitos
N - Natureza dos sinais/sintomas/severidade
D - Desde quando - Tempo
I - Iniciou algum tratamento? Melhorou? Piorou?
C - Co-Morbidades e medicamentos em uso
O - Outras situações especiais (gravidez, lactação, situação social, alergias etc.)
No próximo passo, que é a tomada de decisão, baseada nas informações obtidas, o farmacêutico deve decidir entre encaminhar o paciente ao médico ou indicar determinado tratamento isento de prescrição para o transtorno menor. Se a decisão for a de tratar o paciente, o farmacêutico deve eleger a melhor terapêutica para o caso baseando-se em informações científicas e na experiência clínica profissional.
A escolha correta da farmacoterapia leva em conta os seguintes aspectos: eficácia comprovada, segurança, facilidade de uso pelo paciente e custo. Devem ser considerados ainda os medicamentos isentos de prescrição disponíveis e as características dos pacientes.
Para finalizar, o paciente deve ser orientado sobre o que fazer caso os sintomas não melhorem e saber claramente quanto tempo esperar até os efeitos surgirem. O farmacêutico deve manter um registro do atendimento realizado e incluir uma forma de contato do paciente, para posterior acompanhamento farmacoterapêutico.
Para cada distúrbio menor existem as perguntas específicas a se fazer e os fármacos corretos a se prescrever. Você farmacêutico, está preparado para isso? Participe do Congresso Nacional de Farmácia Online - CONAFARMA (www.conafarma.com) e aprimore seus conhecimentos.
Autora: Vanessa Anghinoni é professora, palestrante, farmacêutica e coach (www.conafarma.com).

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

CARTOLA FEITA COM COPINHO DE CAFÉ , PAPELÃO E REVISTA



Virada Esportiva terá mais de 2.000 atividades espalhadas por toda a cidade


Oitava edição da Virada Esportiva, que acontece nos próximos dias 20 e 21, terá 32 horas de atividades de esporte e lazer em 400 endereços. Mais de 3,6 milhões de pessoas devem participar do evento



domingo, 7 de setembro de 2014

Aldemir Gomes conquista a 3ª de ouro no Brasileiro Caixa Sub-23

Aldemir Gomes Junior (Fernanda Paradizo/CBAt)

São Paulo - Aldemir Gomes Júnior (RJ) teve um fim de semana perfeito. Ele conquistou três medalhas de ouro no Campeonato Brasileiro Caixa Sub-23, que termina na tarde deste domingo, dia 7, no Estádio Adhemar Ferreira da Silva, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, na Vila Clementino, em São Paulo (SP). 

Além das medalhas, o atleta que integrou a equipe olímpica do Brasil em Londres-2012, bateu o recorde do torneio nos 100 m e ajudou o time carioca a fazer o mesmo no 4x100 m. Nos 200 m, na manhã deste domingo, venceu com 20.64 (0.6), igualando a marca de Bruno Pacheco, recorde da competição desde 2005.
"Acho que os resultados poderiam ser até um pouco melhores", lembrou o carioca de 22 anos, que correu os 200 m em 20.32 (-1.0) este ano. "No Sul-Americano do Uruguai e no Troféu Brasil, quero tentar correr mais rápido", completou, referindo-se ao Sul-Americano Sub-23 de Montevidéu e ao Troféu Brasil Caixa de São Paulo, marcados para outubro.

Nos 5.000 m, Daniel Ferreira do Nascimento, que completou 16 anos no último dia 28, conquistou a medalha de ouro, com o tempo de 14:32.05. Classificado para o Sul-Americano do Uruguai, Daniel quebrou o recorde sul-americano da prova da categoria menores (até 17 anos), que pertencia a Weverton Fidelis, com 14:32.5, desde 2013. Weverton (PR), campeão dos 1.500 m do Sub-23, neste sábado, terminou em terceiro nos 5.000 m, com 14:39.27, atrás de Victor Vinícius Alves (MT), com 14:38.90, segundo colocado.

Atleta de grande potencial, que treina com Alex Sandro Lopes na Orcampi/Unimed, em Campinas (SP), o atleta paulista representou o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude, em agosto, em Nanquim, na China, ficando em segundo lugar na final B dos 2.000 m com obstáculos, com 6:01.84.

"Estou muito contente com o que está acontecendo na minha vida. Agradeço a todos os que me apoiam", comentou o atleta nascido na cidade de Paraguaçu Paulista.

Nos 10.000 m, a mineira Adriana Cristina da Luz comemorou a sua segunda medalha de ouro, depois de ter vencido na véspera os 5.000 m. Na verdade, a atleta que nasceu no Maranhão e adotou a cidadania de Minas Gerais há 9 anos comemorou o bicampeonato brasileiro nas duas provas. Os primeiros títulos foram conquistados em 2012, me Maringá (PR).

"Depois de correr muitas provas de rua, estou voltando para as pistas há quatro meses. É muito diferente. É muito mais rápido", disse, feliz, com mais duas medalhas de ouro na carreira. 

Outra atleta a ganhar duas de ouro foi a Izabela Rodrigues (SP), campeã do disco e do peso. Ela é a atual campeã mundial de juvenis do lançamento do disco.

No salto em altura, Fernando Carvalho Ferreira (SP) quebrou o recorde do torneio, com 2,21 m. O anterior era de 2,20 m, dividido por Talles Frederico Silva e Rafael Uchona, ambos de 2012.

Após oito provas no decatlo, Yuri Faustino da Silva (SP) mantém a liderança da competição, com 5.969 pontos. Renato Linhares dos Santos (SP) está em segundo lugar, com 5.824, seguido de Karinde Hilário da Silva (RJ), com 5.590.

Antes do início da terceira etapa da competição, houve uma comemoração especial em função do Dia da Independência. Foram hasteadas as bandeiras do Brasil, do Estado de São Paulo e da Cidade de São Paulo. Todos os presentes nas arquibancadas foram convidados a ouvir o Hino Nacional Brasileiro.

Na classificação parcial, após três etapas, São Paulo lidera com 50 medalhas (14 de ouro, 21 de prata e 15 de bronze), seguido por Rio de Janeiro, com 15 (6, 5 e 4) e pelo Paraná, com 7 (3, 0 e 4).

O Campeonato Brasileiro Caixa Sub-23 é uma realização da Confederação Brasileira de Atletismo, com co-realização da Federação Paulista de Atletismo, patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio do Governo do Estado de São Paulo.

Pódio da manhã deste domingo

5.000 m

1-Daniel Ferreira do Nascimento (SP) - 14:32.05
2-Victor Vinícius Alves (MT) - 14:39.90
3-Weverton Fidelis (PR) - 14:39.27

Arremesso do peso
1-William Braido (SP) - 18,63 m
2-William Denilson Dourado (SP) - 18,00 m
3-Rogério Almeida de Souza (SP) - 16,54 m

Salto em altura
1-Fernando Carvalho Ferreira (SP) - 2,21 m (RC)
2-Josué Lima da Costa (SP) - 2,19 m
3-Almir Cunha dos Santos (RS) - 2,16 m

Lançamento do dardo
1-Fernando Norbal Martins (MT) - 66,56 m
2-Maurício de Brito Filgueiras (SP) - 64,28 m
3-Carlos Alberto Barbosa (RJ) - 64,10 m

200 m (0.6)
1-Aldemir Gomes Junior (RJ) - 20.64 (Igualou RC)
2-Antonio Cesar Rodrigues (SP) - 20.78
3-Pedro Burmann (RS) - 21.16

200 m (0.8)
1-Karina da Rosa (SC) - 23.96
2-Bruna Jessica Farias (RJ) - 24.06
3-Tatiane dos Santos Pereira (SP) - 24.22)

10.000 m
1-Adriana Cristina da Luz (MG) - 36:26.24
2-Jessica Ladeira Soares (RJ) - 37:33.84
3-Nilva Pereira Nunes (BA) - 38:36.54

Salto em distância
1-Paula Catarina Neves (SP) - 6,40 m (0.9)
2-Jéssica Carolina dos Reis (SP) - 6,09 m (1.1)
3-Gabriele Sousa dos Santos (SP) - 6,08 m (-0.7)

Arremesso do peso
1-Izabela Rodrigues (SP) - 15,91 m
2-Esthefania Ribeiro da Costa (SP) - 15,46 m
3-Livia Avancini (PR) - 15,32 m

RC = Recorde do Campeonato

 Da Assessoria de Imprensa da CBAt

“Fizemos história pelas crianças no G20”, diz adolescente em evento inédito da Save The Children e Plan International Brasil

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