terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Positivismo, historicismo e marxismo: contradições, dilemas e contribuições para as ciências sociais

Positivismo, historicismo e marxismo: contradições, dilemas e contribuições para as ciências sociais
http://www.partes.com.br/2014/01/14/positivismo-historicismo-e-marxismo-contradicoes-dilemas-e-contribuicoes-para-as-ciencias-sociais/
Löwy inicia sua obra levantando algumas questões muito discutidas metodologicamente e epistemologicamente no cerne das ciências sociais: se é possível a objetividade; se o modelo científico-natural é operacional; se é concebível uma ciência livre de julgamentos de valor e pressupostos político-sociais; e se é possível eliminar as ideologias do processo de conhecimento científico-social. O debate dessas questões acaba por atrelar-se a três correntes de pensamento: o positivismo, o historicismo e o marxismo. Assim o livro tem como objetivo a apreciação das contradições, dilemas e contribuições dessas perspectivas para a construção de um modelo de objetividade próprio das ciências sociais e uma sociologia crítica do conhecimento

sábado, 11 de janeiro de 2014

Estádio Nacional de Brasília, modelo de sustentabilidade

Mané Garrincha iniciará produção de energia solar até julho


Mané Garrincha iniciará produção de energia solar até julhoFoto: Mary Leal / Arquivo
Usina produzirá anualmente 3 mil MWh, o suficientes para abastecer 60 mil casas durante um ano
BRASÍLIA (8/1/14) - O Estádio Nacional de Brasília, modelo de sustentabilidade entre as arenas nacionais, passará a gerar energia solar no final do primeiro semestre deste ano. Em operação, a usina solar fotovoltaica, que será implantada na cobertura da edificação, terá capacidade para gerar 3 mil MWh/ano, suficientes para o abastecimento de 60 mil casas do DF durante 365 dias.
 
"Com essa usina, todo o Distrito Federal tem a ganhar, porque é uma tecnologia nova que será incorporada ao nosso sistema. É uma energia limpa e renovável e, embora mais cara, compensará pelo fator ambiental", explicou o gerente de Normatização da CEB, Celso Nogueira.
 
Conforme publicação do Diário Oficial do Distrito Federal desta quarta-feira (8), até o final deste mês ou início de fevereiro, a CEB Geração lançará o edital de licitação, com ampla concorrência, que selecionará a empresa que implantará a usina pelo projeto "CEB Geração Solar 2014".
 
Ao todo, o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha dispõe de 20 mil m² de área útil, mas somente 15 mil m², que representam 75% da cobertura, deverão ser utilizados para abrigar os painéis fabricados com silício cristalino.
 
De acordo com Nogueira, a geração de energia solar atende às exigências da FIFA, que quer uma Copa sustentável, e também do GDF, que busca formas alternativas para o desenvolvimento da capital. Ele explicou que o sistema pertencerá à Terracap, dona do estádio, e a manutenção será feita pela CEB, a princípio, nos dois primeiros anos.
 
A implantação da usina será feita em regime turn key, em que a empresa vencedora se responsabilizará integralmente pela entrega do circuito montado e conectado à rede. Caberá à instituição contratada, ainda, a realização do projeto executivo e aquisição dos equipamentos (módulos fotovoltaicos, inversores, transformadores e sistema de medição e controle).
 
A mesma empresa será responsável por proteger e impermeabilizar as superfícies que receberão os módulos, montar dos módulos nos strings, fazer a conexão à rede e o comissionamento. O prazo para a execução dos serviços, segundo o DODF, não poderá ultrapassar a data de 15 de julho.
 
As exigências serão feitas pela CEB no edital que está em fase de elaboração. No entanto, a empresa adianta que os interessados em participar da licitação devem comprovar experiência em integração de empreendimentos que utilizam Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede (SFCR).
 
As empresas que quiserem concorrer podem, inclusive, fazer um pré-cadastro no Portal de Compras da CEB e conseguir a chave de acesso à área restrita onde será possível obter mais informações sobre esse processo.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Manuel Bandeira e o calouro


José Roberto Castilho Piqueira
Vice-Diretor da Poli-USP


O ano de 2014 está começando trazendo Copa do Mundo, eleições e a promessa de muita agitação.

Há, entretanto, um grande número de jovens que, neste começo de ano, está estudando muito e, além disso, passando pela tensão provocada pela realização da segunda fase dos principais vestibulares de todo o país.

Durante muitos anos, acompanhei esse processo, pois lecionei em cursos pré-vestibulares, atividade muito difícil nessa época em que, para os vestibulandos, a ansiedade e a insegurança se exacerbam e o equilíbrio daqueles que os orientam é imprescindível nessa hora.

Os que vencem a barreira do vestibular tornam-se novas pessoas em Fevereiro: motivadas, sonhadoras e prontas para passar para uma nova fase.

Em 1904, Manuel Bandeira, poeta imortal da língua portuguesa, passou por isso. Aos 18 anos ingressou na nossa querida Escola Politécnica, que já existia, antes mesmo da Universidade de São Paulo ser fundada, para fazer o curso de engenheiro-arquiteto.

Entretanto, ainda no primeiro ano, contraiu tuberculose, doença quase fatal na época, sendo obrigado a abandonar tão interessante e promissora carreira.



Ao pensar nisso, lembro-me da preocupação constante com a evasão nas principais universidades brasileiras. Geralmente, suas comissões e colegiados procedem de maneira burocrática, inventando regras, redigindo portarias e procurando com isso gerar números e indicadores que deixem os gestores governamentais satisfeitos.



Ir ao âmago da questão é um pouco diferente. Alunos que entram em universidades de primeira linha, em nosso país, passam por seleção rígida e, não há dúvida, são competentes e estão motivados.



Entretanto, encontram cursos difíceis e, acreditem, cursos de alto nível são me smo difíceis. Têm que enfrentar uma mudança de enfoque: passar de reprodutores de conhecimento para produtores de soluções de problemas mais sofisticados. Isso pode gerar o desconforto de eventuais notas baixas, reprovações em disciplinas ou outros percalços em um ambiente em que a liberdade aumenta muito, mas também a cobrança, que se traduz nos níveis mínimos de aprovação.



A boa estrutura familiar, a capacidade de superação e a ajuda de bons colegas contribuem significativamente para que o curso seja concluído com sucesso. Como isso acontece com a maioria, nos esquecemos das minorias que se perdem pelo caminho.



Os fatores que levam a essas perdas são vários. O principal é a falta de recursos. Engana-se quem acha que a universidade pública só acolhe filhos de gente abastada.


Aos alunos originários de f amílias de baixa renda, o trabalho, difícil de conciliar com os estudos, é uma alternativa importante e, quase inevitavelmente, atrasa disciplinas levando ao constrangimento imposto por regras e portarias que levam à desistência final.



Como no caso de nosso poeta, há, também, as doenças, mas também jovens que se transformam em mães e pais, antes do curso acabar. Há, enfim, uma infinidade de situações que requerem ajuda, para que os talentos não sejam desperdiçados. Nosso país exige o combate ao desperdício, enfermidade crônica análoga à que impossibilitou Manuel Bandeira de concluir a Poli.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Artigo - Cinco dicas para não cair na “deprê” de fim de ano

 


 

 por Adriano Gonçalves

"Não consegui emagrecer os 5kg que tinha como meta no início do ano." "Não passei no mestrado, fiz toda papelada, segui à risca a ABNT, mas, mesmo assim, não rolou." "Terminei um namoro de cinco anos." "Não fiz a viagem que havia planejado."


Fim do ano é um tempo no qual somos submetidos a inúmeros balanços e avaliações. As lojas se fecham para balanço, as empresas para as "avaliações de desempenho", os cursos universitários, em seus processos de seleção de calouros; na TV, temos inúmeras "retrospectivas"; até o Facebook e o Instragram nos "convidam" a fazer nossa retrospectiva!


Meu caro, parar um pouco e perceber-se no que foi vivido torna-se um fato com o qual você precisa lidar. O mal não está em nos avaliarmos, mas em como o fazemos, pois a primeira ação que temos é de supervalorizar o que não deu certo. E aí surgem sentimentos de culpa, remorso, autocondenação que, se não forem bem administrados, podem nos paralisar e nos impedir de ter uma vida mais plena e feliz.


O fim do ano pode nos trazer sentimentos que beiram um estado depressivo e nos deixam, de fato, sem muita vontade de viver o novo que virá. Não podemos ficar nesse estado depressivo que nos acusa a todo instante. Nada de ficar com os olhos no que deu errado, ficar ruminando os acontecimentos e, depois, colocar para fora em amargura, azedume, autovitimismo, porque isso não rola, não nos faz bem!


Vamos lá! Há algumas dicas que podem nos ajudar neste momento de New Year's blues. Em inglês, este termo é usado para se referir à tristeza que bate no fim do ano.


* Pergunte-se: "Para que eu?", e não "Por que eu?": O "por que eu" coloca-nos em posição de ficar olhando para o próprio umbigo e, assim, teremos uma visão limitada dos fatos e dos acontecimentos. O "para que" coloca-nos em uma posição de olhar para a situação e agirmos sobre elas, usá-las a nosso favor.


* Mudança em ação: Se ao fizermos o balanço e chegarmos à conclusão que precisamos mudar algo, faça primeiro um firme compromisso com você e suas potencialidades não paralise; estabeleça metas.


* Seja específico: Seja específico no que foi vivido e dê o peso certo a cada coisa. Às vezes, tivemos problemas financeiros e dizemos: "Estou fracassado" "Não tem mais jeito" Calma… Não é bem assim. Peso certo, medida certa.


* Examine suas expectativas: São reais ou ilusórias? Seja sincero! É melhor dividir os objetivos em etapas, do que dar um salto maior que a perna!


* Sonhe os sonhos de Deus: Tudo que falei acima só tem sentido se a primeira postura assumida for: "Isto está dentro da vontade de Deus para mim?" Sem isso não dá para ser plenamente feliz! Não que Deus queira manipular e fazer as coisas do jeito Dele, mas é por Ele te conhecer bem, Ele sabe do que o seu coração realmente deseja!


Enfim, olhe para a frente e para o que virá! Saiba que, o que não posso mudar, posso usar a meu favor para mudar minha maneira de encarar a vida, pois um novo tempo só está começando!


Adriano Gonçalves é missionário, formado em filosofia, acadêmico em psicologia e apresentador do Programa Revolução Jesus na TV Canção Nova. É autor de três livros pela Editora Canção Nova: "Santos de Calça Jeans", "Nasci pra dar certo!" e "Quero um amor maior".

Twitter: adriano_rvj / Facebook: adrianogoncalvescn



“Fizemos história pelas crianças no G20”, diz adolescente em evento inédito da Save The Children e Plan International Brasil

  Ynara, 17, foi uma das adolescentes que entregou uma carta de 50 mil crianças a líderes do G20. Painel contou com a presença ministros e a...