O cofre do fim do mundo, ou em inglês Svalbard Global Seed Vault, vai receber no próximo ano 322 amostras de acessos de Stylosanthes guianensis e duas amostras de duas cultivares de Andropogon gayanus, a cv Planaltina, primeira cultivar de forrageira tropical lançada pela Embrapa em 1980, e da BRS Sarandi que será lançada em 2022. As amostras são originárias do Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de forrageiras da Embrapa Cerrados.
O BAG foi estabelecido em 1976 e armazena mais de 2500 acessos dos principais gêneros e espécies de gramíneas e leguminosas forrageiras tropicais com potencial para utilização em sistemas de produção pecuário, sistemas agrícolas integrados, sistemas de produção de biomassa para geração de energia e também para o desenvolvimento de novos produtos para a bioecnomia. "Algumas das espécies de gramíneas e leguminosas armazenadas são endêmicas do Brasil, representando uma amostra da biodiversidade do Bioma Cerrado", explica o pesquisador da Embrapa Cerrados, Marcelo Ayres.
O cofre do fim do mundo está localizado em um conjunto de ilhas remotas, conhecidas como o arquipélago de Svalbard, no Círculo Polar Ártico, no território da Noruega. Trata-se de uma iniciativa do governo desse país em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). O projeto tem como objetivo proteger o material genético contra as ameaças enfrentadas pelos bancos de germoplasma em todo o mundo.
O cofre foi inaugurado em 2008 e, desde então, recebeu quase um milhão de amostras de sementes, das mais diversas espécies, enviadas por mais de 70 países. A estrutura foi planejada para oferecer proteção contra eventos climáticos catastróficos e até explosões nucleares. As câmaras de sementes estão localizadas a uma profundidade de 130 metros, com as temperaturas mantidas a -18ºC, em baixa umidade, possibilitando um armazenamento de longo prazo.
A implementação da participação da Embrapa foi possível graças a um acordo firmado entre a empresa e o Real Ministério de Agricultura e Alimentação da Noruega, em 2008. O Brasil já enviou mais de 100 mil amostras. Em 2022 está prevista uma nova remessa de sementes de recursos genéticos armazenados nos bancos de germoplasma da empresa.
Juliana Caldas (MTb 4861/DF)
Embrapa Cerrados
O cofre do fim do mundo, ou em inglês Svalbard Global Seed Vault, vai receber no próximo ano 322 amostras de acessos de Stylosanthes guianensis e duas amostras de duas cultivares de Andropogon gayanus, a cv Planaltina, primeira cultivar de forrageira tropical lançada pela Embrapa em 1980, e da BRS Sarandi que será lançada em 2022. As amostras são originárias do Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de forrageiras da Embrapa Cerrados.
O BAG foi estabelecido em 1976 e armazena mais de 2500 acessos dos principais gêneros e espécies de gramíneas e leguminosas forrageiras tropicais com potencial para utilização em sistemas de produção pecuário, sistemas agrícolas integrados, sistemas de produção de biomassa para geração de energia e também para o desenvolvimento de novos produtos para a bioecnomia. "Algumas das espécies de gramíneas e leguminosas armazenadas são endêmicas do Brasil, representando uma amostra da biodiversidade do Bioma Cerrado", explica o pesquisador da Embrapa Cerrados, Marcelo Ayres.
O cofre do fim do mundo está localizado em um conjunto de ilhas remotas, conhecidas como o arquipélago de Svalbard, no Círculo Polar Ártico, no território da Noruega. Trata-se de uma iniciativa do governo desse país em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). O projeto tem como objetivo proteger o material genético contra as ameaças enfrentadas pelos bancos de germoplasma em todo o mundo.
O cofre foi inaugurado em 2008 e, desde então, recebeu quase um milhão de amostras de sementes, das mais diversas espécies, enviadas por mais de 70 países. A estrutura foi planejada para oferecer proteção contra eventos climáticos catastróficos e até explosões nucleares. As câmaras de sementes estão localizadas a uma profundidade de 130 metros, com as temperaturas mantidas a -18ºC, em baixa umidade, possibilitando um armazenamento de longo prazo.
A implementação da participação da Embrapa foi possível graças a um acordo firmado entre a empresa e o Real Ministério de Agricultura e Alimentação da Noruega, em 2008. O Brasil já enviou mais de 100 mil amostras. Em 2022 está prevista uma nova remessa de sementes de recursos genéticos armazenados nos bancos de germoplasma da empresa.
Juliana Caldas (MTb 4861/DF)
Embrapa Cerrados