Espaço de discussão da revista virtual Partes (www.partes.com.br) Entre e deixe seu recado
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
I Festa Literária de Guaratuba – ISEPE 2012 - de 16 a 27 de outubro.
Festa Literária de Guaratuba – ISEPE 2012 Evento multi cultural reunirá escritores, artistas e afins de quatro estados brasileiros (PR, SC, RS e SP), com lançamento de aproximadamente 100 títulos. Será realizado em Guaratuba (PR), nas dependências do ISEPE ( Instituto Superior de Baía de Guaratuba em Guaratuba. Contemplando a Baia (Photo credit: Wikipedia) Ensino, Pesquisa e Extensão) a I Festa Literária de Guaratuba – ISEPE – 2012, de 15 a 27 de outubro de 2012. O evento terá como foco a Literatura, em todas as suas manifestações e tendências, e contemplará também as Artes Visuais, Folclore, Música, Artes Cênicas, Vídeo e Mídia Impressa, Radiofônica, Televisiva e Eletrônica. Acontecerão palestras, oficinas, conversas com escritores, jornalistas, artistas e músicos, apresentações musicais, teatrais e folclóricas e há previsão de lançamento de proximadamente 100 títulos por editoras, academias, associações, fundações, prefeituras e escritores independentes. Está previsto encontros de Associações, Academias de Letras, Teatro, Artes e Música, entre outras. A festa recebe o incentivo da Academia de Letras do Brasil e Associação Internacional Poetas Del Mundo. Informações poderão ser obtidas pelo correio eletrônico secdirecao@isepeguaratuba.com.br ou pelo número de telefone (41) 3442-8500, de segunda a sexta-feira das 14hs às 18hs. Serviço: I Festa Literária de Guaratuba – ISEPE 2012 Onde: Guaratuba PR Local: Faculdade do Litoral Paranaense – ISEPE Guaratuba Abertura: 15 de outubro de 2012, ás 18hs no Auditório da Faculdade ISEPE – Guaratuba Período: de 16 a 27 de outubro de 2012, das 09 horas às 22 horas Informações: secdirecao@isepeguaratuba.com.br (41) 3442-8500 FONTE: http://encontrodeescritores.com.br/2012/09/09/festa-literaria-de-guaratuba-isepe-2012/ Nosso PROJETO DE LEITURA agradece a possibilidade da participação em tão especial evento. Agradecemos também ao SR. PAULO, ADRIANA E JEANPAOLO; EDY malhas e uniformes (Curitiba-Paraná) pelo apoio que auxilia e incentiva nosso trabalho com a oferta e entrega dos livros aos pequeninos das nossas PALESTRAS!!! ***Cada vez mais pertinho do dia do nosso encontro, já estamos cuidando dos preparativos para recebermos o carinho infantil! MUITO OBRIGADA!
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Partes Mirim: OBJETIVO DA DANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Partes Mirim: OBJETIVO DA DANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: "OBJETIVO DA DANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL". O presente tema chegou até nós pelo questionamento se a dança na educação infantil seria utilizada...
OBJETIVO DA DANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
"OBJETIVO DA DANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL". O presente tema chegou até nós pelo questionamento se a dança na educação infantil seria utilizada especialmente em datas comemorativas. A resposta é SIM! As crianças realizam dança e dramatizações como expressão e criação priorizando as datas comemorativas. E justificamos porque o acesso das crianças à Arte Educação estão compostos por um conjunto de critérios, mas nenhum deles tem condão superior ao trabalho didático. Assim, a dança na educação infantil não é para formar um bailarino, mas para trabalhar a expressão corporal, facilitar a socialização, aprender origens e hábitos de outros povos, até mesmo na integração, por exemplo, da capoeira ou outras versões folclóricas. Para o início desta questão, bem caberia pautar a historicidade, o aspecto histórico da dança, que por si só, nasce como expressão de um povo! Dança e Arte estão interligadas! A arte da dramatização é fio de alma da dança, a qual requer infinitos trejeitos para aflorar a sensibilidade ritmica. Num processo histórico ambas podem contar com datas específicas de comemoração: 29/04 É COMEMORADO O DIA INTERNACIONAL DA DANÇA e 12/08 É COMEMORADO DIA NACIONAL DAS ARTES. (Fonte: http://amagiadoballet.blogspot.com.br/2009/08/datas-comemorativas.html). Dando prosseguimento ao nosso tema: DANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL, encontramos uma pesquisa sobre a necessidade de utilizar a dança dentro das aulas de educação física! Este artigo deve ser divulgado pois acrescenta o enfoque pedagógico do tema, consolidando a expressão corporal no processo educativo. O texto descreve argumentos que se estendem desde o aspecto salutar da dança, e os benefícios ao orgânico e ao intelecto. A indagação dos autores é que a maioria das escolas e educadores deixam de apreciar tão importante técnica por não saber utilizar, desenvolver ou ensinar a habilidade da dança. Os autores de "A DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES", citam Proscêncio (2008)que realizou uma oficina para professoras sem experiência na área de dança do Centro de Educação Infantil. Segundo as participantes a dança não é utilizada no cotidiano escolar porque as mesmas não sabem como aplicar a dança, assim não se sentem a vontade e preferem utilizar pinturas e colagens por serem mais fáceis. Segundo as participantes da oficina, a dança só é utilizada em datas comemorativas no ambiente escolar. "A DANÇA SÓ É UTILIZADA EM DATAS COMEMORATIVAS NO AMBIENTE ESCOLAR"As professoras citaram alguns benefícios que a dança nos traz aos praticantes, como melhora do ritmo, da socialização, da auto-estima, da criatividade, entre outros. (PROSCÊNCIO, 2008). in El baile en la Educación Física escolar: la perspectiva de los profesores. Fonte: http://www.efdeportes.com/efd146/a-danca-na-educacao-fisica-escolar.htm. (2008). Somente a nivel complementar, sugerimos o interesse pelo conhecimento do aspecto histórico, tema que pode ser estudado com aprofundamento por anos e anos, pois atualmente podemos contar com cursos superiores específicos para as ARTES! No entanto, buscamos um resumo bem simples que trata a dança como uma das expressões mais antigas da humanidade, enquanto instrumento de afirmação dos sentimentos e experiências subjetivas do homem. Segundo o site http://brgeocities.com/quemdancaemaisfeliz, em uma publicação, o desenvolvimento da sensibilidade artística determinou a configuração da dança como manifestação estética. No antigo Egito, 20 séculos antes da era cristã, já se realizava as chamadas danças astroteológicas em homenagem ao Deus Osíris. O caráter religioso foi comum às danças clássicas dos povos asiáticos. Na Grécia Clássica, a dança era frequentemente vinculada os jogos, em especial aos olímpicos. Com o renascimento, a dança teatral, virtualmente extinta em séculos anteriores, reapareceu com força nos cenários cortesãos e palacianos. No século XIX apareceram a Contradança (que se transformou na quadrilha), a Valsa, a Polca, a Mazurca, o Scottish, o Pas-de-quatre, etc. No século passado surgiu o Boston, só destronado pelas danças exóticas (Cake-Walk, Maxine, One Step, Fox-Trot, e Tango). A divulgação da dança se deu também fora do espetáculo, principalmente nas tradições populares. (Vide em BRASIL ESCOLA: (http://meuartigo.brasilescola.com/artes/historia-danca.htm ). HISTÓRIA DA DANÇA. Ana Lúcia Oliveira do Nascimento.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
PREPARANDO PARA A ESCRITA
"PREPARANDO PARA A ESCRITA" é um tema do período de prontidão, permeado por tantas oportunidades pedagógicas de grande interesse ao professor e educador, pois a rotina educacional na instituição infantil além de revelar preocupações com o "cuidar" das crianças, também se reveste da responsabilidade do ensino. Por estarmos sob a ótica de um assunto tão específico: "PREPARANDO PARA A ESCRITA", a orientação pedagógica é aproveitar ao máximo a criatividade, as brincadeiras, e principalmente explorar a coordenação motora! Lembra da técnica do "alinhavo"? Então, esta atividade desenvolve desde a possibilidade de aprender a amarrar os cadarços e aporta na habilidade de coordenação motora fina: o "pinçar da escrita". Vários artigos e trabalhos de pesquisas acadêmicas contemplam com muita propriedade que o desenvolvimento motor na fase inicial da infância é preparatório ao ato de segurar o lápis adequadamente, adquirir a firmeza e a habilidade necessárias ao traçado das letras para escrever. Esta fase pela qual nos debruçamos em atenção: a infância, é o momento mais precioso em que temos a chance para "semearmos" as condições predisponentes aos atributos da aprendizagem da leitura e da escrita. Escrever bem e com clareza, é reflexo de um bom caminho percorrido lá no passado, quando fomos estimulados primeiramente através da coordenação motora grossa, para gradativamente iniciarmos o domínio até mesmo dos menores gestos, chegando ao movimento de "pinça" e adentrando no que denominamos: coordenação motora fina. Vejamos com muita atenção estes dois tipos de coordenação motora, pois serão sempre os principais eixos no contexto da estimulação infantil para o desenvolvimento físico e gráfico. Uma vez alcançada a habilidade da coordenação motora, evidenciamos o crescimento da criança como um todo. Quando a criança atinge o almejado aspecto postural, o equilíbrio corporal e é capaz de locomover-se com segurança, na verdade já está dando os primeiros passos rumo à sua independência no caminho de tantas novidades. Como já esclarecemos, assim como é gradual o crescimento humano, paralelamente é gradual a formação de conceitos globais no processo da educação. De acordo com LUCIENE R0CHAEL, a estrutura da Educação Psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem da criança. O desenvolvimento evolui do geral para o específico; quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, o fundo do problema, em grande parte, está no nível das bases do desenvolvimento psicomotor. A autora apresenta este enfoque no seu artigo: "A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM", cuja leitura pode ser aprimorada em seu site datado de 2008, no seguinte endereço virtual: http://consulpsicoped.blogspot.com.br/p/psicomotricidade.html *** A Autora ainda lembra que durante o processo de aprendizagem, os elementos básicos da psicomotricidade são utilizados com frequência. O desenvolvimento do Esquema Corporal, Lateralidade, Estruturação Espacial, Orientação Temporal e Pré-Escrita são fundamentais na aprendizagem; um problema em um destes elementos irá prejudicar uma boa aprendizagem. O ato antecipa a palavra, e a fala é uma importante ferramenta psicológica organizadora. Através da fala, a criança integra os fatos culturais ao desenvolvimento pessoal. Quando, então, ocorrem falhas no desenvolvimento motor poderá também ocorrer falhas na aquisição da linguagem verbal e escrita. Muito bem trabalhado o texto da Autora, completamos o conhecimento com ensinamentos até mesmo no plano da fundamentação neurológica que trata de explicar a correspondência das atividades de coordenação com a habilidade da escrita. Então transcrevemos: (...) "A educação psicomotora ajuda a criança a adquirir o estágio de perfeição motora até o final da infância (7-11 anos), nos seus aspectos neurológicos de maturação, nos planos rítmico e espacial, no plano da palavra e no plano corporal." Cabe principalmente a cada profissional estar disposto à muitas leituras de caráter exploratório que ajudam neste avançar das técnicas que nos levam ao mundo da formação infantil. Nesta linha, queremos despertar a conscientização sobre a importância da coordenação motora com relação à grafia. Contudo, a coordenação de modo geral, permite a normal integração da criança no meio pessoal, familiar, social e educacional. Um transtorno na habilidade motora traz consequências para a estruturação e organização das AVDs (Atividades da vida diária), e à este nosso argumento, somanos o conceito escrito por LUCIENE ROCHAEL,também escrito de modo agradabilíssimo sobre: TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇAO (TDC). No decorrer do texto, a Autora apresenta um relevante conceito: Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação: é a dificuldade para coordenar os movimentos, e resulta na incapacidade da criança para desempenhar as atividades diárias. Manifestações: Algumas crianças parecem ser mais desajeitadas ou estabanadas que as outras. Elas ficam tristes por não conseguirem acompanhar os colegas nas brincadeiras motoras e, muitas vezes, são alvo de comentários de professores e colegas, devido à letra feia, cadernos bagunçados, cabelo mal penteado e roupas em desalinho. Como podemos observar, ao educador cabe muita sensibilidade para perceber qualquer sinal no corpo ou expressão corporal da criança, bem como em seus gestos e domínio muscular, que sejam indicativos de "fragilidade". Ao menor sinal de insatisfação quanto ao desenvolvimento global, cabe a tarefa deliciosa da estimulação infantil! A boa estimulação resulta em respostas significativas para a amplitude das ações infantis, até que se consiga chegar ao processo da escrita: diríamos, a habilidade mais difícil da coordenação para a criança. Muito mais do que repassar conceitos, a nossa proposta é avivar a leitura acerca da educação infantil e seus vértices na aprendizagem. Estamos sempre em pleno movimento comemorando com outros profissionais, cada nova integração que surge para reforçar os padrões de melhor conduzir as nossas crianças! Ao observarmos as novidades aqui ou ali, vamos abstraindo ideias semelhantes ou procedimentos diferenciados, mas sempre lucramos com as novas experiências. A criança é assim também, porém o foco da 1ª infância circunda mesmo ao redor da propulsão motriz/motora, pela qual, dinamicamente o movimento conduz um pequenino até a sua conquista prazerosa para ler e escrever. Atualmente a tecnologia colabora grandiosamente com a questão das interfaces bibliográficas, por onde coletamos informações, lançamos comparativos e podemos usufruir de infinitas atividades, principalmente dispostas na disciplia de artes, desenhos para colorir, cobrir pontilhados, que são considerados meios repetitivos que auxiliam o período de prontidão que é tão indispensável ao domínio motor para a escrita perfeita. Já que falamos em sites e internet, cabe uma excelente indicação para a complementação de leitura! Seria bom conceder um tempo suficiente para olhar cada cantinho do site: "EDUCANDO OS BAIXINHOS, UM ESPAÇO CRIADO PARA QUEM AMA A EDUCAÇÃO", cuja fonte é: http://joaopharaoh.blogspot.com.br/2011/04/corrigir-ou-aceitar-o-erro-no-processo.html, lá estivemos como o "tatuzinho mascote da página", "cavocando um pouco mais de saber" principalmente com relação ao nosso tema principal: "PREPARANDO PARA A ESCRITA", e eis que trazemos aqui um fragmento do artigo "CORRIGIR OU ACEITAR - O ERRO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO", que dispõe: "No processo de aprendizagem da leitura e da escrita, a criança defronta-se com um mundo cheio de atrações (letras, palavras, frases, textos) e se engajará neste mundo muito mais facilmente se puder participar integralmente dele e se o processo for transformado num grande ato lúdico (participativo, inteligente, prazeroso), em oposição ao ato técnico (estático, repetitivo, mecânico) muito próprio das escolas. Portanto, podemos perceber a necessidade de se relacionar o processo de alfabetização com o lúdico, na forma de jogos e brincadeiras, que despertam o interesse e arrebatam a atenção das crianças, tornando este processo recheado de significado. Contudo, não podemos esquecer que é da imitação e da repetição que nascem as primeiras construções infantis. Nesta orla, primordial é estabeler um trabalho educativo recheado de bom senso! O nosso aluno não deve ser castigado com infinitas cópias mecânicas. Este procedimento jamais será aceitável em qualquer fase da vida do ser humano, pelo entendimento de não trazer benefícios produtivos. Porém, de quantas atividades lindas e chamativas podemos nos aproveitar para a elaboração de um bom planejamento pedagógico para os pequeninos que estão "engatinhando para escrita". Livros didáticos e cartilhas são os melhores exemplos da "mecanização" para o treino da alfabetização. Quem não recorda de cobrir os pontinhos daquele sapinho até a lagoa! Ou daquela atividade de cobrir tracejados levando a galinha até os seus ovos no ninho? Pois bem: é esta mecanicidade tão gostosa que impulsiona o grafismo! É essa condição de domínio do lápis sobre uma linha, por exemplo, o que irá determinar o benefício do treino gráfico para a aquisição da escrita. Finalmente, coloquemos as vogais estilizadas em tamanho grande em folhas de sulfite, e apliquemos tinta colorida na ponta do dedinho da criança para que ela percorra corretamente o contorno de cada letra. Após este treino, a expessura do material de contorno vai aos poucos diminuindo, ou seja: depois de cobrir as vogais com tinta, o próximo objeto poderia ser com o gizão de cera (grosso); depois, giz normal; canetão; giz de cera fino; canetinha hidrocor; até chegar no lápis preto ponta média. PREPARANDO PARA A ESCRITA, é um assunto que combina também com cada um dos sentidos proprioceptivos, ao passo que após adquirida a qualidade gráfica, cada composição despontará sob os auspícios da sensibilidade individualmente adquirida. A naturalidade com que os exercícios preparatórios são realizados, a forma lúdica para desenvolver os treinos reconhecidamente mecânicos, são diferenciais entre um e outro profissional. Somamos ao supracitado conceito que: "a criatividade do professor e o seu amor pela didática na formação infantil podem criar os mais diversificados meios e fazer de cada um dos treinos mecanizados ou exercícios para o amadurecimento no período de prontidão, um momento de descontração. Concluindo mais esta abordagem em parceria com o bem estar infantil, de modo que aprender brincando conduz mais fácil e rapidamente ao saber concreto! REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO: CURTSS, Sandra. A Alegria do Movimento na Pré-escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988. GUILHERME, Jean Jacques. Educação e Reeducação Psicomotoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983. LASSUS, Elisabeth. Psicomotricidade – Retorno às Origens. Rio de Janeiro: Panamed, 1984. LEBOUCH, Jean. Educação Psicomotora: Psicocinética na Idade Escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987. LEBOUCH, Jean. O Desenvolvimento Psicomotor: do Nascimento aos 6 anos. Porto Alegre: Artes Médicas. MEUER, A. de. Psicomotricidade: Educação e Reeducação: níveis maternal e infantil. A. de Meuer e L. Staes. Tradutoras Ana Maria Izique Galuban e Setsuko Ono. São Paulo: Manoel, 1989. *** MAGALHÃES, L. C. et al. Avaliação da coordenação e destreza motora – ACOORDEM: etapas de criação e perspectivas de validação. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v.5, n.1, p. 17-25 2004. MISSIUNA, C. Crianças com Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação: em casa e na sala de aula. Trad. Lívia Magalhães. CanChild, Centre for Childhood Disability Research. Internet, disponível em: http://dcd.canchild.ca/en/EducationalMaterials/resources/DCDportuguese.pdf Fonte de Pesquisa: http://www.eef.ufmg.br/neiddi/tdc.htm
ATIVIDADES DE ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. ENSINAR POR MEIO DE ATIVIDADES DE ROTINA, ATIVIDADE REPETITIVA É = ROTINA
MANUAL DE ROTINA INFANTIL PELOS CUIDADOS DE UM EDUCADOR: As atividades de rotina podem passar desapercebidas por muitas pessoas. Porém, para o professor, a rotina presta grande serventia no ofício de ensinar os pequeninos! Devido a necessidade laboral dos pais para conseguirem equilibrar todas as despesas do lar, sabemos que a nossa realidade está focada na inclusão o quanto mais cedo das crianças nas creches e instituições de ensino. Como conquistar a atenção das crianças pequenas dentro de um trabalho pedagógico através da rotina? Bem, de acordo com uma valiosa pesquisa entitulada "A ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL NA VISÃO DAS CRIANÇAS: UM ESTUDO SOBRE ROTINAS", que muito contribuiu para novos olhares no patamar educacional sobre a rotina, podemos citar o estudo de SILVANA MEDEIROS e LOURDES FRISON*****(ofertado para melhor leitura e aprofundamento na fonte: http://www.ufpel.edu.br/cic/2009/cd/pdf/CH/CH_01261.pdf) No artigo destacamos alguns referenciais, como por exemplo: BARBOSA (2006), que diz que: "alguns dicionários de pesquisa e ensino, como o escrito por CAMPAGNE (s.d pág.545 que traz que: "ROTINA É UM PROCESSO ATÉ CERTO PONTO MECÂNICO PARA FAZER OU ENSINAR ALGUMA COISA" (...) "ROTINA É UMA PRÁTICA TRANSMITIDA E TORNADA HABITUAL". Contudo, analisamos que a rotina é a atividade que se repete, portanto repetitiva. E é aqui que alguns pontos de vista precisam visualizar que a mecanicidade é aliada ao bem formar infantil. Imaginem que desta "atividade determinada" (a rotina, atividade que se repete)por exemplo, em horário certo, irá causar familiaridade para a criança que desperta a compreensão para reconhecer a hora de fazer uma atividade, após um lanche, após seu soninho, daí banheiro, depois as brincadeiras no parque e horário de sair. O supracitado exemplo é clássico! VEJAMOS: Mesmo que o educador precise alterar o horário das atividades como por exemplo: "o brincar no parque" com " fazer uma atividade em folha de sulfite", estes são como pontos móveis dentro do planejamento. A rotina repetitiva fica estabelecida quanto aos imutáveis horários de início da aula, lanche, banheiro e saída. Obviamente há o respeito da não delimitação para as necessidades fisiológicas, por dependência da porção orgânica individual. Mas o momento da ida aos sanitários integra o cronograma perto das refeições ou do recreio e com os demais elementos fixos do planejamento diário, e esses não se alteram e geram a segurança habitual o que corrobora com um cotidiano no limiar de confiabilidade e conforto para a criança. Com isso, surge em sua concepção interior, a certeza de que durante a sua jornada na escola, rotineiramente existe o horário certo para chegar, comer, higienizar, brincar e retornar para casa. Tão notório é este escalonamento, que a rotina torna-se a noção de representação diária na menorzinha idade, favorecendo desde o trabalho auxiliar na educação de esfíncteres e indubitavelmente refletindo-se eficaz na organização propiciada com harmonia durante o desenvolvimento de cada dia. Outro exemplo rotineiro, chega unindo a participação familiar, quando os familiares questionam e a criança responde de pronto: - VOCÊ FOI PARA A ESCOLA HOJE?; - VOCÊ LANCHOU? (comeu todo seu lanche?); - VOCÊ BRINCOU?;*** À estas situações percebemos como rotinas necessariamente repetitivas e elas integram a base letiva principalmente na educação infantil. Por outro lado, ao questionarmos: - "QUAL ATIVIDADE VOCÊ FEZ HOJE"? A resposta virá livremente, o que denominamos de ponto móvel na escala diária, visto que inúmeras atividades poderão compor o quadro dirigido. Por exemplo: segundas,quartas e sextas temos aula de artes; terças e quintas: ballet e judô. Estas são as rotinas semanais. Agora, qual o conteúdo explorado em cada uma dessas rotinas é a essência da aprendizagem. O conteúdo sempre variado, completa, enriquece e aperfeiçoa o trabalho do educador. Ainda, paralelamente, apontamos o método costumeiro de alguns professores com a utilização de painéis para trabalhar o calendário diário (dia, mês e ano), noções climáticas (o tempo está como? tem sol? tem chuva? está nublado?). Ou seja, são rotinas também repetitivas, pois sugerem um acompanhamento diário das representações de localização e reconhecimento de tempo e espaço, permeando o início da repercussão temática. A atividade pode repeir de sgunda a sexta, o que não significa que as respostas apresentadas ou seja, que o conteúdo será o mesmo, pois nem todos os dias serão iguais. Um dia poderá ter sol, outro chuva, mas se houver dias seguidos de sol ou chuva, todos observarão como fatos normais da rotina da vida, a qual é inconstante, uma surpresa, um mistério maravilhoso. E quando o educador consegue atingir algo tão especial, alegra-se por perceber que realmente está refinando momentos, ensinando para a vida. Para BERTOLINI (apud BARBOSA 2006, pág.44), denominam-se "routine" as práticas realizadas que fazem parte necessária e imprescindível do trabalho de cuidado das crianças, como higiene, a alimentação e o sono. Em análise, dispomos a historicidade do estudo, justificado pelo questionamento de um aluno que queria saber "porque as coisas tem que ser sempre iguais". Segundo o investigador do citado artigo, a inquietação também acabou pousando sobre si, e desenvolveu-se então o texto, cuja finalização pressupõe que: "a escola trata de estabelecer horários para as diferentes ações, mas nem sempre essa organização favorece o trabalho pedagógico e as necessidades dos alunos". O nosso entendimento não tenciona desmerecer o estudo descrito, porém ampliamos sobremaneira o alcance da resposta a qual poderia ensinar que de fato, nem tudo é igual ou repetitivo, e certas repetições auxiliam a formação na idade inicial de aprendizagem onde a atenção e a organização são requisitos para o surgimento e estabelecimento de elos entre o ser, estar, agir, construir, aprender e assimilar. Finalizamos este pensamento com o enfoque educativo, demonstrando claramente que a rotina é a atividade repetitiva capaz de despertar a assimilação de um aprendizado. Por conseguinte, trabalhar sabiamente com as atividades de rotina é um instrumento de grande potencial na fixação cognitiva do aprendizado infantil (Claudia Ivanike). A ideia de construirmos um "manual de rotina infantil pelos cuidados de um educador", surgiu pela leitura de um artigo de levantamento bibliográfico responsável por traçar artigos e obras sobre o tema da educação no período de 0 a 6 anos. Fato que converge a minuciosamente transcrevemos um importante trecho da pesquisa disposta na fonte: http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt02/t021.pdf, elaborada por Alessandra Arce, cujo título contempla: "AS PESQUISAS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: RE-CONSTRUINDO A HISTÓRIA DO ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS PEQUENAS NO BRASIL". De tal modo que acondicionado no corpo do texto original, estatui-se que as práticas educacionais na educação de crianças menores de 06 anos encontram-se inexplorados ou superficialmente re-visitados, tais como: Claparède, Dewey, Paper-Carpantier, Pauline Kergomard, Comenius entre outros. A existência de somente um trabalho dedicado ao estudo de educadores/as brasileiras/(levantamento datado do ano de 2003)os que se dedicaram à consolidação da educação de crianças menores de 06 no Brasil, apontando para uma lacuna profunda na difusão do pensamento educacional destinado a essa faixa-etária. A história dos conteúdos de ensino aparece apenas nos estudos sobre rotinas de trabalho na educação infantil, havendo assim uma carência no estudo dos manuais produzidos para serem utilizados com as crianças, bem como os produzidos para a formação de professores. Concluindo no sentido de que a rotina na educação infantil das atividades repetidas de todos os dias, precisam ocorrer de modo que entre uma e outra dessas circunstâncias diárias que não se tem como mudar ou deixar de fazer, haja um espaço para muitas e variadas formas extremamente criativas para introduzir, desenvolver ou dar continuidade ao aprendizado. Assim, o conceito do que é rotina diária não deve ser confundido com o conceito de aprendizagem. Pela repetição, a rotina ensina. Pela criatividade, o ensino gradativamente derruba os parâmetros da repetição dentro da rotina. Esta reflexão é importantíssima pois objetiva formar uma base de apoio para o profissional educador, cuja responsabilidade de inserir a criança no desenvolvimento comum, dispõe de regras e limites que são utilizados sem que firam o jeito livre e a naturalidade da criança. Saber estabelecer esta diferença é muito importante na arte de ensinar. (Claudia Ivanike).
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
ÓPERA INFANTIL "A VOVOZINHA"_22 e 23 de setembro_no espaço cultutal: CAPELA SANTA MARIA
Após um século adormecida, a ópera infantil “A Vovozinha”, de Emiliano Perneta – considerado o maior poeta paranaense –, ganhará os palcos de Curitiba neste mês de setembro. Essa é a primeira vez que a peça, genuinamente paranaense, será montada integralmente desde sua concepção, em 1909. As apresentações acontecem neste sábado e domingo (22 e 23), na Capela Santa Maria – Espaço Cultural. As partituras originais, ainda a lápis, e o texto foram reagrupados pelo pesquisador Gehad Ismail Hajar em um estudo que levou sete anos de apuração e restauração. Isso porque texto e partituras nunca foram impressos e partes estavam perdidas. “Esta é seguramente uma peça inédita e histórica, com o diferencial de ter sido composta no início do século XX para crianças”, avaliou Hajar. De acordo com o pesquisador, dificilmente se produziam escritos destinados ao público infantil naquela época, tampouco no que tange à ópera. “Nada mais oportuno do que oferecer hoje, aos nossos pequenos, uma obra tão original, que lega a Curitiba o desconhecido título de “berço da literatura infantil do Brasil”, reforçou Hajar. Em cena – Com direção de Denise Sartori e regência do consagrado maestro Jaime Zenamon, 15 cantores líricos dividem a cena em um espetáculo leve e ao mesmo tempo criativo. A opereta contará com adereços e figurinos assinados por Gustavo Krelling, que traz o contraste de tecidos, cores e brilhos para o palco sem perder a poética infantil. Do lixo ao luxo, Krelling ainda resgata sacolas plásticas para a composição artística empregada na confecção das roupas moldadas para os atores. Esta inédita montagem, com produção de Hajar, Beth Capponi e equipe, conta com incentivo do Fundo Municipal de Cultura. Toda produção pode ser acompanhada pelo site da peça (www.avovozinha.com). História – Curitiba do início do século XX era uma pequena e pacata cidadela com ares gregos. Aflorava o sentimento da estética literária simbolista. Neste contexto, Emiliano Perneta, o príncipe dos poetas paranaenses, embrenha-se na pioneira iniciativa de escrever uma peça infantil, com amenas críticas à sociedade da época. Antecessor de Monteiro Lobato e de Walt Disney, Perneta dedicou-se à peça “Vovozinha” em 1909, fazendo de Curitiba o berço da literatura infantil do Brasil. Em 1917 a peça foi musicada por Benedito Nicolau dos Santos e a opereta estava completa. Algumas audições com partes da peça chegaram a ser realizadas em Paranaguá, Curitiba e Ponta Grossa. Mas nunca montada integralmente. ****** Serviço Ópera infantil “A Vovozinha” Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (R. Conselheiro Laurindo, 273 - Centro) Datas e horários: 21 de setembro (sexta-feira), às 15h – ensaio aberto, com entrada gratuita; 22 e 23 de setembro, sábado às 20h e domingo às 19h, com ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada) FONTE: http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/producao-curitibana-resgata-opera-infantil-inedita/27716
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
12 de setembro é dia de FESTEJAR o aniversário do nosso EDITOR!
Neste 12 de setembro de 2012, aqui deste espaço virtual, lançamos verdadeiros votos de todas as virtudes para comemorarmos o aniversário de "GILBERTO DA SILVA"!O Editor da Revista Partes, Sociólogo, Grande Colaborador e sempre responsável pelo incentivo da pedagogia e da literatura infantil! FELIZ ANIVERSÁRIO, GILBERTO! Por tanto auxiliar os nossos pequenos livros, hoje retribuímos com fé, orando a DEUS, no Santo nome de JESUS CRISTO, para que o guarde no livro mais importante: O LIVRO SAGRADO DA VIDA!PARABÉNS!!!!!!!
terça-feira, 4 de setembro de 2012
COMUNICADO
Estamos com problemas temporários no site da revista (www.partes.com.br). O servidor de hospedagem já recuperou os arquivos até 2011. Persiste a ausência os arquivos de 2012. Esperamos que o problema seja sanado o mais rápido possível. Contamos com a compreensão dos leitores e colaboradores da Partes.
Redação
Redação
ELEUCO em MIGUEL DE CERVANTES!
Quando já está escrito, já está! _________ Temos mesmo que agradecer a DEUS, pois participar de atividades que se entrelaçam com as expressões de um povo, é por demais significante! Em determinada ocasião, sem preocupações reflexivas, sem cobranças, também sem esperar, ocorreu em mente, e tão somente assim - pelo ensinamento de um notável mestre, um nome: ELEUCO. Na manhã seguinte, aquele sentimento tão humano: "a curiosodade", moveu o nosso tempo para uma pesquisa tão rica, tão valiosa! Sem premeditações, mesmo sem tempo, lá estivemos maravilhadamente mergulhando na fluência castelhana (por nós ainda meio lenta, oh que falha para uma estreita afinidade com as mais sensíveis obras;PERDÃO!). Mesmo assim, nos infiltramos nas linhas do LIBRO I, (Primer Libro de La Galatea). Eleuco também já estava na narrativa pela qual passamos a redirecionar tempo e atenção na expectativa de entendimento maior sobre toda esta situação literária. Dado o enredo deste "Libro I", cabe explicar ao leitor, que a fluidez do texto se desenvolve em aspecto de considerável prosa, despertando todos os sentidos de quem é parceiro de tantas obras literárias, pela graciosidade com que dentre os diálogos surgem expressões recitadas, cantadas, entoando o tema central: o amor, ou melhor: "a defesa do amor pelo pastorio, contrapondo-se à visão de LENIO, o qual, neste primeiro momento, se acha a frente de todos, seguindo desacreditado neste sentimento. Como ele diz: "que faz noite até mesmo o dia." Para todos que desejam completar a leitura, recomendamos: http://es.wikisource.org/wiki/Primer_Libro_de_La_Galatea ***Registramos hoje uma homenagem ao Ilustre MIGUEL DE CERVANTES: http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_de_Cervantes ***Miguel de Cervantes Saavedra (Alcalá de Henares, 29 de setembro de 1547 — Madrid, 22 de abril de 1616) foi romancista, dramaturgo e poeta castelhano.A sua obra-prima, Dom Quixote, muitas vezes considerado o primeiro romance moderno, é um clássico da literatura ocidental e é regularmente considerado um dos melhores romances já escritos. Seu trabalho é considerado entre os mais importantes em toda a literatura. A sua influência sobre a língua castelhana tem sido tão grande que o castelhano é frequentemente chamado de La lengua de Cervantes (A língua de Cervantes). *
Assinar:
Postagens (Atom)
“Fizemos história pelas crianças no G20”, diz adolescente em evento inédito da Save The Children e Plan International Brasil
Ynara, 17, foi uma das adolescentes que entregou uma carta de 50 mil crianças a líderes do G20. Painel contou com a presença ministros e a...
-
Pequena Resenha Crítica NOITE DOS PEREGRINOS “Se eu pudesse eu abrir um buraco/ Metia os pés dentro, criava raiz/ Virava coqueiro, trepava e...
-
Carregando Tabela do Brasileirão Central Brasileirão , hospedado por KingHost Hospedagem de sites ...